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4.9.02

Sei que não é do seu interesse se eu estou cumprindo meu planejamento cultural semanal, mas eu conto assim mesmo.

Já vi todos os filmes que o Canal Brasil está exibindo esta semana, exceto Garrincha, alegria do Povo, então, como o tempo é curto e a vida é bela, estou deliberadamente deixando a re-visão desses filmes de lado. Mas o compromisso de sexta-feira é sério.

Ontem fomos eu, Ricardo e mais três amigos dele ver Carlos Malta e Márcio Montarroyos no Sesc Copacabana. O primeiro impacto foi a nova configuração da sala. Sempre gostei daquele lugar, com sua boa acústica, seu palco circular e a proximidade com os artistas. O único senão era o desconforto dos assentos em forma de arquibancada. Eu disse era. Agora como Espaço Copacabana, o Sesc tem cadeiras muito confortáveis e bonitas, fazendo com que o que era bom fique ótimo.

Quanto ao show, vou falar o quê? Basta ver o nome dos músicos para a gente começar a babar. Quem não conhece, deve procurar conhecer o mais rápido possível. A dica é não se restringir nos domínios ".br". Sim, foi um show maravilhoso.

E a programação para o mês de setembro está um escândalo de boa. Já andei publicando por aqui o que vai rolar no Rio Sesc Instrumental - Sopro Brasil, todas as terças as 19:30 (10 - Leo Gandelman + Serginho do Trombone; 17 - Nivaldo Ornelas + Paulinho Trumpete; 24 - Vittor Santos + Marcelo Martins), mas há outras atrações fantásticas. Algumas, como o ciclo de vídeos com a Marilyn Monroe, grátis. Se alguém se interessar, é só falar comigo que eu passo a programação completa.

Mas acabamos comprando mais dois CDs que vão inchar minha lista de pretensões auditivas semanal. Pimenta, que é o CD onde Carlos Malta faz sua homenagem ao repertório da Elis Regina (o show a que assistimos ontem) e Pife Muderno, cujo show eu já tinha visto, mas não tinha ainda a gravação.

Estou adorando Como Ser Legar de Nick Hornby. Tenho muito a comentar sobre ele, o que farei em breve.

Devo dizer que quanto aos CDs a questão não é simplesmente colocar para tocar e deixar rolando enquanto faço outras coisas. Trata-se de ouvir. E para cada um deles tenho uma explicação para a necessidade de ouvi-lo. O Beijo do Vampiro, por exemplo, me fez querer ouvir com outros ouvidos a versão de Blue Moon com a Billie Holiday.

Como amanhã é aniversário de meu amo e senhor, vou deixar os programas de televisão que eu quero assistir e vão passar nesse dia aos cuidados do aparelho de vídeo-cassete.

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