Pesquisar este blog

26.9.02

Sou definitivamente uma pervertida. Tive um sonho erótico com meu próprio marido.
Eu tinha uns 16 anos quando o anti-galã entrou na minha vida. Meus ídolos até então eram bonitinhos. Ele não, mas tinha muita coisa para oferecer. Era divertido, inteligente e muito talentoso e de muitas maneiras falava a minha língua. Devo ter batido o record de audição de Passo do Lui.

Ricardo diz que seu amor pelo Flamengo é um amor puríssimo, que não espera nada em troca. Assim também é meu amor pelo Paralamas, como também foi pela Legião Urbana e alguns outros que fizeram parte da minha vida adolescente, me viram crescer e ajudaram a fazer meu mundo interior melhor.

Chorei no dia em que Renato morreu como se tivesse perdido um irmão. Fiquei triste durante muito tempo. Quando Herbert sofreu o acidente eu também fiquei desesperada a ponto do meu filho ficar preocupado comigo. Essas pessoas fazem parte da minha família afetiva, caramba! Eles me ajudaram a me construir, me inspiraram, me alegraram, compreendiam minhas angústias, fizeram fundo musical para todo tipo de coisa pela qual passei nas últimas décadas.

E agora vejo o Herbert fênix. Estou muito feliz por tê-lo de volta. Escuto o que ele tem a dizer e ele continua lindo como sempre, brilhante, iluminado. E é uma sensação maravilhosa saber que ele está aí de novo. E é difícil demais falar dessas coisas sem ser piegas e melosa.

Este post é só para dar um beijo virtual no meu irmão Herbert Vianna...

25.9.02

What happened to those filmes inteligentes que a gente via descontraidamente e no final sabia reproduzir com exatidão a história que acabou de testemunhar?
Depois de procurar Do Cóccix até o Pescoço até na Modern Sound e não encontrar ameacei entrar em pânico. Se o que você está procurando não tem por lá é possível que não encontre em lugar algum. Mas fui salva por uma lojinha no shopping aqui pertinho.

E cá estou dando continuidade ao prazer de que desfrutei no show de Elza Soares no Rival na última sexta-feira. Para quem ainda não foi conferir, a boa notícia é que no próximo final de semana também tem. Mas é bom comprar logo os ingressos porque o show está concorridíssimo.

Portanto, confirmo que quando a temporariamente ausenteMeg insiste em chamar a atenção sobre alguma coisa é bom ficar atento.

Mas por lá mesmo na Modern Sound fizemos umas comprinhas básicas. Achei alguns CD´s preciosos. Estou alternando Elza Soares com Novos Baianos. Estou me sentindo de volta à infância :-)))

E também tinha uma estante comprida e fininha que - dizem - suporta até 240 CD´s. Como diria Seu Creysson: "Nossus pobrema se acabarum-se!" Infelizmente não tem muito tempo que compramos outra estante que também seria a "solução definitiva". Além dos CD's que ganhamos por motivos e motivações profissionais, nossos amigos, que sabem de nosso lar musical, contribuem e ainda tem essas excursões às lojas de disco. Quem dera todos os problemas do mundo fossem desse tipo...

24.9.02

Quem me acompanha nessa?

Uma verdadeira viagem no tempo, com direito a delícias servidas em pratos que imitam as louças da época do Império, é um dos atrativos do chá completo servido toda última quinta-feira do mês [como a próxima, dia 26] no Museu do Primeiro Reinado. O programa inclui uma visita guiada por todos os salões da Casa da Marquesa de Santos. O chá é servido no Salão Oval, com portas e janelas envidraçados que se abrem para o jardim do museu. No menu, pães, tortas e chás para todos os gostos justificam o preço salgado. No final, você pode levar para casa a xícara que usou. "É uma delícia. Pouca gente conhece e isso torna o lugar ainda mais charmoso. O chá tem quitutes deliciosos, fresquinhos, diz a estilista Gabriela Saldanha.

Casa da Marquesa de Santos
Av. Pedro II, 293
São Cristóvão
2589-9627
Anote esse nome:

A CAMARILHA
Quinteto de violões

André Poyart
Artur de Freitas Gouvêa
Celso Garcia Ramalho
Eduardo Gatto
Guilherme Milagres


O quinteto de violões A Camarilha foi criado em 1996 por André Poyart, Artur de Freitas Gouvêa, Celso Garcia Ramalho, Eduardo Gatto e Guilherme Milagres, violonistas formados pela Escola de Música da UFRJ, e vem, desde então, realizando concertos e workshops por várias salas e teatros no Brasil.

Com um estilo próprio de interpretação, o grupo coquistou prêmios importantes, como o 2º lugar no I Concurso Internacional Honorina Barra de Música de Câmara em Curitiba, e participou de projetos culturais como a Cartografia Musical Brasileira, realizado pelo programa Rumos Itaú Cultural Música, representando o estado do Rio de Janeiro numa coletânea de 10 CDs abrangendo todas as regiões do país.

O trabalho da Camarilha é direcionado aos instrumentos de cordas, fazendo uso, além do tradicional violão de seis cordas, de intrumentos como requinto, viola caipira, vilão de oito cordas e violão tenor. A ênfase num trabalho de composição e arranjos próprios fazem o estilo do grupo ter uma característica única, determinada pela soma das influências musicais de cada integrante, criando uma identidade própria a partir das diferenças.

Atualmnete, A Camarilha está gravando seu primeiro CD, contendo além de composições próprias arranjos para música de compositores distintos, como Villa-Lobos, Capiba ou Leandro Braga, sob a produção do violonista Marco Pereira.
É hoje!

Corre que dá tempo:

O Diretório Acadêmico Lima Barreto apresenta

E AGORA, DRUMMOND


Teatro Noel Rosa - UERJ
24 de setembro de 2002, às 19h30
Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã

Texto: Carlos Drummond de Andrade
Direção: Maria Lucya de Lima
Com: Maria Pompeu, Amaury de Lima, Laura Arantes e Kiko Chaves

Garanta seu lugar. Leve 1 Kg de alimento não perecível e retire sua senha a partir das 18:30.
Para Casa:

Diana Krall (All for You)
Novos Baianos (Acabou Chorare)
Orishas (a lo cubano)
Cassiano (Cedo ou Tarde)
BossaCucaNova & Roberto Menescal (Brasilidade)
Peralá!

Não tinha uma história aí de que o frio era no inverno e que na primavera o tempo começava a esquentar e apareciam as flores? Cadê os meus dias lindos de setembro (imbatíveis junto com os dias de abril)? Qualé São Xará de Meu Filho? Tá dormindo no ponto? Vamos desligar a torneira e o ar condicionado aí em cima, hein, ô?

Se continuar assim eu me recuso. Só saio de debaixo do edredon quando o sol voltar a brilhar. Tá ouvindo aí?

Humpft!

23.9.02

Como é mesmo o nome daquela flor carnuda e vermelha? Eu quero.

Você sabe como se chama aquele prato que é servido bem quente e tem um gosto adocicado? Traz um prá mim.

Lembra daquela música que tocou naquela noite e a gente dançou até não agüentar mais? Põe prá tocar.

Sabe aquele lugar aonde a gente ia quando queria sentir cheiro de mato e silêncio? Vambora.

Sim, hoje estou meio tristonha. Nada grave. Amanhã ou depois quando o sol bater no mar não vou sequer lembrar. Se eu esqueço detalhes, como nomes, das coisas realmente importantes, por que não haveria de esquecer dos pequenos espinhos que o próprio pé trata de expelir.

Eu fiz o teste e descobri que o problema é mais ou menos o que eu supunha. Agora tenho dois problemas: não repetir os erros e tentar consertar o que der.

Às vezes acho que estou muito idosa e de vez em quando ajo como criança. Não sei se as lágrimas que ando vertendo em abundância são da velha ou da garotinha. Só sei que não são sempre de tristeza e desespero. Beleza, alegria, emoção gostosa não dá também vontade de chorar?

Tenho alguns tesouros. Alguns são daqueles tipos que as pessoas normais chamariam de lixo. E deve haver um bom motivo para eu ter colocado pessoas normais e lixo na mesma frase.

Jamais aprenderei a patinar, esquiar ou andar de skate.

Quero uma dose de curaçau.

Hoje não é um bom dia para ouvir esta música triste. Chove.

Quero esquecer que certas pessoas existem.

Ainda vou passar uma temporada na Grécia. Qualquer dia eu te ligo: - Estou indo.

Quero um jantar completo no Zazá Bistrô Tropical.

Não gosto de andar sob chuva fina, só de correr sob chuva grossa.

Quero um passeio de gôndola até a Lua.

Detesto apatia e boas maneiras que não venham em consideração ao próximo, mas para auto-promoção.

Quando eu for a Grande Sacerdotisa do Universo, não haverá mais segunda-feira chuvosa.