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15.2.02

Hein!?

Acabou?

Cadê o Guilherme de Brito que estava sentado aqui ao lado sendo homenageado?
Onde foram parar os blocos animadíssimos?
Cadê a velha 206 e o túnel que chora?
Cadê a Arte do Fogo e a sua artista, que explica que o nome Conservatória não tem a ver com conservatório de música, apesar da notoriedade de suas serestas, mas com a palavra de português arcaico usada para designar cartórios, como aquele fundado na região no século XIX?
Cadê os Arcos suntuosos e debochados do tempo que (quase) tudo corrói, por onde passavam, sobre trilhos, as riquezas, lágrimas de reencontros e de despedidas?
Onde estão os cabelos com spray dourado, a purpirina, as luas e estrelas que brilham no escuro, as fantasias elaboradas ou improvisadas, a espuma branca nas mãos das crianças, o riso fácil na boca de quem acabou de chegar a este mundo e quem dele já está se despedindo?
Alguém sabe onde foram parar os confetes e serpentinas, o calçamento de pedras arredondadas?
Você viu aquele senhor que estava tocando violão e que cantava com uma voz impostada?
Onde se escondeu a índia que não é índia, mas sim uma entidade das águas? Sumiu junto com sua cachoeira?

O quê!? Volta à real? Trabalho?

Hum...

Acho que vou precisar do final de semana para o processo de aclimação.