Pesquisar este blog

23.11.04

FLOR SAGRADA

A flor de lótus é nativa do sudeste da Ásia. Encontrada principalmente no Japão, nas Filipinas e na Índia, simboliza a pureza porque, apesar de nascer em águas lodosas, permanece intacta devido à sua textura impermeável. Quando sai do lodo, entra em contato com o sol, a flor de lótus se abre. Isto significa que ela vem das profundezas da ignorância, da sujeira, e desabrocha ao ser tocada pela luz do conhecimento, a luz divina da estrela sol. Este encontro representa ascenção e integração espiritual, onde o ser individual e o ser superior são apenas um. Desta forma, também ocorre a libertação, porque a dualidade e o sentimento de se estar preso ao próprio corpo são anulados quando se estabelece uma ligação com o sagrado. Não é à toa que o sétimo chacra (o espiritual), localizado no topo da cabeça, é simbolizado por uma lótus de mil pétalas.

(texto de Anna Clara Peltier na Revista Vida em 31 de janeiro de 2004)



"Estamos todos condenados à liberdade."
(Jean-Paul Sartre)



"A inveja é como o sapo: tem olho grande e vive na lama."
(Adesivo de carro)

22.11.04

"Quem mantém os dois pés no chão não sai do lugar."
(Tor Äge Bringsvaerd)
A receita é antiga: contra mau-olhado, um galho de arruda. Esse arbusto nativo da Europa pertence à família das rutáceas e as duas espécies mais comuns são a Ruta graveolens e a Ruta chapelensis. A crença de que a arruda teria poderes vem de longe. Gregos e romanos acreditavam que a planta era uma amuleto capaz de trazer sorte nos negócios e imunização contra doenças contagiosas. Seria também um poderoso antídoto para vários quebrantos e feitiços.

O cheiro marcante que caracteriza a arruda provém do óleo natural contido na planta, que sempre foi usada por árabes como aromatizante de vinhos e condimentos. No entanto, é preciso cuidado: se ingerida em grande quantidade, a arruda pode ser venenosa, irritando o estômago, o duodeno e o útero.

Muito usada no Brasil, a planta chegou a nossa terra através dos escravos africanos e até hoje faz parte da sabedoria popular o uso de um galhinho de arruda contra inveja e olho gordo.


(texto de Rafael Martí publicado na Revista Vida em 13 de novembro de 2004)