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1.3.12


Tá na rua!

Saiu o novo livro com crônicas minhas, o CRONICIDADES.
Já à venda em versão impressa ou e-book.

"A InCult Produções Culturais promoveu, entre os meses de julho e agosto de 2011, o projeto Escritores Independentes. Nele, 50 pessoas foram selecionadas e escreveram juntas o livro de crônicas Cronicidades.

O objetivo principal do projeto é promover autores e escritores de crônicas desconhecidos do grande público através da publicação de um livro com textos inéditos."

29.2.12

Que coisa boa é a chegada de mais um livro com textos meus!

Os textos abaixo, são, respectivamente a dedicatória e a orelha do "Cronicidades" que daqui a menos de 1 dia estará prontinho, prontinho! Vai aí só um aperitivo, para dar água na boca...

"Sabe, sonho? Sonho no sentido de estado de espírito, onde conseguimos ir a lugares inusitados, desconhecidos e ao mesmo tempo conhecer e nos relacionar com pessoas que nunca vimos? Sabe, sonho? Sonho no sentido de almejar ser ou possuir algo, concretizar e vivenciar experiências, situações? Sabe, sonho? È como podemos definir o nosso “Cronicidades”. O projeto é o sonho, não de uma, mais de muitas pessoas envolvidas no processo: da Incult, representada pelos sonhadores, Nathália Lima, Jorge Nunes Chagas e Tatiana Garritano; do Clube de Autores; dos 50 escritores desse livro, dos outros milhares de escritores que enviaram seus textos; dos amigos que acreditaram e estimularam nossas imaginações; dos profissionais de comunicação, como nosso querido Márcio Ricardo que criou a linda logomarca da produtora online; e enfim, de todos aqueles que acreditam que podemos, sim, escrever a nossa cultura de uma forma mais bonita.

Crônicas, cidades..., não imaginaríamos outro nome para nossa antologia, além de “Cronicidades”. Afinal, são 100 crônicas, de 50 autores, de diversas cidades, de todo o Brasil. Escritores, contadores de histórias, homens, mulheres, brasileiros, gente do bem. O projeto “Escritores Independentes” nasceu. Em sua primeira edição, ganhou força, ganhou respeito, ganhou adesão, ganhou o Brasil, quiçá o mundo. Agora, ganha forma e te permite viajar por histórias que te farão sentir o prazer de sonhar com um bom livro!!"

“Toda pessoa normal tinha que ter um fã.”

(Ivete Sangalo, no “Altas Horas”, após receber a ajuda de um fã para lembrar o nome de um dos seus CDs, citada na Revista da TV d’O Globo em 26/02/2012.)

Olha, fã eu não sei, mas devia ser um dos itens listados na Declaração dos Direitos Humanos alguma coisa como:

Toda pessoa humana tem o direito inalienável de ter orbitando por sua vida e orbitar a vida de amigos que:

  1. Perguntem: “Mas, e você, como está se sentindo no meio disso tudo?” ou “Você já parou pra pensar o que isso que dizer, né?”
  2. Deem, com toda doçura, feedbacks desconcertantes, que deixam você pensando por dias, ao falar de coisas que observam a seu respeito, boas ou nem tanto, e que outras pessoas também podem estar vendo ou não, mas simplesmente não tem a lindeza de dizer.
  3. Alegram e emocionam a gente simplesmente sendo como são.
  4. Sempre sabem qual é a boa, contam pra você e têm um talento agregador enorme, sustentado em muito carisma e boa-gentice.
  5. Estejam presentes em casamentos, batizados, formaturas, premiações, visitem no hospital, vão ao seu velório e nos lançamentos dos seus livros.
  6. Choram e riem, mas nunca deixam de tentar/amar/levantar/cair/criar de novo.

27.2.12

Equilíbrio

Depois que ouvi aquele samba ontem, não consegui mais tirá-lo da cabeça. Ele toca no meu desktop nesta segunda-feira em que as pessoas estão se desejando feliz ano novo, numa referência ao final do Carnaval, segundo diz a lenda, a época em que o ano realmente começa no Brasil.

É sempre uma piada divertida, mas adquire tons irônicos para quem, como eu anda trabalhando muito, não tira férias há tanto tempo, acumula função sobre função sobre função. E ainda assim eu sambo. E sambar é um verbo que se desdobra em outros: encontrar, sorrir, brincar, brindar, abraçar, além de, logicamente, cantar e dançar.

Ontem citei a Regina Casé, ao dizer que a felicidade está no real. Hoje complemento dizendo que a felicidade está no equilíbrio. Sambar depois do trabalho (enquanto o samba não vira o trabalho definitivamente). Sonhar sem perder o chão. Buscar o que se quer desde que não se vá magoar alguém (incluo-me aí). Trabalhar ouvindo aquele samba tocar sem parar, nos fones ou só dentro da cabeça, e ainda assim, não perder a concentração.

Bom dia, boa semana, feliz ano novo!