Pesquisar este blog

5.9.02

Parece que o problema hoje é com o weblogger.
Ela conta sobre a Jordânia.
Ele colocou no seu blog: Hoje faço 47. Caramba! Time flies.

O que me faz lembrar que temos outro aniversariante hoje.

Parabéns, Mosca!


Gustav Klimt

Porque essa imagem faz parte da nossa história.
Porque eu sou louca e acho que o casal se parece conosco.
Porque eu acho o quadro lindo.
Porque as cores são quentes e alegres.
Porque esse beijo é arrepiante.
Porque eu vejo amor e paixão transbordando dessa imagem.
Porque eu queria alguma coisa que resumisse tudo.
Feliz aniversário, meu amor!

4.9.02

Tô tão chata assim pra todo mundo me deixar falando sozinha?
Da série Gente que Pensa Grande: Zamorim

O texto não é do Marcus, mas a idéia de refletir sobre isso e colocar todo mundo como agente da mudança é muito legal. Estou aderindo. Vou colocar só um trechinho e depois vocês conferem o resto aqui.

Alguma vez você parou para conversar com o gari que varre a sua rua ou com o pedreiro que trabalha na reforma da casa de seu irmão, ou ainda com aquela pessoa que lhe aborda e faz um comentário esperando a sua "opinião"? Estaremos então sendo omissos?


Aqui só gente graúda apita.
Sei que não é do seu interesse se eu estou cumprindo meu planejamento cultural semanal, mas eu conto assim mesmo.

Já vi todos os filmes que o Canal Brasil está exibindo esta semana, exceto Garrincha, alegria do Povo, então, como o tempo é curto e a vida é bela, estou deliberadamente deixando a re-visão desses filmes de lado. Mas o compromisso de sexta-feira é sério.

Ontem fomos eu, Ricardo e mais três amigos dele ver Carlos Malta e Márcio Montarroyos no Sesc Copacabana. O primeiro impacto foi a nova configuração da sala. Sempre gostei daquele lugar, com sua boa acústica, seu palco circular e a proximidade com os artistas. O único senão era o desconforto dos assentos em forma de arquibancada. Eu disse era. Agora como Espaço Copacabana, o Sesc tem cadeiras muito confortáveis e bonitas, fazendo com que o que era bom fique ótimo.

Quanto ao show, vou falar o quê? Basta ver o nome dos músicos para a gente começar a babar. Quem não conhece, deve procurar conhecer o mais rápido possível. A dica é não se restringir nos domínios ".br". Sim, foi um show maravilhoso.

E a programação para o mês de setembro está um escândalo de boa. Já andei publicando por aqui o que vai rolar no Rio Sesc Instrumental - Sopro Brasil, todas as terças as 19:30 (10 - Leo Gandelman + Serginho do Trombone; 17 - Nivaldo Ornelas + Paulinho Trumpete; 24 - Vittor Santos + Marcelo Martins), mas há outras atrações fantásticas. Algumas, como o ciclo de vídeos com a Marilyn Monroe, grátis. Se alguém se interessar, é só falar comigo que eu passo a programação completa.

Mas acabamos comprando mais dois CDs que vão inchar minha lista de pretensões auditivas semanal. Pimenta, que é o CD onde Carlos Malta faz sua homenagem ao repertório da Elis Regina (o show a que assistimos ontem) e Pife Muderno, cujo show eu já tinha visto, mas não tinha ainda a gravação.

Estou adorando Como Ser Legar de Nick Hornby. Tenho muito a comentar sobre ele, o que farei em breve.

Devo dizer que quanto aos CDs a questão não é simplesmente colocar para tocar e deixar rolando enquanto faço outras coisas. Trata-se de ouvir. E para cada um deles tenho uma explicação para a necessidade de ouvi-lo. O Beijo do Vampiro, por exemplo, me fez querer ouvir com outros ouvidos a versão de Blue Moon com a Billie Holiday.

Como amanhã é aniversário de meu amo e senhor, vou deixar os programas de televisão que eu quero assistir e vão passar nesse dia aos cuidados do aparelho de vídeo-cassete.
Sex. 6 e sáb. 7 - Grupo Chapéu de Palha


Liderado por Valdir Sete Cordas (cavaquinho), e integrado por Fred da Flauta, Pedro do Clarinete, Chia do Violão e Luiz Carlos da Portela (pandeiro), o Grupo Chapéu de Palha traz para o público, como fala Hermínio Belo de Carvalho, "o melhor do som que pode ser
tirado debaixo de mangueiras e jaqueiras frondosas, regado à batidinha de limão e cervejinha gelada", servindo como acepipes aos improvisos que nascem da música.

Claro que também tem "aquele feijãozinho para não se colocar defeito": o torresminho sequinho, a couve cortada fininha, a farofa na manteiga e o "arroz soltinho fumegando nas panelas. Depois, vem um cochilo na varanda", que ninguém é de ferro, até a hora do fôlego voltar e encher o quintal para mais uma rodada. É o espírito da sonoridade carioca mais
vivo do que nunca, graças a quem ainda acredita na poesia da festa do subúrbio, aquela com gente feliz em volta, fundamentais, é claro, para quem está vivo!

Sala Funarte Sidney Miller (250 lugares)

Ingressos: sexta e sábado: R$10,00
e R$5,00 (estudantes e maiores de 65 anos)

SEMPRE ÀS 18h30

Rua da Imprensa, 16 - Térreo - Centro - RJ
(próximo ao Metrô Cinelândia / acesso Pedro Lessa)
tel.: (21) 2279 8105 / 2279 8088
e-mail: salafunart@funarte.gov.br



Porque a Nana da m-musica faz um trabalho porreta e o mínimo que a gente pode fazer em nome da cultura da cidade é agradecer muito e divulgar:

Sala Funarte
PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO
"Nas Ondas do Rádio"


80 anos de rádio no Brasil e 66 anos da Rádio MEC.

"O rádio é a escola dos que não têm escola. É o jornal de quem não sabe ler; é o mestre de quem não pode ir à escola; é o divertimento gratuito do pobre; é o animador de novas esperanças, o consolador dos enfermos e o guia dos sãos - desde que o realizem com espírito altruísta e elevado." Com estas palavras, Edgard Roquette-Pinto, ao lado do amigo
Henrique Morize, na época Presidente da Academia Brasileira de Ciências, iniciava com pioneirismo o que mais tarde viria a se transformar no maior veículo de massa do país. Treze anos depois, num prédio na Rua da Carioca, o então Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, acompanhado de seu chefe de gabinete Carlos Drummond de
Andrade, recebia de Roquette-Pinto a Rádio que continuaria a honrar os compromissos e os ideais de seu pioneiro. O dia era 7 de setembro de 1936. A frase solene: - "Entrego esta rádio com a mesma emoção com que se casa uma filha!". Nascia a Rádio Ministério da Educação.

Começava uma nova saga. Um prédio na Praça da República recebia uma rádio "com tudo que havia dentro": instalações, equipamento, biblioteca, laboratório de ensaios científicos, discoteca, instrumentos musicais, partituras, arquivo, móveis e utensílios, além, é óbvio, da
estação transmissora em perfeito estado de funcionamento, com seus canais de ondas médias e curtas, e um quadro completo de locutores e técnicos, descreve Ruy Castro em seu texto "Roquette-Pinto: O homem multidão".

A rádio podia manter orquestras como a sinfônica, a de câmara, a de sopros e a afro-brasileira; um quarteto vocal e um de cordas, um coral, um trio, um conjunto de música antiga e um fabuloso quadro de solistas e regentes como: Eleazar de Carvalho, Alceo Bocchino, Radamés Gnatalli, Guerra Peixe, Francisco Mignone, Iberê Gomes Grosso, Abigail Gomes Moura, entre muitos outros. Nos estúdios Cecília Meireles, Manoel
Bandeira, Murilo Mendes e o próprio Drummond recitavam seus versos junto com a descontração musical de músicos do porte de Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Altamiro Carrilho e da técnica privilegiada de Heitor Villa-Lobos.

Hoje, 66 anos depois, a Rádio MEC possui um dos mais importantes acervos sobre a história do Rádio no Brasil. Mais de 40.000 títulos de séries e programas temáticos continuam preservados. São títulos como a "Antologia do Choro", a "Antologia do Humor" , "Quadrante", "História do Jazz", "Humor na História da Música", além de um riquíssimo acervo musical entre discos e fitas com gravações inéditas de grandes momentos
da música brasileira.

Mantendo o compromisso com a Música, a Educação e a Cultura, ela continua a transmitir com dois sinais voltados a um mesmo objetivo: atender a seus ouvintes que sabem o que é bom gosto e exigem qualidade. Na MEC 800 AM se toca e se fala de Brasil; música de raiz, a fina flor do samba, a poesia do instrumental e o melhor da produção contemporânea. Toda a beleza dos sons da nossa terra. Pela MEC 98,9 FM se entra em conexão direta com o universo da música erudita, as sinfonias, as óperas, os concertos. A história e o mundo dos acordes, partituras, interpretações e regências, o prazer de ouvir e conhecer as
fronteiras do que é clássico. É assim a Rádio MEC. A qualidade da escuta, a ousadia do som.

Programação de setembro da Sala Funarte

Seg. 2 e ter. 3 - Áurea Martins e Fernando Costa (Arte Sem Barreiras)
Sex. 6 e sáb. 7 - Grupo Chapéu de Palha
Seg. 9 e sáb. 10 - Sincronia Carioca
Sex. 13 e sáb. 14 - Dianna Pequeno
Seg. 16 e sáb. 17 - Fred Martins
Sex. 20 e sáb. 21 - Wilson Moreira
Seg. 23 e ter. 24 - Telma Tavares
Sex. 27 e sáb. 28 - Lucina
Seg 30 e ter. 01/10 - Plínio Araújo e Orquestra Tabajara


Sala Funarte Sidney Miller (250 lugares)
Ingressos:
Segunda: R$5,00
Terça, sexta e sábado: R$10,00 e R$5,00 (estudantes e maiores de 65 anos)

SEMPRE ÀS 18h30

Rua da Imprensa, 16 - Térreo - Centro - RJ
(próximo ao Metrô Cinelândia / acesso Pedro Lessa)
tel.: (21) 2279 8105 / 2279 8088
e-mail: salafunart@funarte.gov.br




3.9.02

Alguém tem, por favor, um pacotinho vip de uns dois meses para as Ilhas Gregas com tudo incluído para me ceder?

Tá bom, tá bom, tô aceitando também um final de semana numa pousadinha em Itaipava.
Quando Minority Report foi lançado nos EUA chegaram até aqui duas impressões bem diversas. Primeiro li no jornal uma defesa entusiasmada do Gerald Thomas e depois li a Fer no Cinefilia não tão animada. Comentei por lá que aquele contraste estava me deixando curiosa.

Além disso, o ex-marido da Fernanda Torres usava adjetivos como genial e referia-se ao filme como obra-prima. Se ele gostava tanto a possibilidade de eu detestar era enorme.

O filme estreou em terras tupiniquins e por motivos que não vêm ao caso, acabei adiando essa minha ida ao cinema. Mas meu encontro com Spielberg e Tom Cruise aconteceu neste último final de semana.

Hoje lendo (por que será que insisto?) a coluna do Thomas me deparo com: Fico triste quando vejo que Minority Report, do Spielberg, está definhando por pura falta de cultura daqueles que fazem crítica de cinema. Ignoram o mosaico que Spielberg monta, homenageando a arte moderna americana e recriando o paradoxo futurista que Burgess e Kubrick já haviam montado, em Laranja Mecânica. Spielberg, assim, como Picasso, pintou com extrema perfeição a mais deliberada imperfeição.

Penso no por quê de o que é para mim uma seqüência insuportável de déjà vu parecer genial para alguém. O filme é uma enorme bobagem, aos meus olhos, com seqüências e idéias chupadas de milhares de filmes que a gente já enjoou de ver. Quando se é uma alma generosa ou se está querendo aparecer simplesmente discordando da opinião geral, a falta de imaginação pode ser chamada de citação, homenagem, colagem, revisão, o escambau... Ainda que seja necessário ignorar furos enormes no roteiro, a sempre dispensável escatologia e a banalidade da conclusão.

Voltei para casa achando que tinha perdido meu tempo e meu dinheiro. Ricardo concorda com Gerald Thomas. Mas a gente geralmente discorda no departamento de artes.

2.9.02

Planejamento semanal básico (sujeito a alterações, inclusões e exclusões, conforme a maré e condições de temperatura e pressão):

Todos os dias desta semana no Canal Brasil (Net): Favoritos do Público
segunda: Amor & cia
terça: Como ser Solteiro
quarta: Villa-Lobos, uma vida de paixão
quinta: Mauá, o imperador e o rei
sexta: Garrincha, alegria do povo
(sempre às 21:00)

03/09/2002, terça:
Carlos Malta e Márcio Montarroyos no Sesc Copacabana, às 19:30 (R$10,00)

05/09/2002, quinta:
Monk, filme que deu origem à série, USA (Net) 21:00
80 hits dos anos 80, Multishow, 23:15

Como Ser Legal
Nick Hornby

Billie Holiday
Love for Sale

Joan Manuel Serrat
En Directo

Estácio & Flamengo - 100 anos de samba e amor
diversos
(com dedicatória especialíssima da Meg)

Björk
Vespertine

Manu Chao
Esperanza

Max de Castro
Orchestra Klaxon
Pedro está com sorriso 1001.
Sono, preguiça, um certo mau humor...

Segunda-feira, com certeza...