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8.1.04

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QUANDO ME AMEI DE VERDADE


Quando me amei de verdade, pude compreender que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa. Então pude relaxar.

Quando me amei de verdade, pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal de que estou indo contra a minha verdade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que aconteceu contribuiu para o meu crescimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma coisa ou alguém que ainda não está preparado, inclusive eu mesmo.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Isso quer dizer: pessoas, tarefas, crenças e qualquer coisa que me pusesse pra baixo. Minha razão chamou isso de egoísmo.

Mas hoje eu sei que é amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer planos. Hoje faço o que acho certo e no meu próprio ritmo.

Como isso é bom!

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão, e com isso errei muito menos vezes.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro.

Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar.

Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração ela se torna uma grande e valiosa aliada.



(Não sei que é o autor. Se você souber, por favor, me avise para que eu possa dar o devido crédito.)
Bastou o final de tratamento da alergia para que a dieta e os exercícios mostrassem algum efeito. E olha que eu já estava relaxando com eles, naufragada num mar de tender e rabanadas.

Tenho maxilar inferior novamente!

6.1.04

A HIDRA DE LERNA


Depois de matar o leão de Neméia, Hércules cobriu-se com a pele mágica do animal, cuja cabeça lhe serviria de capacete. A seguir, Euristeu, encarregou-o de matar a Hidra. O monstro criado por Hera, nos pântanos de Lerna, destruía as colheitas e os rebanhos e, com seu hálito pestilento, matava quem dele se aproximasse. O mito varia, ele podia ter cabeças de serpentes em número variável (os mais comuns são 5, 6, 7, 9 ou 100). Quando Hércules cortava uma das cabeças da Hidra, nasciam duas no lugar. Hércules matou a figura colossal com a ajuda de Iolau, seu sobrinho, que cauterizava as cabeças que Hércules decepava. Porém, a cabeça central da Hidra era imortal e Hércules esmagou-a debaixo de um enorme rochedo.

Como todo mito, este é usado para ratificar as mais variadas teorias.

Assim, a Hidra simbolizaria a vaidade e os vícios que renascem em dose dupla como suas cabeças. O pântano seriam as águas estagnadas, como um inconsciente não criativo, parado. O sangue da Hidra, que era venenoso, podia contaminar a água do pântano, assim como os vícios que corrompem aqueles que com ele têm contato.

Outra teoria afirma que a Hidra habita nas cavernas da mente, florescendo na escuridão e lama do interior da mente. É preciso muito tempo para que se descubra que se esta nutrindo esta criatura terrível. Lutar contra este inimigo é uma tarefa heróica. A cada cabeça (desejo ou pensamento baixo) decepada, outra cresce em seu lugar.

Enquanto Hércules lutou no pântano em meio à lama e as areias movediças ele foi incapaz de dominar a hidra. Ele teve de erguer o monstro no ar; isto é deslocar seu problema para outra dimensão, para poder resolvê-lo.

A cabeça imortal da hidra separada do corpo é sepultada sob uma rocha. Isto significaria que a energia concentrada que cria um problema permanece aumentada após a vitória ter sido conquistada. Tal poder deve então ser corretamente canalizado e controlado sob a rocha da vontade persistente.

Quem soma o número de cabeças da Hidra e encontra o número 9, tem ainda uma outra suposição. Seria esse o número de problemas que assaltam quem busca conquistar o domínio de si mesmo. Três dessas cabeças simbolizariam os apetites (sexo, conforto e dinheiro). As outras três diriam respeito às paixões (o medo, o ódio e o desejo de poder). As ultimas 3 cabeças representariam os vícios da mente não iluminada (orgulho, separatividade, crueldade).
"Quem mantém os dois pés no chão não sai do lugar."
(Tor Age Bringsvaerd)
Acabou o milho, acabou a pipoca, diria meu pai.
Foram-se os feriados de final de ano, os finais de semanas emendados e cá estamos de volta ao batente.
Minha lista de intenções para este novo ano está enorme e já comecei alguns movimentos para concretizar alguns dos meus intentos.
Eu tinha um grande plano para 2004, mas sou uma pessoa absurdamente impaciente. Ter que esperar tanto tempo até a virada do calendário foi arrefecendo minha vontade. Bom para mim é agir por impulso. Se começar a colocar coisas nos pratos da balança tendo a imobilidade ou pior, à desistência. Assim, acho que aquele sonho tão dourado, tão longamente acalentado, foi-se, passou do tempo, amadureceu demais e caiu por terra. Sabe o que é inteligência emocional? Pois é, eu não.
Por outro lado, o do bem, estou sempre arrumando novos sonhos, planos e rotas. Acredito que este janeiro inaugura uma fase linda, límpida, brilhante da minha vida. Estou em pleno processo de arregimentação em alguns aspectos e conclusões, por outro. Isso me dá equilíbrio.
E continuo repetindo como me ensinaram: "estou aberta a todas as riquezas do universo".

Feliz Ano Novo!