Pesquisar este blog

1.5.03

Falando já do acampamento na casa nova.

97% da minha vida material portátil está dentro de bolsas e caixas.

Do lado de fora, só o essencial: para mim, o computador; para Ricardo, o som; para Pedro a TV.

Agora que já estamos dentro, é relaxar e gozar.

29.4.03

Eu bem que tento ser mais tolerante, generosa, benevolente, ter mais compaixão.

Mas tem gente que, por mais que você respeite intelectualmente, admire moralmente ou simplesmente mereça alguma espécie de afeto, é muuuuuuito chata.

Sim, Oswaldo Montenegro estava certo: todo chato é bonzinho.
Recebido por e-mail:

Esselentíssimo Juiz


Certa vez, ao transitar pelos corredores do fórum, fui chamado por um dos juízes ao seu gabinete.

-- Olha só que erro ortográfico grosseiro temos nesta petição, disse ele. Estampado logo na primeira linha do petitório lia-se:

"Esselentíssimo juiz".

Gargalhando, o magistrado me perguntou :

-- Por acaso, esse advogado foi seu aluno na Faculdade ?

-- Foi sim - reconheci. -- Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere ?

O juiz pareceu surpreso:

-- Ora, meu caro, acaso você não sabe como se escreve a palavra excelentíssimo?

Então, expliquei-me:

-- Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes. Se o colega desejava se referir à excelência dos seus serviços, o erro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras. O certo então seria dizer "esse lentíssimo juiz".

Depois disso, aquele magistrado nunca mais aceitou, com naturalidade, o tratamento de excelentíssimo juiz. Sempre pergunta:

-- Devo receber a expressão como extremo de excelência ou como superlativo de lento?


João Marques Vieira Filho
(Retirado da revista da OAB/SC, dezembro de 2002)
Recebido por e-mail:

Nota à Imprensa

A verdade sobre os pretensos ataques de tubarão no Rio


Como biólogo marinho, especialista em peixes marinhos, e diretor do Instituto Ecológico Aqualung, me sinto na obrigação de esclarecer o que vêm ocorrendo no litoral do Rio.

Fatos absolutamente isolados estão sendo reunidos, de forma oportunista, para criar falsos alarmes de perigo de ataque de tubarão, gerando medo e insegurança para a população do Rio.

Fato 1 - Na 5ª feira, dia 24, um praticante de para-pente informa ao Corpo de Bombeiros ter avistado dois tubarões na praia da Barra, gerando o primeiro "alarme" sobre tubarões no litoral do Rio.

Comentários: no litoral do Rio vivem diversas espécies de tubarões há milhões de anos. Avistar alguns espécimes em uma dia com águas claras e quentes, ainda que seja uma curiosidade, não é nenhuma novidade e não representa nenhum tipo de ameaça.

Fato 2 - Na 5ª feira, dia 24, um banhista, pegando jacaré na praia de Copacabana, alega ter sido mordido por um tubarão. Sofreu cortes em dois dedos da mão direita.

Comentários: não há evidências que comprovem ter sido um ataque de tubarão.

Uma mordida de tubarão não provoca "cortes" no dedo. Ataques de tubarão no Rio são muito raros e absolutamente improváveis. O último registro de ataque de tubarão em Copacabana foi em 1947 e mesmo assim foi um acidente e não um verdadeiro ataque.

Fato 3 - Na 6ª feira, dia 25, um pescador captura em Grumari, com uma rede de pesca, um tubarão da espécie ´Mako. O exemplar é mostrado ao público como um troféu e passam a relacionar sua captura com o pretenso ataque em Copacabana.

Comentários: cações e tubarões, de diversas espécies, incluindo o Mako, são capturados todos os dias pelos pescadores. Esses tubarões capturados são comercializados nas peixarias e mercados. Relacionar a captura de um tubarão Mako com o ataque de Copacabana é, no mínimo, uma irresponsabilidade. Afirmo, categoricamente, como especialista, que os dois fatos são isolados e nada têm a ver um com o outro.

Fato 4 - No sábado, dia 26, um grupo de banhistas, na praia da Joatinga, arrastam para fora da água um tubarão e o matam a pauladas na areia. Enquanto batiam no animal, um dos banhistas foi "arranhado" pelos dentes do tubarão.

Comentários: estive no sábado no 2º G-Mar, da Barra, para onde foi levado o tubarão, inicialmente chamado de tigre, e o identifiquei como sendo da espécie mangona. Existiam vários relatos desencontrados sobre como e porque o animal apareceu na praia. No entanto, dizer que ele estava perseguindo alguém e encalhou na areia, certamente é falso. A mangona é muito comum no litoral Sudeste, porém não costuma chegar tão próximo da arrebentação, muito menos no raso. Não é uma espécie agressiva e, absolutamente, não é
perigosa. Não há registros de ataque no Brasil. Essa espécie, inclusive, encontra-se em perigo de extinção.

As fotos mostrando os banhistas arrastando o tubarão pela cauda para fora da água indicam que o animal estava morimbundo, pois nenhum homem, por mais forte que seja, consegue capturar e arrastar um tubarão são (sadio e vivo) para fora da água. Mesmo ferido e quase morrendo um tubarão, ou qualquer outro animal com dentes afiados, pode ser perigoso se acuado e agredido. O arranhão sofrido por um dos banhistas demonstra isso.

Não há mudanças no meio ambiente e nem fenômenos atípicos que possam ser utilizados como argumento para o aparecimento de tubarões nas praias. A ocorrência de tubarões em nosso litoral sempre foi e continua sendo um fato muito comum. Não há nenhuma razão plausível para alertas sobre perigo de ataque.

É lamentável e muito ruim para a imagem do Rio de Janeiro termos falsas notícias sobre ataques de tubarões, que, se não esclarecidas a tempo, podem vir a provocar pânico.


Marcelo Szpilman
Diretor
Instituto Ecológico Aqualung
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021
E-mail: instaqua@uol.com.br
Site: http://www.institutoaqualungcom.br


Curriculum resumido
Marcelo Szpilman - Biólogo marinho, diretor do Instituto Ecológico Aqualung, membro da Comissão Científica Nacional (COCIEN) da Confederação Brasileira de Pesca e Desportos Subaquáticos (CBPDS), autor do Livro GUIA AQUALUNG DE PEIXES - Guia Prático de Identificação dos Peixes do Litoral
Brasileiro, editado em 1991, do livro SERES MARINHOS PERIGOSOS - Guia Prático de Identificação, Prevenção e Tratamento, editado em 1998/99, do livro PEIXES MARINHOS DO BRASIL - Guia Prático de Identificação, editado em 2000/01.

28.4.03

Carla-cintês básico
Lição 1


Estresse feliz:

Cair de boca em:

Ovos de Páscoa
Bolo de aipim do Sheik
Canjica
Coca-cola
Pipoca doce

e, graças à incompetência do operariado e outros aborrecimentos do mesmo quilate às vésperas da mudança, continuar emagrecendo.

Cara de empada:

Significado: Impassível, abobalhado, alheio aos fatos e acontecimentos presentes, de preferência com sorriso débil colado ao rosto.

Origem: A expressividade das empadinhas na vitrine da Salete, completamente ignorantes ou indiferentes a seu destino iminente e indefectível: o bucho dos glutões.
Estou febril desde ontem.

O fim dos serviços prometidos para o final de semana não aconteceu. Ainda falta pintar algumas portas e portais e colocar verniz no chão colocar todos os acessórios das janelas (cortinas e tela de proteção são fundamentais). Dois prestadores de serviço ficaram de vir hoje às 13h. São 14h e nem sinal. Um prestador de serviço veio e não pode entrar no apartamento porque o atraso na aplicação do verniz do piso e o próprio atraso dele causou uma simultaneidade desastrosa. Tive que ligar para o outro adiando para amanhã. A mudança está agendada para logo e acho que não vou conseguir aprontar o novo apartamento a tempo.

Talvez três Maracujinas, uma mão cheia de Paciflorine e uns dois Lexotan resolvam meu caso. Mas já decidi que só vou tratar do que ficou na minha lista na divisão de tarefas. Quem não cumprir sua parte (nos devidos prazos, evidentemente) que ature meu mau humor.

E hoje ainda é dia da sogra!