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11.7.03

Saber não é suficiente. É preciso sentir.

9.7.03

O Levanta Rio foi indicado como um dos melhores da semana pelo Blogger Brasil!
Eu sou pobre, pobre, pobre
De Marais, Marais, Marais
Eu sou pobre, pobre, pobre
De Marais d'Issy

8.7.03

Dois compromissos com horários inconciliáveis.

Mãe não pode faltar a essas coisas, por mais programa de índio que seja.

Compromisso profissional de grande importância dada a conjuntura, em local fora de mão pra mim e fora do horário em que resolvo problemas de trabalho.

Uma vontade imensa de dar um pulinho na locadora, pegar um filminho bem água com açúcar, servir pizza ou outro congelado qualquer no jantar e, no máximo do esforço, fazer crochê afundada em almofadas.

Fazer o quê?

Atenção! Preparar para o processo de duplicação.

Quatro, três, dois, um...
Apolo
maldição
Cassandra
pitonisa/pítia
vaticínio
incredível
Tenho um sopro no coração. Demorou apenas três décadas para ser corretamente diagnosticado. Antes disso, de louca a caso perdido, ouvi de tudo como diagnóstico. Quando chegou-se ao problema exato, ele veio embrulhado num termo horroroso, sem maiores explicações, o que me fez pensar que estava com o pé na cova. É congênito e benigno. Mas enche o saco. Tomo remédio todos os dias para aplacar as crises de taquicardia. Piora quando estou estressada. Sou daquele tipo que somatiza tudo. Ao engolir sapos, tenho acessos violentos de soluço, por exemplo.

Por isso, alguns acham que sou feroz. Que nada! Zelo por minha saúde física e mental. Sou uma sobrevivente, pode apostar.

Mas hoje a batucada aqui no peito não era a da Mocidade Independente de Padre Miguel. Estava mais para Stanistaw Ponte Preta e seu Samba do Crioulo Doido, parecia uma percussão nipônica.

O filhote, cioso de mim, foi além da armadura da mãe que não quer dar trabalho nem preocupar. Percebeu a palidez, a dificuldade de respirar e fez o que pra ele é dificílimo: calou-se compenetrado. E ia me levando pela mão.

Tenho que procurar um cardiologista, eu sei. E vários outros especialistas. Está na hora de uma boa revisão, depois de tantos quilômetros rodados. Se ao menos houvesse uma alternativa.

A diarista que trabalha aqui em casa tem uma filha de menos de um mês que precisou ser levada às pressas para uma UTI neo-natal. Pois a primeira coisa que os médicos disseram para essa mãe desesperada foi para ela ir se preparando porque as chances da menina eram mínimas. Ainda diante dessa mesma mãe devastada alguém pegou um bisturi e cortou o topo da cabeça da criança, sem explicar que tratava-se de procedimento normal e simples para pegar uma veia para aplicação de soro. A criança vai se recuperando bem.

Uma amiga médica queixou-se comigo que toda vez que um paciente morre a culpa é do médico e que quando se salva o mérito é de Deus. Passei uma longa crise de soluço pensando que talvez fosse diferente se médicos não achassem sempre que a salvação de um doente é mérito apenas deles e que a morte é a vontade de Deus.

Ou pior - como virou pensamento corrente - culpa do doente que não quis (mais) lutar.

7.7.03

Tudo o que eu queria hoje era um pouquinho de pó de pirlimpimpim. Só o suficiente para...