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8.4.03

Não estou acostumada às coisas dando errado para mim.
Sempre ganho o que desejo com força.
Ou caminhos bons surgem como alternativa para o que não pode, não deve, não quer ser.
Então, no fundo, eu sei que tudo isso é uma enorme seqüência de contratempos.
Mas, ô, já tá de bom tamanho, viu?
Meu computador está louco.
Estou virando uma mulher almodovariana (pré-Fale com Ela).
Minha irmã sugere que eu gaste bastante joelho diante do Ser Supremo. Oferece os joelhos dela também. Agradeço enternecida.
Corro de cartório em cartório, de guichê em guichê. O mal mora por detrás daqueles vidros.
Entro e saio dos buracos do chão chamados estações de metrô. Tento por a leitura em dia.
Olho para o céu. O cinza ameaçador parece adequado ao frio esperado no outono. Ando quadras e mais quadras. Suo muito.
Trabalho. Ofereço oportunidades. Contrato. Fecho parcerias.
Pintura, taco, puxadores, sinteco, tinta, espelhos, bocais, lustres, lustradores...
Assinaturas, contratos, reconhecimento de firma, advogados, burocracia, fiador, Light, CEG...
Dever de casa, caraca atrás da orelha, aparelho para os dentes, reunião de pais e mestres, presente para a amiguinha aniversariante do final de semana...
Depilação, hidratação capilar, podólogo, limpar, esfoliar, tonificar, hidratar e provar (sei lá porque) que, não, ainda não preciso usar tintura principalmente para esconder os brancos...
Instinto Selvagem, O Império dos Sentidos, O Último Tango em Paris, Corpos Ardentes, Carne Trêmula, Garganta Profunda, Rio Babilônia, Nove Semanas e Meia de Amor, Eu Te Amo...
Bagdá, Rio de Janeiro, China...
Meu computador trava enquanto leio as mensagens.
Meu computador está louco.
Estou louca.
O (meu) mundo está louco.