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4.8.06

Da série: Alguns dos meus lugares favoritos na cidade

Paço Imperial


É o palácio que fica no centro da Praça 15 e foi importante nas fases colonial, real e imperial do país. Foi fundado em 1743, reformado em 1983 e reaberto em 1985.Já foi sede da Capitania do Rio de Janeiro, foi Palácio dos Vice-Reis, sede do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves e local de momentos históricos, como Dia do Fico (1822) e a assinatura da Lei Áurea (1888). Atualmente abriga livraria, cinema, galeria de arte e restaurante.

Acesso fácil de ônibus, pela Rua 1º de Março ou o mergulhão da Praça 15), barcas ou metrô (estação Carioca, subindo pela Rua da Assembléia).

Praça 15, 48 - Centro
3º a domingo, das 12h às 18h
grátis

2.8.06

CICLO DE PALESTRAS COR & IMPRESSÃO

Evento de lançamento do curso de PRODUÇÃO EDITORIAL: GRRENCIAMENTO DE COR & QUALIDADE DE IMPRESSÃO

Buscando uma maior integração com o segmento editorial / gráfico do Rio de Janeiro, a FACULDADE CCAA promove, com o apoio de algumas das maiores empresas do setor,
o "Ciclo de Palestras Cor e Impressão". Venha conhecer as últimas soluções consolidadas de equipamentos e processos para todo o fluxo de produção gráfica. Convide a todos. Participe!

Público-alvo:
. Profissionais do mercado editorial, gráfico e publicitário
. Estudantes das áreas de produção editorial, comunicação, design, programação visual e artes gráficas
. Fotógrafos

Todos os participantes receberão CERTIFICADO.
CLIQUE AQUI PARA FAZER SUA INSCRIÇÃO!

DIA: 02/08

ASSUNTO: IMPRESSÃO DIGITAL

18h Credenciamento e entrada
18h20 Abertura do evento

18h45 EMPRESA: XEROX DO BRASIL
CONTEÚDO: Mercado / Tendências da Impressão Digital / Comunicação Personalizada / Diferenciação / Portifólio de Soluções
PALESTRANTE: Clóvis Castanho

19h30 EMPRESA: ALPHAPRINT - HP
CONTEÚDO: As novas oportunidades de negócios com o amadurecimento da tecnologia de impressão / Soluções HP Indigo para impressão digital reticulada e personalizada em diferentes suportes
PALESTRANTE: Salvador Sindona

20h15 Coffee Break

20h45 EMPRESA: KODAK
CONTEÚDO: Visão Geral do Mercado / Gerando Novas Oportunidades de Negócio e Aumentando a Receita com a aplicação da Tecnologia de Impressão Digital / Otimizando seu investimento com a impressão híbrida / Como gerar demanda para a impressão digital
PALESTRANTE: Maurício Carlini

21h30 Encerramento


DIA: 03/08

ASSUNTO: EQUIPAMENTOS E INSUMOS GRÁFICOS
18h Credenciamento e entrada

18h20 Abertura do evento

18h45 EMPRESA: IPP MAN-ROLAND
CONTEÚDO: Tendência mercadológica de pequenas e médias tiragens exigindo adequação de formatos na utilização de equipamentos de impressão customizados
PALESTRANTE: Jânio Coelho e Lincoln Lopes

19h30 EMPRESA: SUN CHEMICAL
CONTEÚDO: Controle de Processo na Impressão Offset (Por que controlar a impressão? / Fatores de controle / Rolaria / Solução de molhagem / Cópia de Chapas / Revelação)
PALESTRANTE: André Nato

20h15 Coffee Break

20h45 EMPRESA: ALPHAPRINT - KODAK
CONTEÚDO: Crescimento através da diferenciação e aplicação de novas tecnologias de pré-impressão. CTP com tecnologia térmica CREO e fluxo de trabalho PRINERGY
PALESTRANTE: Fernando Maia e Marcos Prado

21h30 Encerramento

Local do Evento:
Teatro da Faculdade CCAA
Av. Marechal Rondon, 1460 - Riachuelo
Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) 2156-5000
Clique aqui para saber como chegar

Para ter mais informações sobre o curso de extensão PRODUÇÃO EDITORIAL: GERENCIAMENTO DE COR & QUALIDADE DE IMPRESSÃO, clique aqui.

2006 EM VERSO E PROSA

Auditor transforma paixão pela MPB em livro e
rememora frases de grandes letristas brasileiros


Alice Ruiz, Cristina Saraiva, Claudio Cartier , Celia Vaz , Celso Viáfora, Paulo César Feital, Dudu Falcão , Sérgio Natureza e Irinéa Maria . Nomes desconhecidos do grande público, mas que, com suas letras, ajudaram a construir a rica história da música popular brasileira. Agora, esses compositores dividem espaço com figuras consagradas como Chico Buarque, Joyce , Paulinho Tapajós , Guinga, Carlinhos Vergueiro e Sergio Natureza no livro MPB: Versos para sua Prosa, da Editora Degustar.

O responsável por essa reunião inédita não é um crítico cultural tampouco um profissional da área. Entusiasta da MPB, o auditor e consultor empresarial Raul Corrêa da Silva dedicou três décadas à formação de um acervo com mais de 5 mil títulos e 55 mil canções. Há dois anos, a paixão o despertou a iniciar uma pesquisa jornalística e selecionar 365 versos – de cerca de 3 mil compositores – que mais lhe marcaram. “Sempre me inquietou o fato de a música normalmente se sobrepujar à letra na memória dos ouvintes. Quero homenagear nossos poetas, capazes de extravasar verdadeiros ensinamentos e sensações de amor ou angústia em suas letras”.

Para Corrêa, o livro tem pérolas gravadas uma única vez e os intérpretes brasileiros precisam ter acesso a esse material para montar seu repertório. “Assim, a obra pode proporcionar um ganho emocional e financeiro a todos os profissionais atuantes na indústria fonográfica”, avalia.

O resultado é uma coletânea eclética, com algumas frases acompanhadas de bem humoradas ilustrações. De Noel Rosa e Vadico (Com que Roupa?) a Zezé di Camargo (É o Amor), passando por Sá e Guarabyra (Pássaro). Também estão presentes sucessos como Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, e Vitoriosa, de Ivan Lins e Vitor Martins (Quero toda sua pouca castidade). “Encontrei letras dos anos 20 aos dias atuais. E os artistas, editoras e gravadoras entenderam a proposta e deram amplo apoio ao projeto”.

A obra funciona ainda como um verdadeiro teste de conhecimento sobre a MPB. Quem é Tavito, por exemplo? Poucos sabem que ele é um grande compositor e dividiu com Zé Rodrix a autoria de Casa no Campo, eternizada na voz de Elis Regina. “Muitas pessoas vão constatar que nunca associaram aquele verso à melodia ou mesmo a seu autor”, avalia Corrêa.

Histórias de vida

“Desde quando sorrir é ser feliz? Cantar nunca foi só de alegria, com tempo ruim todo mundo também dá bom-dia”. O verso de Palavras, do primeiro trabalho de Gonzaguinha, remete a uma passagem inusitada na vida do autor nos anos 70, quando os artistas conviviam com o risco iminente de censura do disco logo após o lançamento. “O álbum foi realmente apreendido dias depois de chegar às lojas. Descobri que nem Gonzaguinha tinha essa relíquia. Decidi então presenteá-lo com o LP”, revela.

Corrêa, aliás, apostou recentemente em uma incursão no universo musical, atuando como produtor de Contra-Ataque, de Carlinhos Vergueiro. E também se arriscou a compor Duas Faces, em parceria com Tato Fischer e Zé Edu. Seu verso publicado reflete um pensamento do autor: A vida é simples para quem segue a regra que o mundo dá. “Mesmo depois de dias estafantes e reuniões com clientes, aproveitei as horas vagas para fazer de uma paixão uma obra acessível a todos”, conclui.

Ficha técnica

MPB: Versos para sua Prosa
Seleção: Raul Corrêa da Silva
Editora Degustar
www.editoradegustar.com.br
Luhli e Lucina acertam o passo com belos CDs-solo

Separadas há quase seis anos, elas voltam agora com outros (novos e antigos) parceiros em dois belos CDs-solo, Luhli (Atração) e A Música em Mim (Duncan Discos)

(Lauro Lisboa Garcia)

Luhli já foi Luli, Lucina já assinou Lucinha e Lucinda. Juntas, as compositoras e cantoras formaram durante 25 anos uma das mais magníficas parcerias da música alternativa brasileira. Separadas há quase seis anos, elas voltam agora com outros (novos e antigos) parceiros em dois belos CDs-solo, Luhli (Atração) e A Música em Mim (Duncan Discos), fecundos de boas idéias como nos tempos artesanais de jovens hippies. (...)

Sem obter grandes êxitos comerciais com gravações próprias, Luhli e Lucina cravaram hits como O Vira, Fala, Napoleão e Bandolero na voz de Ney Matogrosso (seu intérprete mais assíduo e notório desde os tempos de Secos & Molhados), Frenéticas (É Que Nessa Encarnação Eu Nasci Manga), Rolando Boldrin (Êta Nóis), Nana Caymmi (Primeira Estrela), entre outros. Pioneiras na produção independente de discos, a partir de 1979, elas também foram originais no estilo de vida comunitário e revolucionário.

leia a matéria completa


Para refletir:

CARTA A FRANK
Boaventura de Sousa Santos

Escrevo-te esta carta com o coração apertado. Deixo a análise fria para a razão cínica que domina o comentário político ocidental. És um dos intelectuais judeus israelitas como te costumas classificar, para não esquecer que um quinto dos cidadãos de Israel são os árabes, mais progressistas que conheço. Aceitei com gosto o convite que me fizeste para participar no Congresso que estás a organizar na Universidade de Telavive. Sensibilizou-me sobretudo o entusiasmo com que acolheste a minha sugestão de realizarmos algumas sessões do Congresso em Ramalah. Escrevo-te hoje para te dizer que, em consciência, não poderei participar no congresso. Defendo, como sabes, que Israel tem direito a existir como país livre e democrático, o mesmo direito que defendo para o povo palestino. Esqueço com alguma má consciência que a Resolução 181 da ONU, de 1947, decidiu a partilha da Palestina entre um Estado judaico (55% do território) e um Estado palestino (44%) e uma zona internacional (os lugares santos: Jerusalém e Belém) para que os europeus expiassem o crime hediondo que tinham cometido contra o povo judaico. Esqueço também que, logo em 1948, a parcela do Estado árabe diminuiu quando 700.000 palestinianos foram expulsos das suas terras e casas (levando consigo as chaves que muitos ainda conservam) e continuou a diminuir nas décadas seguintes, não sendo hoje mais de 20% do território. Ao longo dos anos tenho vindo a acumular dúvidas de que Israel aceite, de fato, a solução dos dois Estados: a proliferação dos colonatos, a construção de infra-estruturas (estradas, redes de água e de electricidade), retalhando o território palestiniano para servir os colonatos, os check points e, finalmente, a construção do Muro de Sharon a partir de 2002 (desenhado para roubar mais território aos palestinianos, os privar do acesso à água e, de fato, os meter num vasto campo de concentração). As dúvidas estão agora dissipadas depois dos mais recentes ataques na faixa de Gaza e da invasão do Líbano. E agora tudo faz sentido. A invasão e destruição do Líbano em 1982 ocorreram no momento em que Arafat dava sinais de querer iniciar negociações, tal como a de agora ocorre pouco depois do Hamas e da Fatah terem acordado em propor negociações. Tal como naquela época, foram forjados os pretextos para a guerra. Para além de haver milhares de palestinianos raptados por Israel (incluindo ministros de um governo democraticamente eleito), quantas vezes no passado se negociou a troca de prisioneiros? Meu Caro Frank, o teu país não quer a paz, quer a guerra porque não quer dois Estados. Quer a destruição do povo palestino ou, o que é o mesmo, quer reduzi-lo a grupos dispersos de servos politicamente desarticulados, vagueando como apátridas desenraizados em quadrículos de terreno bem vigiados. Para isso dá-se ao luxo de destruir, pela segunda vez, um país inteiro e cometer impunemente crimes de guerra contra populações civis. Depois do Líbano, seguir-se-á a Síria e o Irã. E depois, fatalmente, virar-se-á o feitiço contra o feiticeiro e será a vez do teu Israel. Por agora, o teu país é o novo Estado pária, exímio em terrorismo de Estado, apoiado por um imenso lobby comunicacional que sufocantemente domina os jornais do meu país com a bênção dos neoconservadores de Washington e a vergonhosa passividade da União Européia. Sei que partilhas muito do que penso e espero que compreendas que a minha solidariedade para com a tua luta passa pelo boicote ao teu país. Não é uma decisão fácil. Mas creio que, ao pisar a terra de Israel, sentiria o sangue das crianças de Gaza e do Líbano (um terço das vítimas) enlamear os meus passos e embargar-me a voz.

Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal)

31.7.06

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO



Os Deputados Gilberto Palmares e Carlos Minc e o Movimento Jabásta têm a honra de convidar para a Audiência Pública que debaterá a criminalização da prática do jabá e
os encaminhamentos para aprovação do Projeto de Lei 3323/06, que trata desta questão.



Dia: 02/agosto/06.
Hora: 14:00.
Local: Palácio Tiradentes, sala 311.
Rua Primeiro de Março, s/nº. Praça XV,Centro, Rio de Janeiro.