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9.6.05

NA RÁDIO MALUCA, AS CRIANÇAS É QUE DIZEM O QUE É O AMOR

DIA: Sábado, 11/06/2005
TEMA: “O que é o amor pra você?”
ATRAÇÕES: Banda Gaz e Ivan Zigg
APRESENTAÇÃO: Zé Zuca
PARTICIPAÇÃO: Mariano
HORÁRIO: Sábados, das 11h às 12h
LOCAL: Auditório da Rádio Nacional – AM -1130khz (150 lugares)
ENDEREÇO: Praça Mauá, 7, 21º andar.
CONTATO: 2253-7863/9803-0779 ou radiomaluca@radiobras.gov.br

Aproveitando a divulgação que é feita por ocasião do dia dos namorados, a Rádio Maluca se antecipa e levanta a discussão com a garotada: o que é o amor? A amizade é um tipo de amor? Quem são seus grandes amigos, seus grandes amores? A atração do dia é a Banda Gaz. Elas cantam canções compostas por integrantes do grupo e por compositores consagrados. É uma banda jovem muito afinada que desponta na música brasileira. É formado por quatro cantoras: são Julieta Bedran, Carolina Futuro, Cristiana Futuro, Chiara Santoro. No sábado se apresentam com dois músicos: Tiago Siqueira (violão) e Daniel Boechat (percussão).

Quem canta e conta história é Ivan Zigg, escritor, ilustrador de livros infantis, cantador e contador de histórias.

A Rádio Maluca apresenta o rádio às novas gerações e recupera a tradição dos programas de auditório. É um programa ao vivo, com participação da platéia e dos ouvintes.

Idealizado pelo ator, cantor, compositor Zé Zuca é uma usina de novidades, uma central de músicas e brincadeiras. O apresentador abre o microfone para crianças e famílias brincarem de rádio.

É um divertido passeio de fim de semana. Vale a pena levar as crianças para conhecer um programa de rádio ao vivo, participar dele e visitar a nova Rádio Nacional. A entrada é franca. Quem não puder ir, é só sintonizar AM 1130khz.

Rádio Nacional: Praça Mauá,7, 21ª - Entrada franca.

Programação da Rádio Maluca JUNHO (Rádio Nacional)

Dia 11/06 – Tema: O que é o amor? (Dia dos namorados)
Atrações: Banda Gaz e Ivan Zigg

Dia 18/06 – Tema: É festa junina
Atrações: Hamilton Catete e Edimilson Santini

Dia 25/06 – Tema: Viva a cultura popular
Atrações: Carroça de Mamulengos e Lúcia Fidalgo



COMEMORANDO UM ANO DE RÁDIO MALUCA

RONALDO MOTA É A ATRAÇÃO DESTE SÁBADO

A Rádio Maluca, o único programa de auditório ao vivo para crianças, faz um ano em julho. Tendo em vista os ótimos resultados alcançados, é hora de comemorar. O programa idealizado e apresentado pelo multimídia Zé Zuca, aos sábados de manhã na Rádio Nacional, continua com o mesmo entusiasmo, mas um novo auditório se abre na Zona Sul.

O melhor da Rádio Maluca – O show está na Sala Baden Powell, em Copacabana. Fica em cartaz nos sábados de junho e julho (exceto o último de cada mês). A estréia foi no sábado passado, dia 04 de junho.

O show reúne ingredientes dos bons tempos da era do rádio e as novas descobertas da Rádio Maluca. Vai esquentar as tardes de sábado na zona sul para crianças e famílias que buscam diversão de qualidade.

O melhor da Rádio Maluca amplia o que já acontece no programa. Reúne uma seleção de bons momentos. Traz um grupo de músicos que tocam, ao vivo, animadas canções como Maracangalha, de Dorival Caymmi - para pais repassarem aos filhos, Seu rosto e Forró junino, músicas do cantor, compositor e apresentador Zé Zuca e muita sonoplastia tirada de instrumentos diversos, de brinquedos e utensílios domésticos. Tudo visível pra garotada curtir.

Além das músicas, tem histórias, brincadeiras e interatividade com a platéia. O show funciona como um programa de rádio ao vivo. Tem a presença de repórteres e cantores mirins. A cada sábado, um artista diferente é convidado. Ou seja: trás um show dentro de um show maior.

RONALDO MOTA É A ATRAÇÃO DESTE SÁBADO.
O Cantor, compositor e diretor musical de espetáculos teatrais Ronaldo Mota é o convidado de Zé Zuca neste sábado. Vai apresentar suas premiadas canções feitas para peças dos grupos de teatro Vento Forte, no qual participou sob a direção de Illo Krugli, e do histórico Grupo Hombu, do qual Ronaldo é integrante há muitos anos.

Para os próximos sábados estão programados: Nicolau (do Inimigos do Rei), Joaquim de Paula, o Mágico Gerardi (com Joca, o jacaré), Lúcio Sanfelippo com o Grupo Pé de chinelo e Denise Mendonça.

FICHA TÉCNICA:

Duração: 1 hora
Horário: 16 horas
Temporada: Aos sábados dos meses de junho (4, 11 e 18) e julho (2, 9,16 e 23).
Ingressos: R$10,00
Estudantes, idosos (acima de 65 anos) e professores da rede municipal: R$ 5,00
Teatro: Sala Baden Powell (Av. Nossa Senhora de Copacabana, 360).
Concepção, roteiro, direção e apresentação: Zé Zuca
Assistência de roteiros: Joelma Vieira e Lenise Freitas
Supervisão de movimentos cênicos e coreográficos: Janice Botelho
Participação especial: Mariano
Músicos participantes: Mariano, Gê Menezes, Ronaldo Mota, Josué Soares, Daniel Luz e Clóvis Thimóteo.
Produção: Clarissa Brandão
Cenografia e objetos cênicos: Andréa Renck
Operador de Áudio (D.J.): Fabinho
A Era do Gelo 2
You scored as Cultural Creative. Cultural Creatives are probably the newest group to enter this realm. You are a modern thinker who tends to shy away from organized religion but still feels as if there is something greater than ourselves. You are very spiritual, even if you are not religious. Life has a meaning outside of the rational.

Cultural Creative

100%

Idealist

88%

Existentialist

75%

Postmodernist

50%

Romanticist

38%

Modernist

25%

Materialist

25%

Fundamentalist

25%

What is Your World View? (updated)
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8.6.05

O drástico
(Fernando de Castro)



Há muito tempo venho refletindo sobre o drástico. Não que eu seja dado a muitas reflexões, mas alguns casos me forçam a pelo menos simular um pensamento mais profundo. E o drástico, de alguma forma, fez-se o motivo da vez. Não toleramos o drástico. É da nossa natureza amenizar quando o impulso quase nos conduz a medidas extremas. Vejo pelo caso do jogador que denunciou o outro por racismo. De todos os elogios convenientes à sua postura, sobrou tempo para criticarmos o exagero. Exagerou-se nas algemas. Exagerou-se no tempo de detenção. Exagerou a imprensa. Foi-se muito drástico. Preferimos a conduta permissiva e camarada à rispidez do drástico. No fundo, simpatizamos com aqueles que roubam pelo suposto dever público e pouco nos lixamos se o destino (ou a Polícia Federal) eventualmente apresenta dois safados para um show de contra-acusações. No fim das contas, sempre tendemos para o que roubou menos, mas nem por isso conseguimos disfarçar um certo respeito pelos nossos bem-sucedidos vilões.
É difícil reconhecer no país um governo sequer que não tenha em seu histórico algum escândalo de cinco dias, alguma suspeita convenientemente esquecida pelo tempo e pelos acordos naturais. Mas isso não é o mais grave. O grave é que pouco nos importamos. Recusamos o drástico, porque o drástico fatalmente nos atingirá de algum modo. Vibramos pelo meio-termo. Pela alternativa que preserve nossos canalhas, pelo menos. Todos temos um canalha para adorar. Seja ele o presidente de um clube de futebol ou um populista medonho que aplica o dinheiro público no atraso travestido de brinde-cidadania em troca de votos. Seja na oposição, na situação ou no PMDB. É ridículo olhar o passado recente de boa parte dos políticos envolvidos nos escândalos da hora e simular um ar de chocado. É ridículo tentarmos disfarçar um ''não acredito'' quando basta um fiapo de memória para associá-los à corja que nós mesmos viemos entronando sucessivamente há anos, e cujo hábito do assalto sempre foi uma virtude declarada. E pior: avalizadas pelo nosso próprio voto. O nosso pavor pelo drástico nos impede de espiar uma ficha corrida antes de votar.

É uma piada grosseira justificarmos nossa conivência com o argumento de que o poder corrompe mesmo, e que pelo menos nosso ladrão fala inglês e constrói pracinhas, campos de futebol e que, apesar de todo empenho da Justiça, nunca se provou legalmente nada. É uma piada sofisticada demais empregarmos a palavra política quando, na verdade, na maioria dos casos estamos nos referindo mesmo é a uma corja de ladrões protegidos pelo interesse comum de seus pares. Mas nós adoramos piadas. Antes elas que o drástico.

Um Congresso onde a maioria dos eleitos se permite unir-se pelo voto do atraso, por simples vaidade, não é um lugar que por hora eu me permita levar a sério. Qualquer discurso que reze pelo ''bem da população'' depois disso, a meu ver, não passa de pura balela. Uma afronta. Um governo que não sabe ou finge que desconhece a conduta duvidosa de seus indicados não escapa das duas verdades possíveis: ou é mal-intencionado ou é incompetente. Qualquer autoridade que se presta ao papel de posar em público ao lado de um bandido aliado para demonstrar seu apoio pela conveniência da aliança, pra mim, não passa de um sem-vergonha.

Eu nuca roubei ninguém. Talvez por isso ando simpatizando cada vez mais com o drástico.

fonte
SALVE, JORGE!

JORGE GUERREIRO
Uma festa fotográfica para o santo mais popular do Rio


Para expor na FotoRio/2005, um grupo de fotógrafos escolhe um tema carioca: São Jorge. Eles registram as festas do dia 23 de abril em torno das Igrejas do Campo de Santanna e de Quintino, a cavalhada de Santa Cruz e toda a devoção carioca ao santo mais popular da cidade.

Esta festa fotográfica pode ser vista a partir de 8 de junho, no Restaurante Ernesto, no Largo da Lapa.

Exposição Jorge Guerreiro
De 8 de junho a 8 de julho, no Restaurante Ernesto, no largo da Lapa, 41.

Inauguração:

8 de junho, a partir das 19 horas.

Fotógrafos:

André Pinnola, Cecília Acioli, Cesar Cardoso, Jorge Vasconcellos, Juliana Ennes, Luiz Régulo, Cristina Fonseca, Maria Pace Chiavari, Pedro Almeida, Waltinho do Paraíso.

7.6.05

Andorinha que dorme com morcego amanhece de cabeça para baixo

Como é que pode o sujeito achar que vai conseguir atingir seus objetivos, até relativamente nobres, jogando segundo as regras estabelecidas por quem anda sujando tudo há tanto tempo. É porque se acha muito esperto? Ou é por ser muito ingênuo?

Como é que pode achar que fazendo tudo do mesmo jeito que sempro foi feito, vai-se colher um resultado diferente?

Como é que se supõe que a política de empurrar com a barriga aqui, varrer para baixo do tapete ali vai permitir mudanças?

Se era para ser tudo igual, por que escolheríamos o diferente?

Bonito fez aquele governador que encurralado pela falcatrua de sempre deu uma de Juruna moderno, gravou tudinho e quando resolveram que era hora de derrubá-lo matou a cobra e mostrou o pau. Feio mesmo é querer botar panos quentes porque sabe que tem rabo preso e a coisa vai feder ainda mais, porque achou que os fins justificavam os meios. E agora fica morrendo de medo do ventilador que foi ligado. Lamentável!

O mais grave é que tudo isso deixa o povo com uma batata quente nas mãos. Muita gente tinha "medo", mas confiava como o bastião da moralidade, das boas causas. E agora que a "esperança" foi trucidada, o que resta? Já vejo surgirem no horizonte os arautos da oportunidade, com seu discurso que tanto encanta os medíocres, os ignorantes, os de intelecto simples: pena de morte, moralização às custas de direitos civis, perseguição aos diferentes, etc.

Agora que não eles, quem? Quem poderá nos socorrer?

Porque não podemos nos dar ao luxo dos estadunidenses de ignorar política. Estamos precisando com urgência de reforma no judiciário, soluções para a violência nas grandes cidades, investimentos na educação e na saúde, criação de empregos, atenção para a preservação ambiental e controle da soberania nacional e tanto mais.

Quem?