Pesquisar este blog

15.8.03

Ontem fiquei refletindo sobre a mania que os brasileiros têm de reclamar. E pensei mais ainda em outro hábito pior - pelo qual nutro especial implicância - de terminar as frases em que comenta algo que acha negativo com "só mesmo no Brasil".

Pensei muito sobre isso enquanto via as reportagens sobre o apagão noe EUA e no Canadá ontem/hoje. Lembro que quando teve um blecaute aqui no Brasil, há um ano e meio mais ou menos, eu estava de férias em Recife e só fiquei sabendo, comprometida que estava de me manter afastada dos noticiários catastróficos, por causa dos transtornos causados por todo o país, com atraso de vôos, dificuldade de completar ligações telefônicas, etc. Caramba, como eu ouvi por aqueles dias "só mesmo no Brasil". Pois é, só mesmo no Brasil que tem blecaute e ninguém pensa que é um mega atentado terrorista nem a Terceira Guerra Mundial.

Aí hoje achei um recorte (estou arrumando coisinhas por aqui) com uma das listas publicadas na revista Domingo. Là no finzinho da lista estava:

10 - Complexo de vira-lata. Termo de Nelson Rodrigues. O dramaturgo dizia que era assim, com trauma, que o brasileiro se enxergava no mundo.
O show é só no sábado, mas posso afirmar com todo o coração que mais que ontem e menos que amanhã EU DETESTO A XUXA!

Vejo que estou fazendo um bom trabalho como mãe quando percebo que, mesmo sem externar diante dele sentimentos tão pouco nobres, o pimpolho também nutre a mesma antipatia.

Quem manda a loura lambida berrar cacofonias no pobre ouvidinho dele (de todos nós) até de madrugada? E em playback para piorar!

Deixa eu falar de novo? EU ODEIO A XUXA!

14.8.03

Uma vez a Carol contou que na França tinha um esquema de hospedagem em que as pessoas abriam as portas das próprias casas para receber turistas. Logo depois, descobri que aqui no Rio tinha algo parecido. Separei a matéria, mas foi numa daquelas épocas em que eu estava lotada de serviço e só agora reencontrei o recorte de revista.

Trata-se da hospedagem estilo bed and breakfast. Uma família anfitriã abre sua casa para receber turistas, oferecendo quarto com banheiro, café-da-manhã caprichado e recepção calorosa. Fica mais em conta que uma temporada num hotel e permite uma aproximação maior com os moradores e com os costumes da cidade.

Em Santa Teresa já há sessenta opções de quarto em casas confortáveis. A diária varia entre 65 e 200 reais, dependendo do conforto: ar-condicionado, tamanho do quarto, tipo de casa e troca de roupa de cama.

Cada turista é alocado de acordo com seu perfil, porque os organizadores cruzam as fichas dos hóspedes com a dos anfitriões, juntando pessoas com o gosto parecido. Há opções para todos os perfis.

Os responsáveis pelo programa são o designer João Vergara, o engenheiro Leonardo Rangel, o guia de turismo Carlos Cerqueira e a produtora cultural Roberta Alencastro.

Na lista de imóveis tem sobrados históricos, lofts com pé-direito altíssimo, quartos com jardim-de-inverno ou com vista estonteante da cidade.

Mais do que oferecer um novo serviço no ramo de turismo, o objetivo dos organizadores do bed and breakfast de Santa Teresa é incrementar o desenvolvimento do bairro. O grupo tem projetos para promover a melhoria do comércio, dos serviços e das atrações de Santa Teresa.

Segundo o subsecretário municipal de Turismo, Paulo Bastos Cezar, esse projeto atrai um novo tipo de turista, mais jovem e interessado em cultura.

Aqui alguns endereços de B&B's em Santa Teresa

(Resumido e adaptado a partir de matéria publicada na Veja Rio em 16 de abril de 2003)

13.8.03

Apesar do monitor de merda para o qual estou olhando agora (o meu está na UTI), da conexão carroça que insiste em ficar encarnada por aqui, da minha maquininha penélope charmosa no pronto-socorro, as coisas estão fluindo...

E bem.

Daí que ela vai estorricar o olho, mas não me derruba.

10.8.03

O que será que significa um ovo com duas gemas?