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20.7.01

Entao ta! Vou escrever sem acentos porque nao estou no meu micro. Alias, estou bem longe dele, de cara para o Atlantico Norte, em Fire Island, NY. Chegamos hoje pela manha e tudo correu bem. Ainda estamos descomprimindo. Me aguardem.

19.7.01

"O Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada."

Então

"Start spreading the news
I'm leaving today
I want to be a part of it
New York, New York"


Lá vou eu...

15.7.01

Quem sabe ainda sou uma garotinha...
... que acha que música tem que ter tempero...

Eu adorei o show da Cássia Eller. Muito mais contida (nunca me importei com os exageros dela, pelo contrário), com uma voz a cada dia melhor, se isso é possível, a criatura domina o palco e audiência com uma precisão rara. A impressão que eu tive foi que ela estava se segurando o tempo todo, mas de repente não agüentava e fazia o que todo mundo estava esperando: coçou o saco imaginário, cuspiu no palco, balangou os peitos, simulou rapidamente uma siririca. E como canta a diaba! Eclética, completa, perfeita... Só não vou fazer como as mocinhas que gritavam sem parar coisas como "gostosa".

Corro desta história de "grandes cantoras lésbicas" como corro da história de "ator negro". O que me cativa não é a orientação sexual, a cor da pele, o credo ou qualquer coisa que mais do que abrir portas reforça pré-conceitos. E esta história de "cantora lésbica" já me dói.

Ontem fomos à Modern Sound para comprar alguns CD's encomendados e aproveitei para comprar o primeiro CD da Ana Carolina que eu ainda não tinha. O vendedor prontamente me ofereceu também o disco da Adriana Calcanhotto. Se eu aceitasse, provavelmente ele viria com Zélia Duncan. Não vejo muita coisa semelhante entre estas três artistas. Considero o trabalho da Calacanhotto interessante artisticamente e o respeito, mas para o meu paladar falta sal. Quanto a Zélia, nunca me despertou maior interesse, apesar de sua voz bonita. Agora a Ana Carolina... O que é aquilo, gente? A mulher tem uma vibração, uma pulsação que me ganhou desde o primeiro momento e minha admiração por ela cresce a cada dia, um vício que me faz querer mais sempre. O show dela me nocauteou de vez e virei fã, coisa que não sou de ninguém desde os primeiros tempos da Legião.

Aliás, voltando ao início da conversa, Cássia faz belíssimas interpretações de algumas canções desta banda como já fez antes com a obra do Cazuza. Pensando bem, o que é que cai ali que não ganha brilho novo, mais beleza e vida?