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16.12.09


Nasceu um quase irmão deste espaço. Fel - Amargando Felicidade agora também é livro. Só que incluindo poesias, textos inéditos e novas ilustrações. Confira!

30.4.09

A questão é o xodó que tenho com esse espaço. Fico sempre com vontade de manter um ritmo de postagem condizente. Eis que chega a Roda Vida...

31.3.09

16.2.09

GRITO DE CARNAVAL ESTILO ZONA NORTE

Numa quinta-feira à tarde, uma ida ao dentista pode virar um baile de carnaval. Pelo menos ali na Praça Saens Peña, onde toda semana um grupo animado de senhoras se reúne na galeria (ou shopping, como preferem os lojistas) sobre a qual se ergue a torre de salas comerciais onde atendem seus doutores favoritos. O local tem tradição com o público maduro. As lojas por lá, em sua maioria, exibem vitrines com moda para mulheres que já são avós e vestem a camisa da idade. Há também estabelecimentos que oferecem brinquedos para os diletos netinhos e lanchonetes com guloseimas e pratos pecaminosos cujos nomes e números de calorias lanchonetes e restaurantes modernos não ousam produzir. Pois eis que as vetustas damas nesses encontros vespertinos soltam a franga ao som de marchinhas de carnaval e todo tipo de clássico pop, de “Cabecinha no Ombro” a Bee Gees. O importante é balançar o esqueleto. Como sempre nesse tipo de evento, os homens são esmagada minoria, portanto, qualquer exemplar, qualquer mesmo, é cobiçadíssimo e faz um tremendo sucesso.

Também foi logo ali, num bairro contíguo, que fui conferir o bloco do Bar do Adão. Ao contrário da muvuca dos co-irmãos da Zona Sul, o bloco Vai Tomar no Grajaú desfila com um número saudáveis de seguidores e componentes, deixando espaço para todo mundo brincar à vontade. Como todo mundo é dali mesmo, há o cuidado em procurar a lata de lixo mais próxima e não sujar a rua e se você colocar o bilau pra fora pra marcar território como fazem os cachorros, a vizinha faladeira que conhece você desde que nasceu vai puxar sua orelha. Tudo super família. Ah, sim, gente bonita também.

À distância de uma caminhada, pra quem tem disposição, fica o Clube Renascença, onde Mart’nália fomenta a revitalização do Bloco Kizomba. Vários representantes da família Ferreira (descendentes de Martinho da Vila) e amigos fazem a festa. Primeiro, pagode de mesa com o grupo DNA do Samba, só com filhos e netos de figuras como Noca da Portela, Silas de Oliveira, Martinho da Vila... Canjas de Agrião, Ana Costa, Marquinho Satã e Analimar. Depois o desfile-ensaio do bloco pelo terreiro do clube. Programinha família também. Só que outro tipo de família, outra multidão, outro astral, mas tão bom quanto o bloco anterior. Os desfiles à vera do Kizomba: 27/02 na Praça do Jockey, na Gávea e 1º/03 na Praça Sete (Praça Barão Drummond) em Vila Isabel.

Acabou? Que nada! Saideira no Petisco da Vila. Evoé!

11.2.09

Se com o Bob McFerrin era bom, com a Mart'nália meu hino, "Don't Worry Be Happy", música de abertura da novela das sete, ficou ainda melhor. Esta foi a trilha sonora perfeita para as férias que já deixam saudades. Digo férias, mas, na verdade, foi um afastamento da rotina, já que acabei fazendo o que não estava muito nos planos: trabalhar. Pois é, moçada. Enquanto neguinho reclama da crise, vendo lenço de papel para os chorões.

Aproveitei os dias ao sol, ao mormaço ou resguardada da chuva (como choveu em janeiro!) para ler muito. Jornal em papel de cabo a rabo diariamente é um luxo. Revistas das mais variadas linhas, daquelas recém-lançadas nas bancas àqueles artigos interessantíssimos de que não consegui dar conta durante a correria rotineira. Também afrouxei os nódulos de tensão com livros e mais livros do Veríssimo (o filho), me decepcionei com o livro do cineasta David Linch, "Em Águas Profundas" , que eu havia entendido ser sobre meditação, mas, embora fale do assunto, é mesmo uma auto-biografia fraquinha. Entretanto, o livro que mais amei na temporada e ainda não terminei de ler, é "Comer, Rezar, Amar" , da Elizabeth Gilbert. Ele está me impulsionando para alguns daqueles planos que a gente sempre adia. Eu já andava namorando umas idéias e elas estão se tornando mais palpáveis e prováveis de se tornarem reais no curto prazo. Aliás, minha mente ariana anda à toda, e agora refrescada, borbulha com novos projetos ou maneiras de viabilizar os antigos. O desfio, como sempre, é ser mais do que alguém de iniciativa para me tornar alguém de acabativa. (Nunca é demais reler o artigo do Kanitz em )

Outra obra que me tocou bastante na temporada foi "Benjamin Button", do David Fincher. Independente de ser o campeão de indicações para o Oscar, o filme me pegou forte porque aborda lindamente questões que estão na minha ordem do dia. Bom, talvez o filme fale mesmo de questões que interessam a quem é humano e ponto. Uma lindeza de fita. Mas nem só de questões metafísicas vive uma pessoa em férias, então valeu desopilar o fígado com "E Se Fosse Você 2" e "Sim Senhor" .

Além disso, ouvi muita música boa. Estou apaixonada pelo novo disco do Moacyr Luz, "Batucando", papa finíssima. Já falei para vocês do cantor Rubi?

De leve, teve até badalo. Foi o lançamento do luxuoso e bilíngue livro "Bastidores do Municipal" , do fotógrafo Bruno Veiga.

Já de volta ao lar doce lar, ainda da cor do pecado, estou produtiva quase que no nível normal. Contudo acho que a locomotiva só chega a pleno vapor -- assim reza a tradição -- depois das celebrações momescas. Evoé!
Este é o clip oficial do show de gravação do CD da querida Adryana BB, que será lançado após o carnaval.
Esta é a música de trabalho: SAUDADE (Adryana BB e Gilvandro Filho).

10.2.09

Só para não dizer que faço promessas vãs. Mas ainda é um ensaio. E bem pequeno.