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28.11.03

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Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases:

1) "Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus."

2) "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."

3) "Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."

4) "Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."

Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases. Então, revelou a origem delas:

A primeira é de Sócrates (470-399 a.C.)
A segunda é de Hesíodo (720 a.C.)
A terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C.
E a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilônia e tem mais de 4000 anos de existência.

Embora estejam absolutamente adequadas aos jovens dos dias de hoje, vemos que nada mudou desde então.

27.11.03

Minha irmã caçula trabalha com este grupo distribuindo mantimentos, roupas e brinquedos para famílias cadastradas no Morro do Sarapuí (em Bangu, aqui mesmo no Rio) no dia de Natal. A gente sempre reclama porque ela se recolhe logo depois da ceia, mas fica muito feliz porque sabe que ela vai subir o morro cedinho no dia do aniversário dO Cara mais importante que já pisou neste mundo, levando alguma esperança para quem tem tão pouquinho.

Sou daquelas bobas que se enchem de uma luzinha boa dentro do peito nesta época da ano. Adoro ser bobona, sabe? Sinto saudade dos membros queridos da família que já se foram, mas isso não é motivo para que eu ignore o brilho nos olhos do meu filho e dos meus sobrinhos, todo o carinho que envolve meu clã, o tanto que temos para agradecer e o tão pouco que temos a pedir.

Além de boba, também não sou de me sentir culpada pelas desgraças do mundo. Tento fazer minha parte, ajudar como posso. Acabo de falar com minha irmã. Este ano, ela já conseguiu todos os padrinhos de que precisava para as crianças (cada padrinho envia para uma criança cadastrada um traje simples completo e um brinquedo adequado à sua idade), mas ainda estão recolhendo os alimentos não-perecíveis para as cestas básicas até 13 de dezembro.

É só uma idéia. Meu e-mail está à disposição. E você já tem o endereço deles.

25.11.03

Quando chega dia 15 de outubro, começo a me preocupar. É a contagem regressiva para o final do ano. Deste dia até o dia 15 de novembro, tento resolver e antecipar todas as tarefas que podem embolar naquele período tão lindo e tão estressante do final de ano. Raramente consigo.

O volume de trabalho costuma aumentar substancialmente (não estou reclamando não, viu, Papai do Céu?), tem as compras, muitas festas, zilhões de atividades imperativas que aparecem do nada.

Consegui resolver parcialmente o problema das compras. Já tem muita coisa ajeitada. Hoje devo montar a árvore de Natal com o pimpolho. Preciso definir como estar presente em 5 eventos praticamente simultâneos e importantíssimos pessoal e/ou profissionalmente. Até o final da semana, pretendo entregar um projeto.

Tic, tic, tic, vou fazendo em minha agenda. Só uso a de papel desde que o herdeiro ainda bebê derrubou a eletrônica e mandou para o quinto dos infernos todos os apontamentos: compromissos, dados de clientes e fornecedores, aniversários, tudo, tudo, tudinho... Por isso sou um ser do meu tempo que olha com certa desconfiança para as suas maravilhas. Como dizem (ou diziam) na vinheta dos Jetsons no Cartoon Network: "Tecnologia é ótimo. Quando funciona."

Estou cultivando a arruda que meu filho trouxe em sementes da escola. Oportuníssimo. O vasinho fica ao lado do de trevo de quatro folhas. Talvez tenha valido um papo com a Fer sobre plantas e ter relido este ano O Menino do Dedo Verde.

Este ano que vai acabando foi bem duro aparentemente não só pra mim. Eu o estou encarando com um período de árdua aração, adubagem e semeadura.