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4.7.03

Cidadania se faz com participação.

É fundamental que você conheça, participe e divulgue este movimento.

A estudante Gabriela Prado Maia Ribeiro, de 14 anos, teve a vida interrompida, durante um assalto no metro da Tijuca. Era a primeira vez que a jovem saia sozinha de casa numa espécie de liberdade condicional imposta pela insegurança publica.
Um de seus algozes, já havia sido preso e condenado, mas voltou para a rua beneficiado por uma brecha na lei.

A impunidade que matou Gabriela, mata pelo menos 105 inocentes por dia no Brasil.

Vamos dar um basta. Vamos fechar as brechas da lei.


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1.7.03

Papai Noel, tenho sido uma boa menina.

Papai Noel, eu não faço xixi na cama, não enfio o dedo no nariz pra tirar meleca, nem colo chiclete debaixo da cadeira do cinema.

Papai Noel, estamos em julho ainda. Leve minha antecedência em consideração.

Papai Noel, por favor, por favor, por favor, no Natal deste ano eu quero um Segway.


30.6.03

Republicando com alterações:

1 - As Exposições que eu não posso perder:

Arte do Fogo, do Sal e da Paixão - Celeida Tostes
Centro Cultural Banco do Brasil até 29 de junho
Terça a domingo - 12h às 20h
GRÁTIS

Castro Maya, Colecionador de Debret
Museu Chácara do Céu até 29 de junho
De quarta a segunda (fecha na quinta - feriado) - 12h às 17h
R$2,00 ou GRÁTIS (menor de 12 ou maior de 65)


Luiz Aquila
MAC - Niterói até 31 de agosto
De terça a domingos e feriados - 11h às 18h
R$4,00 ou R$2,00 (estudantes) ou GRÁTIS (menor de 7 ou maior de 65)

Mestre Vitalino
Museu Chácara do Céu (permanente)
De quarta a segunda (fecha na quinta - feriado) - 12h às 17h
R$2,00 ou GRÁTIS (menor de 12 ou maior de 65)

Revert Henry Klumb - Fotógrafo da Casa Imperial
Instituto Moreira Salles até 3 de agosto
De terça a domingo - 13h às 20h
GRÁTIS

2 - Filmes que eu quero ver

O Homem que Copiava




Alphaville
Desmundo
Embriagado de Amor
Tiros em Columbine
X-Men 2


3 - Filmes dos quais existe pouca chance de eu conseguir escapar

Canguru Jack (Passei a bola. Viva!)
A Creche do Papai


4 - Peças a que talvez eu tenha que assistir e espero que seja daquelas que adultos também se divertem

Bicho Esquisito
A Bonequinha de Pano
Pluft, o Fantasminha


5 - Lugar onde eu daria um pedaço do corpo para estar (no caso um pedaço de unha)

Festival Oi de Inverno
Castelo Barão de Itaipava* - Petrópolis
De 19 de junho a 27 de julho
shows (Capital Inicial, Frejat, Rita Lee, O Rappa, Cidade Negra, Titãs, Marina), moda (roupas, acessórios e decoração), gastronomia, esportes radicais e exposição.

*O barão J. Smith de Vasconcellos, o Barão de Itaipava, era avô da prefeita de São Paulo Marta Suplicy e mandou contruir o castelo de inspiração renascentista. Você (pim) sabia?

6 - Lugares onde periga eu ir sozinha se ninguém me acompanhar

MPB para Dançar
Symbol
Quinta às 19h
R$10,00 (mulher) e R$18,00 (homem)

Lançamento do Songbook do Guinga
Modern Sound
Terça (é hoje!) às 20h
GRÁTIS!

Ciclo da Galinha no Cinema Brasileiro, com O Homem que copiava, Cidade de Deus (cena inicial) e Ave, curta do Paulo Sacramento.
O inverno do Rio é hoje!
Já deveria ser um conceito introjetado em mim o de que não existe obviedade. Isso desde o tempo em que eu, tímida, deixava de responder às perguntas da professora por achar que o que eu tinha para dizer era tão óbvio que não poderia ser aquela a resposta. A seguir, via um coleguinha levantar o braço e falar o que tinha passado pela minha cabeça (e sido engessado pelo meu senso crítico), levando os elogios e, algumas vezes, o prêmio. Pois se não existe tal coisa, resta-me pouco senão ulular.

Você provavelmente jamais ouviu falar sobre este caso, do dia 26 de maio. Ele rendeu pouco mais que pequenas notas em alguns jornais. Mas, da mesma forma, é quase certo, soube deste outro aqui, do dia seguinte e que ganhou as primeiras páginas de praticamente todos os jornais do país. Qual a diferença básica entre os dois? Um aconteceu em Guaraciama – MG e outro no Rio de Janeiro.

Diz Heloisa Seixas num trecho de carta endereçada à memória de Zozimo:

“Talvez você já saiba que as notícias não são lá muito boas. Pensei em começar dizendo que apesar de tudo o Rio continua lindo, mas sustei a pena, primeiro porque seria um clichê e depois porque isso você vê todos os dias, apesar de estar distante. (...) Nosso Rio, meu caro, tornou-se de repente um símbolo do mal. (...) A imagem da cidade foi associada à violência, de forma taxativa. É estranho porque, embora a violência seja inegável, há dados que deveriam nos fazer, a todos refletir. (...) O Rio está em sétimo lugar em número de homicídios, oitavo lugar em número de assaltos com morte, quinto lugar em números de mortes violentas. Sua “melhor” colocação nesse ranking macabro é um segundo lugar em número de roubos de carros.

Por que então essa satanização, esse linchamento moral?

(...)O clichê pega, ganha força, vida própria, começa ser repetido automaticamente, sem reflexão. Até que todos acabam acreditando. Se a lenda for mais forte que a verdade, que se publique a lenda, disse o personagem de um filme antigo, do qual você deveria gostar.”


E eu boto a cara pra fora de casa num domingo ensolarado no Rio. E entro, mas não encaro até o final, na fila enorme para visitar o Corcovado; abraço de novo o Largo do Boticário (mais aqui); paro na Urca para uma olhada na vista e na procissão de barcos em homenagem a São Pedro, um papinho com um pescador calouro e um pastel na feira livre; viajo na arquitetura do Centro; me perco em deslumbramento pelas salas do CCBB; me delicio no Nova Capela; surto um pouquinho na Babilônia Feira Hype e faço uma tatuagem; vou sambar no Estephânio’s e ainda alcanço o rabicho da Marcha do Orgulho Gay. E pela janela do carro, daqui pra lá e de lá pra cá... bem, se você não sabe, eu sinto muito por você...

Onde mais tudo isso no mesmo dia?

Será que fui óbvia o suficiente, ó urubulinos de plantão?