5.9.02

Gustav Klimt
Porque essa imagem faz parte da nossa história.
Porque eu sou louca e acho que o casal se parece conosco.
Porque eu acho o quadro lindo.
Porque as cores são quentes e alegres.
Porque esse beijo é arrepiante.
Porque eu vejo amor e paixão transbordando dessa imagem.
Porque eu queria alguma coisa que resumisse tudo.
Feliz aniversário, meu amor!
4.9.02
Da série Gente que Pensa Grande: Zamorim
O texto não é do Marcus, mas a idéia de refletir sobre isso e colocar todo mundo como agente da mudança é muito legal. Estou aderindo. Vou colocar só um trechinho e depois vocês conferem o resto aqui.
Alguma vez você parou para conversar com o gari que varre a sua rua ou com o pedreiro que trabalha na reforma da casa de seu irmão, ou ainda com aquela pessoa que lhe aborda e faz um comentário esperando a sua "opinião"? Estaremos então sendo omissos?
O texto não é do Marcus, mas a idéia de refletir sobre isso e colocar todo mundo como agente da mudança é muito legal. Estou aderindo. Vou colocar só um trechinho e depois vocês conferem o resto aqui.
Alguma vez você parou para conversar com o gari que varre a sua rua ou com o pedreiro que trabalha na reforma da casa de seu irmão, ou ainda com aquela pessoa que lhe aborda e faz um comentário esperando a sua "opinião"? Estaremos então sendo omissos?
Sei que não é do seu interesse se eu estou cumprindo meu planejamento cultural semanal, mas eu conto assim mesmo.
Já vi todos os filmes que o Canal Brasil está exibindo esta semana, exceto Garrincha, alegria do Povo, então, como o tempo é curto e a vida é bela, estou deliberadamente deixando a re-visão desses filmes de lado. Mas o compromisso de sexta-feira é sério.
Ontem fomos eu, Ricardo e mais três amigos dele ver Carlos Malta e Márcio Montarroyos no Sesc Copacabana. O primeiro impacto foi a nova configuração da sala. Sempre gostei daquele lugar, com sua boa acústica, seu palco circular e a proximidade com os artistas. O único senão era o desconforto dos assentos em forma de arquibancada. Eu disse era. Agora como Espaço Copacabana, o Sesc tem cadeiras muito confortáveis e bonitas, fazendo com que o que era bom fique ótimo.
Quanto ao show, vou falar o quê? Basta ver o nome dos músicos para a gente começar a babar. Quem não conhece, deve procurar conhecer o mais rápido possível. A dica é não se restringir nos domínios ".br". Sim, foi um show maravilhoso.
E a programação para o mês de setembro está um escândalo de boa. Já andei publicando por aqui o que vai rolar no Rio Sesc Instrumental - Sopro Brasil, todas as terças as 19:30 (10 - Leo Gandelman + Serginho do Trombone; 17 - Nivaldo Ornelas + Paulinho Trumpete; 24 - Vittor Santos + Marcelo Martins), mas há outras atrações fantásticas. Algumas, como o ciclo de vídeos com a Marilyn Monroe, grátis. Se alguém se interessar, é só falar comigo que eu passo a programação completa.
Mas acabamos comprando mais dois CDs que vão inchar minha lista de pretensões auditivas semanal. Pimenta, que é o CD onde Carlos Malta faz sua homenagem ao repertório da Elis Regina (o show a que assistimos ontem) e Pife Muderno, cujo show eu já tinha visto, mas não tinha ainda a gravação.
Estou adorando Como Ser Legar de Nick Hornby. Tenho muito a comentar sobre ele, o que farei em breve.
Devo dizer que quanto aos CDs a questão não é simplesmente colocar para tocar e deixar rolando enquanto faço outras coisas. Trata-se de ouvir. E para cada um deles tenho uma explicação para a necessidade de ouvi-lo. O Beijo do Vampiro, por exemplo, me fez querer ouvir com outros ouvidos a versão de Blue Moon com a Billie Holiday.
Como amanhã é aniversário de meu amo e senhor, vou deixar os programas de televisão que eu quero assistir e vão passar nesse dia aos cuidados do aparelho de vídeo-cassete.
Já vi todos os filmes que o Canal Brasil está exibindo esta semana, exceto Garrincha, alegria do Povo, então, como o tempo é curto e a vida é bela, estou deliberadamente deixando a re-visão desses filmes de lado. Mas o compromisso de sexta-feira é sério.
Ontem fomos eu, Ricardo e mais três amigos dele ver Carlos Malta e Márcio Montarroyos no Sesc Copacabana. O primeiro impacto foi a nova configuração da sala. Sempre gostei daquele lugar, com sua boa acústica, seu palco circular e a proximidade com os artistas. O único senão era o desconforto dos assentos em forma de arquibancada. Eu disse era. Agora como Espaço Copacabana, o Sesc tem cadeiras muito confortáveis e bonitas, fazendo com que o que era bom fique ótimo.
Quanto ao show, vou falar o quê? Basta ver o nome dos músicos para a gente começar a babar. Quem não conhece, deve procurar conhecer o mais rápido possível. A dica é não se restringir nos domínios ".br". Sim, foi um show maravilhoso.
E a programação para o mês de setembro está um escândalo de boa. Já andei publicando por aqui o que vai rolar no Rio Sesc Instrumental - Sopro Brasil, todas as terças as 19:30 (10 - Leo Gandelman + Serginho do Trombone; 17 - Nivaldo Ornelas + Paulinho Trumpete; 24 - Vittor Santos + Marcelo Martins), mas há outras atrações fantásticas. Algumas, como o ciclo de vídeos com a Marilyn Monroe, grátis. Se alguém se interessar, é só falar comigo que eu passo a programação completa.
Mas acabamos comprando mais dois CDs que vão inchar minha lista de pretensões auditivas semanal. Pimenta, que é o CD onde Carlos Malta faz sua homenagem ao repertório da Elis Regina (o show a que assistimos ontem) e Pife Muderno, cujo show eu já tinha visto, mas não tinha ainda a gravação.
Estou adorando Como Ser Legar de Nick Hornby. Tenho muito a comentar sobre ele, o que farei em breve.
Devo dizer que quanto aos CDs a questão não é simplesmente colocar para tocar e deixar rolando enquanto faço outras coisas. Trata-se de ouvir. E para cada um deles tenho uma explicação para a necessidade de ouvi-lo. O Beijo do Vampiro, por exemplo, me fez querer ouvir com outros ouvidos a versão de Blue Moon com a Billie Holiday.
Como amanhã é aniversário de meu amo e senhor, vou deixar os programas de televisão que eu quero assistir e vão passar nesse dia aos cuidados do aparelho de vídeo-cassete.
Sex. 6 e sáb. 7 - Grupo Chapéu de Palha
Liderado por Valdir Sete Cordas (cavaquinho), e integrado por Fred da Flauta, Pedro do Clarinete, Chia do Violão e Luiz Carlos da Portela (pandeiro), o Grupo Chapéu de Palha traz para o público, como fala Hermínio Belo de Carvalho, "o melhor do som que pode ser
tirado debaixo de mangueiras e jaqueiras frondosas, regado à batidinha de limão e cervejinha gelada", servindo como acepipes aos improvisos que nascem da música.
Claro que também tem "aquele feijãozinho para não se colocar defeito": o torresminho sequinho, a couve cortada fininha, a farofa na manteiga e o "arroz soltinho fumegando nas panelas. Depois, vem um cochilo na varanda", que ninguém é de ferro, até a hora do fôlego voltar e encher o quintal para mais uma rodada. É o espírito da sonoridade carioca mais
vivo do que nunca, graças a quem ainda acredita na poesia da festa do subúrbio, aquela com gente feliz em volta, fundamentais, é claro, para quem está vivo!
Sala Funarte Sidney Miller (250 lugares)
Ingressos: sexta e sábado: R$10,00
e R$5,00 (estudantes e maiores de 65 anos)
SEMPRE ÀS 18h30
Rua da Imprensa, 16 - Térreo - Centro - RJ
(próximo ao Metrô Cinelândia / acesso Pedro Lessa)
tel.: (21) 2279 8105 / 2279 8088
e-mail: salafunart@funarte.gov.br
Porque a Nana da m-musica faz um trabalho porreta e o mínimo que a gente pode fazer em nome da cultura da cidade é agradecer muito e divulgar:
80 anos de rádio no Brasil e 66 anos da Rádio MEC.
"O rádio é a escola dos que não têm escola. É o jornal de quem não sabe ler; é o mestre de quem não pode ir à escola; é o divertimento gratuito do pobre; é o animador de novas esperanças, o consolador dos enfermos e o guia dos sãos - desde que o realizem com espírito altruísta e elevado." Com estas palavras, Edgard Roquette-Pinto, ao lado do amigo
Henrique Morize, na época Presidente da Academia Brasileira de Ciências, iniciava com pioneirismo o que mais tarde viria a se transformar no maior veículo de massa do país. Treze anos depois, num prédio na Rua da Carioca, o então Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, acompanhado de seu chefe de gabinete Carlos Drummond de
Andrade, recebia de Roquette-Pinto a Rádio que continuaria a honrar os compromissos e os ideais de seu pioneiro. O dia era 7 de setembro de 1936. A frase solene: - "Entrego esta rádio com a mesma emoção com que se casa uma filha!". Nascia a Rádio Ministério da Educação.
Começava uma nova saga. Um prédio na Praça da República recebia uma rádio "com tudo que havia dentro": instalações, equipamento, biblioteca, laboratório de ensaios científicos, discoteca, instrumentos musicais, partituras, arquivo, móveis e utensílios, além, é óbvio, da
estação transmissora em perfeito estado de funcionamento, com seus canais de ondas médias e curtas, e um quadro completo de locutores e técnicos, descreve Ruy Castro em seu texto "Roquette-Pinto: O homem multidão".
A rádio podia manter orquestras como a sinfônica, a de câmara, a de sopros e a afro-brasileira; um quarteto vocal e um de cordas, um coral, um trio, um conjunto de música antiga e um fabuloso quadro de solistas e regentes como: Eleazar de Carvalho, Alceo Bocchino, Radamés Gnatalli, Guerra Peixe, Francisco Mignone, Iberê Gomes Grosso, Abigail Gomes Moura, entre muitos outros. Nos estúdios Cecília Meireles, Manoel
Bandeira, Murilo Mendes e o próprio Drummond recitavam seus versos junto com a descontração musical de músicos do porte de Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Altamiro Carrilho e da técnica privilegiada de Heitor Villa-Lobos.
Hoje, 66 anos depois, a Rádio MEC possui um dos mais importantes acervos sobre a história do Rádio no Brasil. Mais de 40.000 títulos de séries e programas temáticos continuam preservados. São títulos como a "Antologia do Choro", a "Antologia do Humor" , "Quadrante", "História do Jazz", "Humor na História da Música", além de um riquíssimo acervo musical entre discos e fitas com gravações inéditas de grandes momentos
da música brasileira.
Mantendo o compromisso com a Música, a Educação e a Cultura, ela continua a transmitir com dois sinais voltados a um mesmo objetivo: atender a seus ouvintes que sabem o que é bom gosto e exigem qualidade. Na MEC 800 AM se toca e se fala de Brasil; música de raiz, a fina flor do samba, a poesia do instrumental e o melhor da produção contemporânea. Toda a beleza dos sons da nossa terra. Pela MEC 98,9 FM se entra em conexão direta com o universo da música erudita, as sinfonias, as óperas, os concertos. A história e o mundo dos acordes, partituras, interpretações e regências, o prazer de ouvir e conhecer as
fronteiras do que é clássico. É assim a Rádio MEC. A qualidade da escuta, a ousadia do som.
Programação de setembro da Sala Funarte
Seg. 2 e ter. 3 - Áurea Martins e Fernando Costa (Arte Sem Barreiras)
Sex. 6 e sáb. 7 - Grupo Chapéu de Palha
Seg. 9 e sáb. 10 - Sincronia Carioca
Sex. 13 e sáb. 14 - Dianna Pequeno
Seg. 16 e sáb. 17 - Fred Martins
Sex. 20 e sáb. 21 - Wilson Moreira
Seg. 23 e ter. 24 - Telma Tavares
Sex. 27 e sáb. 28 - Lucina
Seg 30 e ter. 01/10 - Plínio Araújo e Orquestra Tabajara
Sala Funarte Sidney Miller (250 lugares)
Ingressos:
Segunda: R$5,00
Terça, sexta e sábado: R$10,00 e R$5,00 (estudantes e maiores de 65 anos)
SEMPRE ÀS 18h30
Rua da Imprensa, 16 - Térreo - Centro - RJ
(próximo ao Metrô Cinelândia / acesso Pedro Lessa)
tel.: (21) 2279 8105 / 2279 8088
e-mail: salafunart@funarte.gov.br
Sala Funarte
PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO
"Nas Ondas do Rádio"
PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO
"Nas Ondas do Rádio"
80 anos de rádio no Brasil e 66 anos da Rádio MEC.
"O rádio é a escola dos que não têm escola. É o jornal de quem não sabe ler; é o mestre de quem não pode ir à escola; é o divertimento gratuito do pobre; é o animador de novas esperanças, o consolador dos enfermos e o guia dos sãos - desde que o realizem com espírito altruísta e elevado." Com estas palavras, Edgard Roquette-Pinto, ao lado do amigo
Henrique Morize, na época Presidente da Academia Brasileira de Ciências, iniciava com pioneirismo o que mais tarde viria a se transformar no maior veículo de massa do país. Treze anos depois, num prédio na Rua da Carioca, o então Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, acompanhado de seu chefe de gabinete Carlos Drummond de
Andrade, recebia de Roquette-Pinto a Rádio que continuaria a honrar os compromissos e os ideais de seu pioneiro. O dia era 7 de setembro de 1936. A frase solene: - "Entrego esta rádio com a mesma emoção com que se casa uma filha!". Nascia a Rádio Ministério da Educação.
Começava uma nova saga. Um prédio na Praça da República recebia uma rádio "com tudo que havia dentro": instalações, equipamento, biblioteca, laboratório de ensaios científicos, discoteca, instrumentos musicais, partituras, arquivo, móveis e utensílios, além, é óbvio, da
estação transmissora em perfeito estado de funcionamento, com seus canais de ondas médias e curtas, e um quadro completo de locutores e técnicos, descreve Ruy Castro em seu texto "Roquette-Pinto: O homem multidão".
A rádio podia manter orquestras como a sinfônica, a de câmara, a de sopros e a afro-brasileira; um quarteto vocal e um de cordas, um coral, um trio, um conjunto de música antiga e um fabuloso quadro de solistas e regentes como: Eleazar de Carvalho, Alceo Bocchino, Radamés Gnatalli, Guerra Peixe, Francisco Mignone, Iberê Gomes Grosso, Abigail Gomes Moura, entre muitos outros. Nos estúdios Cecília Meireles, Manoel
Bandeira, Murilo Mendes e o próprio Drummond recitavam seus versos junto com a descontração musical de músicos do porte de Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Altamiro Carrilho e da técnica privilegiada de Heitor Villa-Lobos.
Hoje, 66 anos depois, a Rádio MEC possui um dos mais importantes acervos sobre a história do Rádio no Brasil. Mais de 40.000 títulos de séries e programas temáticos continuam preservados. São títulos como a "Antologia do Choro", a "Antologia do Humor" , "Quadrante", "História do Jazz", "Humor na História da Música", além de um riquíssimo acervo musical entre discos e fitas com gravações inéditas de grandes momentos
da música brasileira.
Mantendo o compromisso com a Música, a Educação e a Cultura, ela continua a transmitir com dois sinais voltados a um mesmo objetivo: atender a seus ouvintes que sabem o que é bom gosto e exigem qualidade. Na MEC 800 AM se toca e se fala de Brasil; música de raiz, a fina flor do samba, a poesia do instrumental e o melhor da produção contemporânea. Toda a beleza dos sons da nossa terra. Pela MEC 98,9 FM se entra em conexão direta com o universo da música erudita, as sinfonias, as óperas, os concertos. A história e o mundo dos acordes, partituras, interpretações e regências, o prazer de ouvir e conhecer as
fronteiras do que é clássico. É assim a Rádio MEC. A qualidade da escuta, a ousadia do som.
Programação de setembro da Sala Funarte
Seg. 2 e ter. 3 - Áurea Martins e Fernando Costa (Arte Sem Barreiras)
Sex. 6 e sáb. 7 - Grupo Chapéu de Palha
Seg. 9 e sáb. 10 - Sincronia Carioca
Sex. 13 e sáb. 14 - Dianna Pequeno
Seg. 16 e sáb. 17 - Fred Martins
Sex. 20 e sáb. 21 - Wilson Moreira
Seg. 23 e ter. 24 - Telma Tavares
Sex. 27 e sáb. 28 - Lucina
Seg 30 e ter. 01/10 - Plínio Araújo e Orquestra Tabajara
Sala Funarte Sidney Miller (250 lugares)
Ingressos:
Segunda: R$5,00
Terça, sexta e sábado: R$10,00 e R$5,00 (estudantes e maiores de 65 anos)
SEMPRE ÀS 18h30
Rua da Imprensa, 16 - Térreo - Centro - RJ
(próximo ao Metrô Cinelândia / acesso Pedro Lessa)
tel.: (21) 2279 8105 / 2279 8088
e-mail: salafunart@funarte.gov.br
3.9.02
Quando Minority Report foi lançado nos EUA chegaram até aqui duas impressões bem diversas. Primeiro li no jornal uma defesa entusiasmada do Gerald Thomas e depois li a Fer no Cinefilia não tão animada. Comentei por lá que aquele contraste estava me deixando curiosa.
Além disso, o ex-marido da Fernanda Torres usava adjetivos como genial e referia-se ao filme como obra-prima. Se ele gostava tanto a possibilidade de eu detestar era enorme.
O filme estreou em terras tupiniquins e por motivos que não vêm ao caso, acabei adiando essa minha ida ao cinema. Mas meu encontro com Spielberg e Tom Cruise aconteceu neste último final de semana.
Hoje lendo (por que será que insisto?) a coluna do Thomas me deparo com: Fico triste quando vejo que Minority Report, do Spielberg, está definhando por pura falta de cultura daqueles que fazem crítica de cinema. Ignoram o mosaico que Spielberg monta, homenageando a arte moderna americana e recriando o paradoxo futurista que Burgess e Kubrick já haviam montado, em Laranja Mecânica. Spielberg, assim, como Picasso, pintou com extrema perfeição a mais deliberada imperfeição.
Penso no por quê de o que é para mim uma seqüência insuportável de déjà vu parecer genial para alguém. O filme é uma enorme bobagem, aos meus olhos, com seqüências e idéias chupadas de milhares de filmes que a gente já enjoou de ver. Quando se é uma alma generosa ou se está querendo aparecer simplesmente discordando da opinião geral, a falta de imaginação pode ser chamada de citação, homenagem, colagem, revisão, o escambau... Ainda que seja necessário ignorar furos enormes no roteiro, a sempre dispensável escatologia e a banalidade da conclusão.
Voltei para casa achando que tinha perdido meu tempo e meu dinheiro. Ricardo concorda com Gerald Thomas. Mas a gente geralmente discorda no departamento de artes.
Além disso, o ex-marido da Fernanda Torres usava adjetivos como genial e referia-se ao filme como obra-prima. Se ele gostava tanto a possibilidade de eu detestar era enorme.
O filme estreou em terras tupiniquins e por motivos que não vêm ao caso, acabei adiando essa minha ida ao cinema. Mas meu encontro com Spielberg e Tom Cruise aconteceu neste último final de semana.
Hoje lendo (por que será que insisto?) a coluna do Thomas me deparo com: Fico triste quando vejo que Minority Report, do Spielberg, está definhando por pura falta de cultura daqueles que fazem crítica de cinema. Ignoram o mosaico que Spielberg monta, homenageando a arte moderna americana e recriando o paradoxo futurista que Burgess e Kubrick já haviam montado, em Laranja Mecânica. Spielberg, assim, como Picasso, pintou com extrema perfeição a mais deliberada imperfeição.
Penso no por quê de o que é para mim uma seqüência insuportável de déjà vu parecer genial para alguém. O filme é uma enorme bobagem, aos meus olhos, com seqüências e idéias chupadas de milhares de filmes que a gente já enjoou de ver. Quando se é uma alma generosa ou se está querendo aparecer simplesmente discordando da opinião geral, a falta de imaginação pode ser chamada de citação, homenagem, colagem, revisão, o escambau... Ainda que seja necessário ignorar furos enormes no roteiro, a sempre dispensável escatologia e a banalidade da conclusão.
Voltei para casa achando que tinha perdido meu tempo e meu dinheiro. Ricardo concorda com Gerald Thomas. Mas a gente geralmente discorda no departamento de artes.
2.9.02
Planejamento semanal básico (sujeito a alterações, inclusões e exclusões, conforme a maré e condições de temperatura e pressão):
Todos os dias desta semana no Canal Brasil (Net): Favoritos do Público
segunda: Amor & cia
terça: Como ser Solteiro
quarta: Villa-Lobos, uma vida de paixão
quinta: Mauá, o imperador e o rei
sexta: Garrincha, alegria do povo
(sempre às 21:00)
03/09/2002, terça:
Carlos Malta e Márcio Montarroyos no Sesc Copacabana, às 19:30 (R$10,00)
05/09/2002, quinta:
Monk, filme que deu origem à série, USA (Net) 21:00
80 hits dos anos 80, Multishow, 23:15
Como Ser Legal
Nick Hornby
Billie Holiday
Love for Sale
Joan Manuel Serrat
En Directo
Estácio & Flamengo - 100 anos de samba e amor
diversos
(com dedicatória especialíssima da Meg)
Björk
Vespertine
Manu Chao
Esperanza
Max de Castro
Orchestra Klaxon
Todos os dias desta semana no Canal Brasil (Net): Favoritos do Público
segunda: Amor & cia
terça: Como ser Solteiro
quarta: Villa-Lobos, uma vida de paixão
quinta: Mauá, o imperador e o rei
sexta: Garrincha, alegria do povo
(sempre às 21:00)
03/09/2002, terça:
Carlos Malta e Márcio Montarroyos no Sesc Copacabana, às 19:30 (R$10,00)
05/09/2002, quinta:
Monk, filme que deu origem à série, USA (Net) 21:00
80 hits dos anos 80, Multishow, 23:15
Como Ser Legal
Nick Hornby
Billie Holiday
Love for Sale
Joan Manuel Serrat
En Directo
Estácio & Flamengo - 100 anos de samba e amor
diversos
(com dedicatória especialíssima da Meg)
Björk
Vespertine
Manu Chao
Esperanza
Max de Castro
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