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10.8.06

Orquestra de judeus e palestinos inicia giro contra guerra

O maestro Daniel Barenboim, judeu nascido na Argentina, comanda a orquestra sinfônica integrada por jovens israelenses e palestinos
ANSA

SEVILHA e TEL AVIV - Enquanto continuam os ataques entre Israel e o Hezbollah a orquestra sinfônica integrada por jovens israelenses e palestinos iniciou uma "turnê" por vários países europeus que se encerrará em 1º de setembro.

De acordo com maestro responsável, Daniel Barenboim, judeu nascido na Argentina, "este giro não é como os outros assim como esse ano, que também não é como os outros". "Espero que não se repita", concluiu Barenboim.

"Gostemos ou não, estamos destinados a viver juntos de uma forma ou de outra. Do contrario nos matamos todos e isto seria um suicídio coletivo", disse o maestro.

A orquestra West Eastern Divan possui pouco mais de 90 membros entre espanhóis, israelenses e palestinos e já se apresentou no auditório Estação da Luz, São Paulo, em 2005.

A "turnê" continuará por Istambul, Bruxelas, Paris, Colonia, Berlim, Weimar y encerrará na Scala de Milão.



(fonte)
Ainda teve Adryana BB

Gente com bicho carpinteiro, como eu, não pára. E depois do show da Luhli fomos conferir também o show da Adryana BB no Estrela da Lapa.

A voz poderosa da Adryana cantando tomou conta da casa que pulsava ao som dos tambores do maracatu, cocos e afins. Sua presença no palco é forte, sua irreverência convida o público a participar, seja cantando, dançando ou marcando o ritmo com as mãos, sua capacidade de juntar o tradicional e o moderno sempre vale conferir. Tenho uma queda natural por Pernambuco, suas músicas, festas, comidas, sua gente, seu sotaque. E o talento da Adryana é mais um ponto a favor do estado nordestino.

Também gostei de ter um bom motivo para conhecer o Estrela da Lapa. Lugar bonito, decorado agradável, comida gostosinha, chope bem tirado e ali, no meio de tudo...

Monarco estava cantando no Carioca da Gema na hora em que eu passei debaixo da janela que dá pra rua e me deu uma enorme vontade de entrar. Mas esta vida de peão tem suas limitações para os dias de semana e eu já tinha me esbaldado musicalmente. Então me dei por satisfeita e voltei pra casa.

Pergunta pro povo do baticum: já está rolando a feijoada da Portela? Quando será a próxima?
Show da Luhli ontem

A gente chegou em cima da hora do show e nem deu muito tempo para a social antes. Adoro a sala Baden Powell, acho bonita, gosto do hall de entrada com suas frases de efeito, seu teatro...

Antes mesmo do show começar, já nos admiramos do cenário, tão lindo quanto enxuto, e que ganhou uma lindeza especial quando as luzes e as cores vieram brincar sobre ele.

Como foi o show? O repertório vocês conhecem. É ótimo. A Luhli tem aquele jeito adorável. E eu fiquei ali, no meio da "alcateia de sorrisos escancarados e olhinhos brilhantes", como ela mesma descreveu, sorvendo sua música.

E ela estava muito bem acompanhada no palco, pela guitarra do André Saisse, que deu um tempero especial em algumas canções, e o violão competente de Antonio Borges.

A Julia Borges chegou e arrasou. Ela canta melhor a cada dia e sua presença no palco foi encantadora, com gestual diáfano e doces expressões faciais acompanhando a voz belíssima.

E Luhli comandava a turma com pulso e alegria. Fez graça, brindou, tocou tambor para fazer a nossa festa. Adorei O Vira de roupa nova. A dupla com a Júlia em Bandoleiro arrepia. Como sempre, sua interpretação de Chore-me um Rio me trouxe lágrimas aos olhos. É que eu amo o Jeito Gris da ruiva. Fizemos coro para lembrar a tsunami. E uma platéia emocionada não resistiu a sublinhar Fala. E saímos achando que é melhor ser feliz que americano.

Só tenho a agradecer por um espetáculo tão com a cara da artista e por isso, muito, muito especial.
Da série: Alguns dos meus lugares favoritos na cidade

Bar Luiz





Este bar e restaurante é uma referência histórica para quem busca um chope gelado e comida honesta.

Foi fundado na Rua da Assembléia como Zum Schlauch em 1887 como o primeiro estabelecimento no Rio de Janeiro a servir o chope. Depois de trocar de nome e endereço algumas vezes, reinaugurou na Rua da Carioca em 1927.




Durante a Segunda Guerra Mundial, estudantes revoltosos com os bombardeios no litoral brasileiro entenderam que o nome do estabelecimento, então Bar Adolph, era uma homenagem ao ditador alemão e decidiram depredar o local. Mas lá encontraram um senhor de meia idade que interviu com um belo discurso em favor da casa. Era Ary Barroso. De qualquer, para evitar futuras confusões, os proprietários decidiram trocar seu nome para Bar Luiz.

Essa e outras histórias transpiram de suas paredes decoradas com diversas fotos.




Lugar para se esquecer definitivamente a dieta e se entregar às delícias da salada de batatas, ao kassler e ao chucrute ou mesmo ao eisbein.

Rua da Carioca, 39 - Centro
2517-0458
2ª a sáb., das 11h às 23h30
Cap.: 140 pessoas

7.8.06

Da série: Alguns dos meus lugares favoritos na cidade (ou pra falar mal já tem gente demais)

Cine Odeon



O Odeon é uma das salas de cinema mais tradicionais da cidade, e apesar de ter sofrido muitas das mazelas dos cinemas de rua, foi restaurado pelo Grupo Estação.

Ele foi fundado em 1924 e reinaugurado em 1999.

Além do Cine Palácio, que fica ali pertinho na Rua do Passeio, é o único cinema de rua remanescente do tempo que aquela área da cidade recebeu o nome de Cinelândia.

Tem sempre programações interessantes, bons filmes e um café/restaurante/bistrô delicioso.

Praça Mahatma Gandhi, 2 Cinelândia
Capacidade: 714 pessoas