Pesquisar este blog

13.9.02

Ela escreveu: O terrorismo é aqui - e tão banalizado - que nem faz aniversário.

Eu concordo. Aliás já concordava antes de ler isso.

Acho também um horror acontecer o que aconteceu, armas entrando na carceragem, assassinato dentro do presídio, o risinho sacana do mal encarnado depois que tudo acabou. É uma merda mesmo.

Mas daí a dizer que a cidade foi tomada pelos bandidos vai muita coisa. O que eu realmente vi foi um monte de gente se ligando e avisando para não passar aqui ou ali. Eu tinha que sair e precisava saber se estaria segura. É tão fácil entrar na paranóia da boataria...

Nas emissoras de TV aberta programação normal (por muito menos, uma passeata na Av. Presidente Vargas, havia chamadas hoje ao vivo o tempo todo; se a cidade estivesse sendo tomada não teríamos flashes escandalosos?). Num deles falavam do cerco a um criminoso na periferia de São Paulo. (Porque não mostravam a cidade do Rio de Janeiro sitiada?) Todo mundo voando para casa, mães buscando filhos mais cedo na escola... Cadê os fatos? O que foi que aconteceu? Globo News mostra ao vivo a cerimônia pelos mortos nos atentados de um anos atrás nos EUA. Terrorismo no Rio de Janeiro? Os bandidos tomam a cidade? Cadê?

Vou ao Terra News: "Comércio da Tijuca é obrigado a fechar suas portas". Caramba! Meu compromisso é na Saens Pena. Ligo para confirmar. Fixo e celular na secretária eletrônica, como normalmente acontece quando ela está em atendimento (está sem atendente).

Arriscamos. Do Maracanã à Praça Saens Pena todo o comércio está aberto, movimento normal na rua para o horário. Policiamento reforçado como tem sido nos últimos tempos.

Sinto vergonha por ter me deixado levar pela boataria. Fico pensando de onde saem determindas notícias.

É uma pena que sejamos reféns da mídia dependendo dela para saber o que acontece no nosso quintal. Se colocássemos a cabeça para fora da janela e verificássemos a realidade com nossos próprios sentidos talvez não nos estivéssemos tão acuados. Se ousássemos questionar de vez em quando as informações que nos chegam, talvez fossemos mais felizes e menos medrosos.

É bom tentar. Pelo menos neste momento em que tantos interesses políticos querem nos fazer acreditar que estamos no inferno.

E este é o terrorismo que temos aqui.

E cadê meus arquivos que comprovam que eu já dizia que coisas assim iam acontecer agora?
Você também acha que há pontos de contato entre Matrix, Clube da Luta e Como Ser Legal?

12.9.02

E se...
E se...
Da série assinando embaixo.

Vergonha da vergonha


Pelé é o maior patrimônio vivo do Brasil. Talvez em toda a história brasileira ninguém tenha conseguido demonstrar de forma mais universal o gênio nacional. Por isso, choca ouvir o símbolo de nosso êxito afirmar que tem vergonha do seu país.

Ao dizer isso, ele mostrou o sentimento de envergonhada indignação diante da pobreza, da violência, da corrupção na vida brasileira, especialmente entre os políticos e os que conduzem os destinos do país.

Maior ainda é a vergonha de perceber que Pelé, envergonhado como está com os destinos do Brasil, provavelmente votará, outra vez, escolhendo os mesmos que fazem o Brasil que o envergonha. Porque a elite brasileira prefere viver na vergonha a arriscar a perda dos seus privilégios.

Não é apenas ele. Em um de seus programas recentes, a grande apresentadora Hebe Camargo disse que, se fosse colocar os nomes dos corruptos um sobre o outro, a altura do auditório do SBT não seria suficiente. Ela falava lembrando o caso específico de São Paulo, onde sempre votou nos que agora a envergonham. E aos quais certamente vai preferir, para não votar em nomes que representem um novo do qual ela tem medo.

A elite brasileira está descontente com o Brasil, mas nas eleições prefere que ele continue como está, a mudar ameaçando qualquer dos seus interesses e privilégios.

Quando a elite basileira declarou a independência, preferiu manter um imperador, filho do rei da metrópole, para não correr o risco de um presidencialismo que poderia escolher algum plebeu.

Quando libertou os escravos, não lhes deu terras, nem lhes permitiu freqüentar escolas, com medo de um Brasil onde os negros tivessem força.

Proclamou uma república, mas não deixou que ela fosse construída por meio da educação universal e de qualidade dos filhos do povo. Fez uma república aristocrática, com doutores e excelências no lugar dos condes e barões.

Fez um desenvolvimento sem distribuir o resultado. E cada vez que alguma liderança propunha mudança de rumo, a elite envergonhada com a pobreza ao redor não tinha vergonha de dar um golpe militar para que a pobreza não fosse eliminada às custas de qualquer dos seus privilégios.

Em 1989, ofereceu-se a possibilidade de arriscar um presidente com proposta alternativa, mas a elite preferiu não arriscar.

Não aceitou o risco de eleger um operário que nenhuma culpa tinha com o passado que envergonha. Preferiu um dos seus, apesar do passado de envolvimento nas vergonhas nacionais.

Arrependeu-se envergonhada, mas quatro anos depois repetiu o voto nos mesmos partidos e políticos, ao redor de Fernando Henrique Cardoso, que há décadas constróem a vergonha que ela diz sentir.

Eles mudaram o nome do candidato, para nada mais mudar. Agora, como Pelé, a elite manifesta indignação, vergonha, mas certamente vai repetir o voto. Votará naqueles de quem diz ter vergonha.

Isso até poderia ser justificado, se as opções em vista representassem revoluções radicais. Mas todas são moderadas. Propõe-se construir um país decente, com uma democracia republicana, que respeite o povo, onde os direitos à justiça, à segurança e a uma parte digna do produto nacional sejam assegurados a todos. Um país com escola para todas as crianças, sistema de saúde assegurado a todas as famílias, todo adulto com direito a um emprego.

Isso exige mudança de postura, inversão nas prioridades, eliminação de privilégios cada dia mais difíceis de manter.

Em troca, oferece o orgulho de viver em um país decente. Todos querem isso. Mas Pelé e o resto da elite não vão correr qualquer risco. Vão votar em um deles, que não represente mudanças.

E daqui a anos voltarão a dizer que sentem vergonha. Sinto um profundo orgulho de meu país, de um povo que é capaz de suportar tanto sofrimento, sem desesperar, de um país que tem um Pelé; sinto vergonha da vergonha que a elite diz sentir, e até sente, preferindo nela continuar, por medo de perder qualquer um de seus privilégios.

Sinto vergonha de quem sente vergonha mas nada faz para eliminar as causas de sua vergonha.


(Cristovam Buarque, ex-governador do DF e professor da UnB)

10.9.02

Quem me acompanha?

Elza Soares

apresenta "Do cóccix até o pescoço" no Teatro Rival BR


Depois de fazer a estréia nacional do novo show "Do cóccix até o pescoço" em São Paulo, Elza Soares chega à sua cidade natal para uma temporada de duas semanas no Teatro Rival BR, de 18 a 21/09 e de 25 a 28/09 (quarta a sábado). Neste mês, Elza foi eleita como "melhor cantora" no primeiro Prêmio Rival BR de Música. Lançado em julho pelo selo Maianga Discos, o novo CD de Elza traz de volta a nossa maior intérprete com canções inéditas compostas especialmente para ela por Chico Buarque, Caetano Veloso e Arnaldo Antunes.

Acompanhada por José Paulo Becker (violão), Chiquinho Chagas (teclados), Edson Menezes (baixo), Victor Motta (sopros), Carlos César (bateria) e Zama (percussão), Elza apresenta o seu novo repertório que inclui "Dura na queda" (Chico Buarque), "A carne" (Marcelo Yuka/Seu Jorge/Wilson Cappellette), "A cigarra" (Elza Soares/Letícia Sabatella) e "Eu vou ficar aqui" (Arnaldo Antunes). No show, não vão faltar, é claro, clássicos da carreira de Elza, como "Devagar com a louça" (Haroldo Barbosa/Luiz Reis) e "Beija-me" (Roberto Martins/Mário Rossi).

Com direção e cenário de Gringo Cardia e colaboração de Rita Lee na direção do espetáculo, Elza Soares vai mostrar no palco do Teatro Rival BR porque "Do cóccix até o pescoço" já está sendo apontado pela crítica de todo o país como o melhor disco do ano.


Ficha Técnica
Direção e Cenário: Gringo Cardia
Direção Musical: José Paulo Becker e Chiquinho Chagas
Figurinos: Marco Maia e Luciano Canale (Santa Ephigênia)
Iluminação: Guilherme Bonfante
Produzido por José Gonzaga Araújo
Apoio: Eletrobrás



Local: Teatro Rival BR
Endereço: Rua Álvaro Alvim, 33 - Cinelândia - tels: 2240 4469/2532 4192
Datas: 18 a 21/09 e 25 a 28/09 (quarta a sábado)
Horários: 19h30m (quarta e quinta) e 20h30m (sexta e sábado)
Preços: R$ 32,00 (inteira). Promoção até 400 pagantes: R$ 16,00 (quarta), R$ 20,00 (quinta) e R$ 22,00 (sexta e sábado)
Capacidade: 450 pessoas
Duração: 75 minutos

(release retirado daqui)
Lista de compras
(sem ordem de prioridade ou definição de data para efetivar-se)


E atenção: como somos humildes, aceitamos doações de artigos não usados previamente!

- tamancos anatômicos italianos com solado de borracha antiderrapante da Home Supplies, Shopping da Gávea (tamanho 41).
- sandália Birkenstock (pode ser similar da Mr. Cat (não tem meu nº) ou da Wölner (tamanho 41).
- o CD novo da Elza Soares
- um mouse
- uns 2 ou 3 tupperwares grandes (podem ser também aqueles pirex com tampa azul)
- um balde de gelo
- 2 rolos papel alumínio
- um rapadura pequena
- um mix e um batedor de mão
- uma espátula de silicone para cozinha
- um biquini selvagem numa modelagem cujo tamanho 42 caiba em mim
- uma saia cingana branca
- um par de brincos da barraquinha da Valéria na Feira hippie de Ipanema
- um ralador de legumes decente que rale e que não oxide
- um chinois
- uma super faca de cozinha que picote os alimentos e não minha paciência
E eu sonhei que era amanhã e que vários atentados aconteciam em NY para marcar a passagem do primeiro aniversário do 11/09.

Uma das explosões atingia o prédio em que morava Woody Allen e sua oriental esposa. Os dois morriam.

Até sei porque sonhei uma coisa detestável como essa e tem a ver com a imagem deprimente de Jerry Lewis que apareceu na TV outro dia e com as notícias de que ele andou cancelando um show para arrecadar fundos para a caridade em Londres.

Imagino que a ligação de um cineata com outro só aconteça mesmo no meu coração.

9.9.02

O que cai na minha mão e acho legal eu divulgo:

PROJETO ECOTRIBO
Caminhadas Ecológicas

Ecoturismo Cultura e Lazer


Marcus Souza

Guia especializado em atrativos naturais com registro na Embratur

O Projeto Ecotribo tem por objetivo principal proporcionar uma integração do ser humano com a natureza através de passeios ecológicos e trilhas em áreas naturais como florestas, grutas, cavernas, cachoeiras, picos de montanhas com belas vistas, etc... Além de proporcionar lazer, diversão, informação e atividade física em ambiente natural, há o estímulo a consciência ecológica e atitudes de preservação e respeito à natureza.

A programação é voltada para pessoas de diversas idades e níveis de condicionamento físico, respeitando critérios de segurança e condutas de mínimo impacto ao meio ambiente.

A equipe do projeto é formada por guias especializados com registro na Embratur e coordenada por Marcus Souza, guia especializado em atrativos turísticos naturais.

SETEMBRO

Domingo - dia 8
Ruínas do Vale Mocke (Parque Nacional da Tijuca)

Caminhada moderada pela ruínas da Fazenda do Holandês Van Mocke, grande cafeicultor do Brasil entre 1819 e 1821.
Duração aproximada: 3 horas

Domingo - dia 15
Pedra do Sino (Parque Nacional da Serra dos Órgãos - Teresópolis)

Caminhada longa e pesada (21Km), neste parque com linda trilha até o topo desta pedra a 2.200m de altitude com formação semelhante a um sino. Banho de cachoeira opcional na volta.
Duração aproximada: 8 horas

Domingo - dia 22
Trilha da Cova da Onça (Floresta da Tijuca)

Caminhada leve passando por linda ponte suspensa. Local onde foi registrado último aparecimento deste animal na Floresta da Tijuca, na década de 70. Ideal para iniciantes, crianças e idosos.
Duração aproximada: 3 horas

Domingo - dia 29
Ilhas Cagarras

Lindo passeio de saveiro até o conjunto dessas famosas ilhas, finalizando com um lindo pôr do sol na Baía de Guanabara
Duração aproximada: 6 horas

OUTUBRO

Domingo - dia 13
Pico da Pedra Branca (Jacarepaguá)

Caminhada pesada dentro do Parque da Pedra Branca, até o ponto mais alto da cidade do Rio de Janeiro, 1024 m, com belo visual de Marambaia, Guaratiba, Recreio aos seus pés.
Duração aproximada: 6 horas

Sábado - dia 19
Atividade Gratuita com o Grupo "Terra Limpa"

Mutirão de reflorestamento, limpeza das trilhas e atividades de Educação Ambiental (Doação de alimentos não perecíveis à instituições beneficientes).

Domingo - dia 20
Rapel Cachoeira do Véu da Noiva (Petrópolis)

LInda caminhada no Vale do Bonfim (1.200m), até esta cachoeira com 40m de queda d'água, ideal para a prática do rapel (descida com corda), almoço e hospedagem opcionais na bela Pousada do Açu.
Saída do Rio às 7:00 - Chegada aproximada ao Rio às 19:00.

Sábado - dia 26
Pedra do Conde (Floresta da Tijuca)

Trilha histórica no local onde se fixou a primeira fazenda da região (1810) pelo conde francês Gestas. Chegada até o platô de 821 m de altitude, com vista para Baía de Guanabara e Pico da Tijuca. Caminhada leve.
Duração aproximada: 4 horas.

Reservas: (21) 9923-4448 ou ecotribo@zipmail.com.br (Marcus Souza)
Obsessão

Não tenho a mínima idéia de que língua é essa (se você souber, por favor, instrua-me), mas as fotos são das mais bonitas sobre o tema que já vi na rede.

O que gente faz quando recebe o convite abaixo?

FESTA CASTELLERA GAUDÍ 2002
Temple de la Sagrada Família
Dissabte 21 de setembre a les 18h


(retirado daqui)
Ô, Marina, tem certeza que a Romy Schneider não é a Carol?
E ainda tem gente que não quer ver:

8 de setembro, 2002
Às 1:57 PM hora de Brasília (1657 GMT)

BAGDAD (CNN) -- O ex-inspetor-chefe de armas das Nações Unidas Scott Ritter, em discurso proferido neste domingo na Assembléia Nacional do Iraque, disse que seu país, os Estados Unidos, "parecem estar à beira de cometer um erro histórico" em seus apelos para derrubar o presidente iraquiano Saddam Hussein.

Ritter, um ex-funcionário do serviço de informações do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, está em Bagdad em visita particular para manifestar suas críticas à ameaça norte-americana de ação militar contra o Iraque.

O ex-inspetor investigou a possível existência de armas de destruição em massa no Iraque entre 1991 e 1998, quando foi chamado de volta pelos Estados Unidos, dois dias antes de um bombardeio aéreo anglo-norte-americano a instalações iraquianas.

Ritter disse que o Iraque não é uma ameaça para os Estados Unidos.

"O Iraque não é patrocinador do tipo de terror perpetrado contra os Estados Unidos em 11 de setembro (do ano passado), e é, de fato, ativo na supressão do tipo de extremismo fundamentalista que caracteriza aqueles que atacaram os Estados Unidos naquele dia horrível", declarou Ritter.

O presidente George W. Bush está tentando reunir apoio internacional para uma ação militar contra Saddam Hussein, a quem acusa de estocar armas de destruição em massa e de pretender usá-las.

Bush deve divulgar um ultimato ao presidente iraquiano - ou permita acesso incondicional de inspetores de armas ou enfrente conseqüências não especificadas - quando discursar, na próxima quinta-feira, na Assembléia Geral da ONU, em Nova York.

Em seu pronunciamento deste domingo, Ritter negou que o Iraque possuísse quaisquer armas de destruição em massa, mas admitiu que existem preocupações em relação aos programas iraquianos de armas.

"Essas preocupações são quase exclusivamente de natureza técnica e não supera a realidade de que o Iraque, durante quase sete anos de contínua atividade de inspeção pelas Nações Unidas, foi certificado de ter sido desarmado em 90 a 95 por cento", acrescentou.

O ex-inspetor disse ainda que os Estados Unidos, se lançaram unilateralmente qualquer ação militar contra o Iraque, "mudariam para sempre a dinâmica política que governou o mundo desde o fim da Segunda Guerra Mundial, principalmente a fundação do direito internacional como estabelecido na carta das Nações Unidas, que pede a resolução pacífica de problemas entre nações".

Ritter renunciou como inspetor-chefe em agosto de 1998, alegando que tanto o Conselho de Segurança da ONU como o governo norte-americano minaram fatalmente as tentativas de sua equipe de localizar e eliminar armas iraquianas de destruição em massa.

Ele alegou que agentes secretos dos EUA usaram a missão da ONU como uma cobertura para espionar, destruindo a credibilidade da equipe de inspeção.

Antes do discurso, Ritter disse à CNN que o Governo Bush estaria "usando as inspeções de armas como uma desculpa" para travar uma guerra contra o Iraque.

Um dos problemas de o presidente Bush divulgar esse tipo de ultimato é que ele não tem credibilidade", acrescentou. "Membros de seu governo já disseram que as inspeções não importam; membros de seu governo já disseram que, mesmo se os inspetores conseguirem voltar ao Iraque e obtiverem sucesso no desarmamento do Iraque, ainda assim vão continuar buscando a remoção do regime".

"Pílula de suicídio"
Em uma entrevista exclusiva, depois do discurso, Ritter negou as alegações de que os iraquianos interferiram no processo de inspeções até 1998.

"Isso é absolutamente falso", respondeu. "Os inspetores foram capazes de executar sua tarefa de desarmar o Iraque sem qualquer obstrução do Iraque".

Ritter disse ainda à CNN que Saddam Hussein não estaria buscando munir o Iraque de armas de destruição em massa porque ele "está muito interessado na continuada sobrevivência de Saddam Hussein".

"Eu acredito que ele reconhece que qualquer esforço, dele ou de seu governo, para readquirir qualquer aspecto de armas de destruição em massa, para não falar em armas nucleares, seria o equivalente a tomar uma pílula de suicídio", acrescentou. "Isso convidaria a imediata e dura resposta da comunidade internacional e resultaria no seu fim".

Um ataque preventivo contra o Iraque seria "o caos" e mudaria a forma como o mundo responderia "a situações desse tipo".

"O que impediria a Índia de ir para a guerra com o Paquistão, ou a China de intervir em Taiwan?", disse. "Isso é uma realidade. Uma arma nuclear iraquiana, a essa altura, é mera especulação".

Respondendo às críticas de que seus comentários - e sua visita ao Iraque - seriam desleais, Ritter disse que estava agindo como "um patriota fervoroso que ama seu país".

"Como um cidadão norte-americano, eu tenho uma obrigação de criticar quando sinto que meu governo está agindo de uma maneira que é inconsistente com os princípios dos nossos pais fundadores", completou. "É a coisa mais patriótica que eu posso fazer".
Para Rosane Correa, caso ela me dê a honra de sua visita:

"No one can make you feel inferior without your consent." (Eleanor Roosevelt)
Por que Lula?

Eis as respostas de alguns artistas e intelectuais presentes no encontro do Rio de Janeiro:

Porque eu voto no Brasil.
Jards Macalé, compositor

Sempre fui Lula, desde 1989. É Lula e pronto. Nem quero falar mais para não atrapalhar.
Chico Buarque de Holanda, compositor

Por três razões: a primeira é o Serra; a segunda, o Garotinho e a terceira, aquele nervosinho, o Ciro.
Leandro Konder, filósofo

Porque acredito no Brasil e acredito em nós.
Bete Mendes, atriz

Lula sempre; hoje mais que nunca.
Maria Nazaré, professora da USP

É a solução social e a solução brasileira.
Aldo Lins e Silva, jurista

Porque representa a ruptura, o novo, o povo. O que veio de baixo.
Leonardo Boff, teólogo

Por tudo que significa: luta e esperança.
Fernando Morais, jornalista e escritor

Pelo acumulo político que o PT reúne. Porque ele é o nome emblemático dessa trajetória.
Chico de Oliveira, economista

Por sua tradição de luta, para ampliar os direitos neste país.
Lúcio Kowarick, sociólogo

Por compaixão ao povo brasileiro.
Augusto Boal, teatrólogo

História, história, história. Lula tem e faz história.
Ênio Candotti, ex-presidene da SBPC

Vai trilhar os caminhos que a gente precisa.
Marcos Winter, ator

Pela mudança. Para fazer uma varredura, porque o povo não agüenta mais.
Nelson Sargento, compositor da Portela

Porque Lula tem a verdade nos olhos e vai tirar o país do caos.
Mozart Noronha, pastor

Lula é sinônimo de esperança. E dela precisamos muito.
Nilcéia Freire, reitora da UERJ

Porque o Brasil precisa de um novo projeto de desenvolvimento nacional.
Márcio Thomas Bastos, jurista

Pelas suas raízes, pelo seu preparo, pela sua crítica ao Brasil arcaico.
Adauto Novaes, professor e produtor cultural

É a chama da renovação.
Fernando Gabeira, deputado federal

É o mais preparado: reúne liderança, conhecimento e determinação.
Maurício Tolmasquim, físico, professor da URFJ

Porque chegou a hora.
Chico Diaz, ator

Porque Lula tem partido, é um homem de idéias e de partido.
Midani, produtor fonográfico

Ele tem um projeto de transformação do Brasil.
Tetê Moraes, cineasta

É um contraponto aos doutores da Sorbonne que quebraram o Brasil, estrangularam a pesquisa e o ensino público.
Marcus Barros, diretor do Inpa

É a melhor opção para responder à crise social brasileira.
Paulo Gadelha, vice-presidente da Fiocruz

Lula está na sua melhor fase. Me dá esperança, paz e certeza.
Carla Camurati, cineasta

É o mais preparado porque formou-se pela universidade chamada Brasil.
José Leite Lopes, físico

Porque o país não agüenta mais do mesmo.
Camila Pitanga, atriz

É o único para tirar o Brasil dessa situação sufocante.
Nelson Rodrigues Filho, cineasta

Porque ele finalmente está preparado para renovar este país.
Paula e Lucy Barreto, cineastas

É o grande prato da gastronomia política brasileira.
Geraldinho Carneiro, músico

Tem chances reais de ganhar e mudar nossa história.
Wagner Tiso, músico

Porque é a hora dele; é o melhor e dessa vez ninguém tira.
Claudia Ohana, atriz

Esgotou-se o ciclo neoliberal. É como se tivéssemos regredido dez anos. O país precisa de um projeto nacional e Lula aponta para isso.
José Luis Fiori, cientista político

É Lula, é Lula, é Lula!
Janaína Diniz, atriz

Porque é a esperança de futuro.
Maria Rita Khel, psicanalista

É hora de ajudar o povo sofrido. Nunca votei nele, mas agora é Lula.Vamos lá!
Zeca Pagodinho, sambista

Porque fui mal acostumado: cresci em Porto Alegre, na ótima administração do PT. Aprendi o que é cidadania. Quero o mesmo para todo o país.
Yamandu Costa, violonista

Lula foi formado pelas experiências de luta de todos estes anos. É a expressão disso que o país reivindica e precisa. É a ponte para nossos sonhos de uma sociedade melhor.
Letícia Sabatella, atriz

Para colocar no poder um filho do povo.
Ariano Suassuna, escritor (por escrito)

Lula tem idéias e propostas que se identificam com nossa trajetória de vida.
Celso Furtado, economista

Tem que mudar, tem que mudar. Há 500 anos eles mandam e não resolvem. É hora de Lula.
Ziraldo, cartunista