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23.10.03

Você já ficou contrariada porque aquela loja que fechou era única que você realmente gostava naquela praça de alimentação horrorosa, daquele shopping sem qualquer tratamento acústico, cuja única grande vantagem é ficar praticamente na esquina da sua casa.

Está certo que um dos motivos para a falência é que mesmo pessoas como você, que achavam que as roupas de lá eram realmente charmosas, consideram um absurdo pagar (e não pagavam) R$1. 750,00 numa batinha com trezentas mil e noventa e dez outras exatamente iguais esperando nas araras que a próxima otária, digo, consumidora levasse e que vocês duas e mais outras trezentas mil e noventa e dez parecessem par de jarros pelas ruas da Cidade Maravilhosa. Mas você gostava mesmo era do café que tinha lá dentro do espaço privilegiado da loja, longe da algazarra da turba que freqüenta Le MacDô e cia. O cardápio era uma ótima chance de você praticar seu francês (você até andou pensando em levar um dicionário, lembra?) e seu inglês de fast food metido a besta, digo, de cozinha cosmopolita globalizada. Tinha musiquinha modernosa e você quase aposta que aquele sujeito que ficava dentro de um aquário sem água, olhando você com cara de quem pisou em alguma coisa marrom pastosa, era um deejay. O lugar muito era - desculpem não consigo outra palavra que defina melhor - cool. E cobrando 30 paus num PF, mesmo com nome gaulês, faliu, claro.

Mas você é um ser que crê, que gosta de alimentar esperanças nobres e ficou imaginando coisas lindas para aquele lugar onde, por muito tempo, viu a placa: "Em breve uma nova atração pra você".

E hoje você passa por aquela ruidosa praça de alimentação, na busca desesperada por um caixa automático que aceitasse seu humilde rachado e rejeitado cartão e vê. Não quer acreditar, mas é verdade. Toda expectativa se desfaz num átimo. Lá, onde você sonhava ter um lugar para gastar com prazer seu suado dinheirinho, onde quem sabe até uma calça 42, vestisse alguém com corpo 42, ali, você enxerga a dura realidade.

A nova atração é uma churrascaria. Mas isso não é tudo.

Ela tem estampada em sua fachada a cara de pau de uma dupla sertaneja.
Recebido em mensagem especial:

We wish you all

A Very Happy And Prosperous Diwali the festival of light.

We Hope This Brings Peace Prosperity and Happiness in Your Life



Diwali guia até a Verdade e a Luz e é celebrado por toda a Índia no Amavasya - o 15º dia da escura quinzena do mês hindu de Ashwin (Aasho) (Outubro/Novembro) todo ano. Simboliza a cultura ancestral do país que ensina a subjulgar a ignorância que domina a humanidade e bane a escuridão que traga a luz da sabedoria. Diwali, o festival da luz projeta no mundo moderno de hoje o passado da Índia e ensina a preservar os verdadeiros valores da vida.

A palavra "Diwali" é uma corruptela da palavra "Deepavali" em sânscrito. Deepa significa luz e Avali, significa seqüência. De fato, a iluminação é uma de suas maiores atrações. Todas as casas, da mais humilde à mais rica é iluminada de forma típica para dar as boas vindas a Lakshmi, a deusa da riqueza e da prosperidade. Figuras Rangoli multicoloridas, decoração floral, fogos de artifício emprestam grandeza ao festival que anuncia alegria, júbilo e felicidade no ano que chega.

Este festival é celebrado em grande escala em quase todas as regiões da Índia e é visto por muitos como a chegada do Ano Novo. Tanto as bênçãos de Lakshmi, como as de seu consorte celestial Lord Vishnu são invocadas com preces.

Diwali ou mais precisamente Deepavali é celebrado entusiasticamente por cinco dias contínuos e cada dia tem seu significado com vários mitos, lendas e crenças.