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4.10.06

Repassando:

Porque o FHC não teve escandalo de corrupção!!!

Não só não deixarei de compartilhar como ainda estou recomendando que as pessoas interessadas em entender tudo o que está acontecendo agora recorram, além dos livros de história recente, à revista Carta Capital, que é a única atualmente a tentar resgatar as raízes de toda a bandalheira a que estamos assistindo. Vamos dar umas feriazinhas à Veja, IstoÉ e Época, (...) vamos olhar por uma outra ótica, só para sair um pouquinho da rotina?

"Um estudioso" de São Paulo, Altamiro Borges, recuperou brevemente a nossa memória política da década recente e a colocou na rede. O sociólogo Rogério Chaves enxugou o texto, que envio a vocês na esperança de que possa contribuir com o debate - e para que não esqueçamos dos anos tucanos (ainda tão recentes e precocemente esquecidos) (...).

- SIVAM: Logo no início da gestão de FHC, denúncias de corrupção e tráfico de influências no contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) derrubaram um ministro e dois assessores presidenciais. Mas a CPI instalada no Congresso, após intensa pressão, foi esvaziada pelos aliados do governo e resultou apenas num relatório com informações requentadas ao Ministério Público.

- PASTA ROSA: Pouco depois, em agosto de 1995, eclodiu a crise dos bancos Econômico (BA), Mercantil (PE) e Comercial (SP). Através do Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro (PROER), FHC beneficiou com R$ 9,6 bilhões o Banco Econômico numa jogada política para favorecer o seu aliado ACM. A CPI instalada não durou cinco meses, justificou o "socorro" aos bancos quebrados e nem sequer averiguou o conteúdo de uma pasta rosa, que trazia o nome de 25 deputados subornados pelo Econômico.

- PRECATÓRIOS: Em novembro de 1996 veio à tona a falcatrua no pagamento de títulos no Departamento de Estradas de Rodagem (DNER). Os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor destes precatórios para a quadrilha que comandava o esquema, resultando num prejuízo à União de quase R$ 3 bilhões. A sujeira resultou na extinção do órgão, mas os aliados de FHC impediram a criação da CPI para investigar o caso.

- COMPRA DE VOTOS: Em 1997, gravações telefônicas colocaram sob forte suspeita a aprovação da emenda constitucional que permitiria a reeleição de FHC. Os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, teriam recebido R$ 200 mil para votar a favor do projeto do governo. Eles renunciaram ao mandato e foram expulsos do partido, mas o pedido de uma CPI foi bombardeado pelos governistas.

- DESVALORIZAÇÂO DO REAL: Num nítido estelionato eleitoral, o governo promoveu a desvalorização do real no início de 1999. Para piorar, socorreu com R$ 1,6 bilhão os bancos Marka e FonteCidam - ambos com vínculos com tucanos de alta plumagem. A proposta de criação de uma CPI tramitou durante dois anos na Câmara Federal e foi arquivada por pressão da bancada governista.

- PRIVATARIA: Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas entre Luis Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações, e André Lara Resende, dirigente do banco. Eles articulavam o apoio a PREVI, Caixa de Previdência do Banco do Brasil, para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o tucano Pérsio Arida. A negociata teve valor estimado de R$ 24 bilhões. Apesar do escândalo, FHC conseguiu evitar a instalação da CPI.

- CPI DA CORRUPÇÃO: Em 2001, chafurdando na lama, o governo ainda bloqueou a abertura de uma CPI para apurar todas as denúncias contra a sua triste gestão. Foram arrolados 28 casos de corrupção na esfera federal, que depois se concentraram nas falcatruas da SUDAM privatização do sistema Telebrás e no envolvimento do ex-ministro Eduardo Jorge. A imundície no ninho tucano novamente ficou impune.

- EDUARDO JORGE: Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge foi alvo de várias denúncias no reinado tucano: esquema de liberação de verbas no valor de R$ 169 milhões para o TRT-SP; montagem do caixa-dois para a reeleição de FHC; lobby para favorecer empresas de informática com contratos no valor de R$ 21,1 milhões só para a Montreal; e uso de recursos dos fundos de pensão no processo das privatizações. Nada foi apurado e hoje aparece na mídia para criticar a "falta de ética" do governo Lula.

E apesar disto, FHC impediu qualquer apuração e sabotou todas as CPIs. Ele contou ainda com a ajuda do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que por isso foi batizado de "engavetador-geral". Dos 626 inquéritos instalados até maio de 2001, 242 foram engavetados e outros 217 foram arquivados. Estes envolviam 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e ex-ministros e em quatro o próprio FHC .(...)

Diferente do reinado tucano, o que é uma importante marca distintiva do atual governo, hoje existe maior seriedade na apuração das denúncias de corrupção. Tanto que o Ministério da Justiça e sua Polícia Federal surgem nas pesquisas de opinião com alta credibilidade. Nesse curto período foram presas 1.234 pessoas, sendo 819 políticos, empresários,juízes, policiais e servidores acusados de vários esquemas de fraude -desde o superfaturamento na compra de derivados de sangue até a adulteração de leite em pó para escolas e creches. Ações de desvio do dinheiro público foram atacadas em 45 operações especiais da PF.

Já a Controladoria Geral da União, encabeçada pelo ministro Waldir Pires, fiscalizou até agora 681 áreas municipais e promoveu 6 mil auditorias em órgãos federais, que resultaram em 2.461 pedidos de apuração ao Tribunal de Contas da União. Apesar das bravatas de FHC, a Controladoria só passou a funcionar de fato no atual governo, que inclusive já efetivou 450 concursados para o trabalho de investigação. (...)

Diante de fatos irretocáveis, fica patente que a atual investida do PSDB-PFL não tem nada de ética. FHC, que orquestrou a eleição de Severino Cavalcanti para presidente da Câmara, tem interesses menos nobres nesse embate. (...)


Conclusão: OK, o atual governo usou da corrupção pra fazer política, mas o anterior, que hoje evoca a "ética" para desgastar a imagem dos petistas, passou por vários escândalos de corrupção - e, importante: nenhum deles devidamente investigado. Quem está mais ganhando nesta crise não é Roberto Jefferson ou a corja do PFL, que já é reconhecidamente corrupta. Mas os tucanos, que estão se saindo com a imagem de éticos, graças ao esquecimento geral da Nação. (...)

Nunca devemos nos esquecer que a Cia. Vale do Rio Doce foi vendida por R$ 3 bilhões de Reais, financiados pelo BNDES, e hoje vale "somente" 48 bilhões de dólares

3.10.06

Só para reavivar a memória de quem está comprando a idéia de uma oposição composta de vestais. Sinceramente, acho que os candidatos que ficaram para o segundo turno concorrendo à presidência da República são os piores. Mas estou tendendo a escolher ficar na mesma a retroceder anos-luz. Pelo menos estou tentando, porque há um golpe de estado sendo armado nos bastidores para entregar o país à mesma corja que sempre mamou em suas tetas. Depois falo mais sobre isso. Leiam e reflitam.

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NÃO VOU FAZER PARTE DE CAMPANHA ANTI-PT E ANTI-LULA
Milton Zaminato ( Prof. de Física da UNB)

Passei a vida toda lutando contra a Ditadura Militar e políticos da Arena;
PDS; PFL; PSDB. Vivi a era FHC e vi o país ser posto à venda.

Vi mais de 100 empresas públicas serem "privatizadas" sem que o produto da venda tenha sido utilizado em favor do País. Fiquei 8 anos sem um centavo de reajuste salarial.

Vi colegas de trabalho, concursados, serem demitidos, através do malsinado RH 008.
Vi todo o processo de desmonte da Caixa para a privatização.
Vi dezenas e dezenas de CPIs serem abortadas a custa de muita grana.
Vi o Procurador Geral da União ser chamado de Engavetador Geral da União.
Vi a Polícia Federal de mãos amarradas.
Vi o FMI mandando e desmandando e os Governos dizendo amém.
Vi um país que gerou apenas 8 mil empregos mensais durante 08 longos anos.
Vi trabalhadores escravos.
Vi e vivi. Participei de dezenas de passeatas.
Vi o "pensamento único" do PSDB calando jornais, rádios e TVs.
Vi o Banco Central "doando" milhões de dólares para os banqueiros falidos salvarem suas peles.
Vi milhares de micros e pequenas empresas fechando suas portas para dar lugar aos importados pela paridade do dólar.
Vi o escândalo do SIVAM.

Agora que o Brasil gera mais de 100 mil empregos mensais;
Que as indústrias batem recordes de produção;
Que o comércio bate recordes de venda;
Que o país bate recordes de exportações;
Que dispensamos a tutela do FMI;
Que o BB contrata milhares de novos empregados concursados;
Que estamos entrando em período de deflação;
Que 9 milhões de famílias são atendidas pelos programas sociais do Governo;
Que a agricultura familiar está tendo acesso ao crédito e de fato sendo valorizada;
Que as pequenas e micros empresas voltam a abrir portas;
Que a Polícia federal atua sem amarras e desbarata uma quadrilha atrás da outra, como nunca em toda a sua história;
Que a fiscalização da Receita Federal está fazendo as grandes empresas e bancos recolherem impostos (tanto que a Receita federal também bate recordes de arrecadação);
Que o Ministério do trabalho fiscaliza as empresas (o FGTS também bate recordes históricos de arrecadação) e está erradicando o trabalho escravo no campo.

Agora vem alguém me pedir para ir às ruas contra LULA???!!!

Meu amigo: TÔ FORA!!!!!

Estou pronto para ir às ruas pedir investigação de quaisquer atos de corrupção praticados por quem quer que seja. Que a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e outras instituições sérias investiguem com total isenção, e que a Justiça puna todo aquele que tenha praticado irregularidade.

Fazer o jogo e servir de instrumento de pessoas como ACM, Bornhausen, FHC, Serra, Alckmin, Arthur Virgílio, Álvaro Dias, Jeffersons da vida e outros, que todos sabemos bem quem são,

JAMAIS!