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22.3.03

Alguns mimos que o dinheiro comprou.
Outros que não há dinheiro que pague.
Acabou o verão.
Chegou o tempo de Áries.
Entro na última metade da minha vida.
Parabéns para mim!
Sushi e sashimi.
Abacaxi com hortelã.
Andy Warhol no MAM.
Viva eu!
Pipoca doce e chuva.
Quero mais nada não...

Atualização 1: Pizza e coca-cola (luxos para quem, em idade avançada, precisa se cuidar).
Atualização 2: Para Eliane - esta foi a descrição do meu primeiro aniversário sem bolo e sem velinhas (acho que foi, na verdade, uma medida de prevenção de incêndios).

21.3.03

Aquele que não sabe e sabe que não sabe, é ignorante. Instrua-o.
Aquele que não sabe e pensa que sabe, é um idiota. Afaste-o.
Aquele que sabe e não sabe que sabe está dormindo. Desperte-o.
Aquele que sabe e sabe que sabe é um sábio. Siga-o.
Ontem tinha um homem nu em pêlo ali na esquina defecando.

Lembrei do Bush: fazendo merda e cagando pro resto do mundo.

18.3.03

O que me fez lembrar de:

Our Deepest Fear
by Marianne Williamson


Our deepest fear is not that we are inadequate.
Our deepest fear is that we are powerful beyond measure.
It is our light, not our darkness that most frightens us.
We ask ourselves, Who am I to be brilliant, gorgeous, talented, fabulous?
Actually, who are you not to be?
You are a child of God.
Your playing small does not serve the world.
There is nothing enlightened about shrinking so that other people won't feel insecure around you.
We are all meant to shine, as children do.
We were born to make manifest the glory of God that is within us.
It is not just in some of us; it is in everyone.
And as we let our own light shine, we unconsciously give other people permission to do the same.
As we are liberated from our own fear, our presence automatically liberates others.




Retirado de

A Return To Love: Reflections on the Principles of A Course in Miracles
Harper Collins, 1992
(Capítulo 7)
de Marianne Williamson

Noto: Este texto é encontrado em muitos lugares sendo erroneamente atribuído a Nelson Mandela, como parte de seu discurso de posse, em 1994.


Além de comer pão com mortadela, coisa que eu não fazia há séculos, e saber que minha loja favorita já disponibilizou meu presente de aniversário (di grátis, evidentemente), ainda teve hoje a história do mocinho do Metrô:

Eu: [sorriso] Boa tarde. [sorriso] Um duplo, por favor. [sorriso]
Ele: Boa tarde. [sorriso] Puxa, só de olhar pra você já fiquei mais animado.

O nome é Cintia. Carla Cintia. Mas pode me chamar de Prozac.
Como a gente tem que procurar e ficar atenta quando está em busca de boas notícias, né? Porque a gente só vê desgraça, escândalo e calamidade quando abre jornais e revistas. Pelo menos nas partes de maior destaque.

Pois eu acabei de descobrir uma coisa ótima, que mesmo lendo cadernos de cultura diariamente eu desconhecia:

ÚLTIMO DOMINGO DO MÊS: TEATRO A R$1


Isso acontece em todos os teatros da Rede Municipal de Teatros, com o objetivo de formar novas platéias.

Onde?

ESPAÇO CULTUTAL SÉRGIO PORTO
(130 lugares)
R. Humaitá, 163 - Humaitá

TEATRO CAFÉ PEQUENO
(150 lugares)
Av. Ataulfo de Paiva, 269 - Leblon

TEATRO CARLOS GOMES
(677 lugares)
Pça. Tiradentes, s/nº - Centro

TEATRO GLÓRIA
(347 lugares)
Rua do Russel, 632 - Glória

TEATRO DO JOCKEY / RIO ARTE
(350 lugares)
Rua Mario Ribeiro, 410 - Jardim Botânico

TEATRO DE MARIONETES CARLOS WERNECK
(300 lugares)
Subterrâneo 18 do Parque do Flamengo
Altura do nº 300 da Praia do Flamengo

TEATRO PLANETÁRIO - MARIA CLARA MACHADO
(138 lugares)
Rua Padre Leonel Franca, 240 - Gávea

SALA BADEN POWELL
(508 lugares)
Av. Nossa Senhora de Copacabana, 360 - Copacabana

TEATRO ZIEMBINSKI
(154 lugares)
Rua Heitor Beltrão, s/n - Tijuca
(em frente ao metrô da S. Francisco Xavier)

ARMAZÉM DO RIO
Av. Rodrigues Alves s/n
(Cais do Porto - Armazém 5)
Ganhei meu primeiro presente de aniversário adiantado.
Obrigada, caríssima.

17.3.03

Fui ver Chicago ontem. Gostei muito. Acho que grandes musicais (e suas cavalares doses de glamour e sonho) são realmente o que Hollywood faz de melhor. Já não acho tão bom quando o trabalho tem pretensões cabeçudas como em As Horas.

Dizem que há poucos musicais hoje em dia porque o público rejeita aquela coisa meio doida de alguém começar a cantar no meio de uma declaração de amor, discussão ou simples conversa. Então agora eles experimentam formas de inserir os números de canto e dança sem que force a realidade (em Chicago, com exceção do primeiro e do último números, se não me engano, todos saem da imaginação da protagonista).

Um problema deles é achar profissionais de cinema para musicais, já que o gênero estava fora de moda. Então eles contratam profissionais da Broadway. Isso faz com que algumas vezes pareça que a gente está vendo uma peça filmada. Não foi o caso de Moulin Rouge, que se tratava de uma experiência cinematográfica sem qualquer sombra de dúvida.

Talvez agora, com a guerra de volta, os musicais retomem o mesmo posto que ocuparam um dia.

A Zeta-Jones é uma mulher estonteante. Onde ela entra em cena, não tem pra mais ninguém.

Eu gosto muito da Renée Zellweger, ela é uma atriz estupenda e quase nos faz crer que é o avião que o papel pedia (Quem foi o louco que fez com que ela emagrecesse tanto? Ela é muito mais charmosa sem tantas pontas ósseas aparecendo). Talvez o maior problema seja o fato de ela ser um pouco simpática, legalzinha demais. A personagem, pedia mais cinismo, mais sonsice.

Mas Richard Gere é um capítulo em separado. O ator, não importa qual seja o personagem que encarne, tem sempre uma postura segura. Então nos momentos em que está cantando e dançando em cena é engraçado vê-lo perdendo esta segurança, já que ele está fora de seu habitat. Especialmente no primeiro número dele, há um quê de patético. Em alguns momentos, ele me fez lembrar do José Mayer :-)

E eu adoro filmes que fazem a gente sair do cinema cantando e dançando por aí...