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10.4.02

Dei uma pequena atualizada nos links para blogs.

Se você tem um link para o meu blog e ainda não está na relação ao lado, por favor, me avise. Adoraria fazer uma visita e retribuir a gentileza.

Tinha uma vinheta no Cartoon Network (não sei se ainda passa) com a família Jetson. Era um festival de enguiços daquelas parafernálias que eles usam e, no final, a frase filosófica: "Tecnologia é bom... quando funciona".

Ontem alguma coisa aconteceu por aqui. A linha telefônica funcionava para as ligações, mas não para conectar à Internet. Um dia inteiro desconectada! Sabe lá o que é isso?

Alguém fez aniversário. Liguei para sua casa ontem. Até consegui falar com a ajudante para assuntos doméstico numa das vezes, mas tem uma secretária eletrônica da Telemar que definitivamente não vai com a minha cara. Pelo menos a família foi representada nos desejos de felicidades. Parabéns!

Também não pude registrar a minha alegria ao ver que nossa musa está voltando. Devagar, é verdade, mas a gente espera loguinho ver suas letrinhas por lá.

E ainda tinha que falar que nosso amigo Rocha anda fazendo sucesso com seus escritos. Isso me deixa muito feliz. O cara escreve muito bem e todo mundo merece conhecer seu trabalho. Um texto brilhante dele sobre esta loucura entre israelenses e palestinos está aqui e deve aparecer em breve aqui.

8.4.02

Este texto é um exercício de teimosia.

Ontem fomos assistir a Cine Majestic e me emocionei. Ricardo sorriu daquele jeito que me irrita profundamente (e torna nossas discussões adoravelmente enriquecedoras) e disse que no fundo sou um entusiasta dos valores básicos norte-americanos. Respondi que o que me emocionou não tinha sido a batalha da constituição (alma) norte-americana contra o macarthismo, mas uma história sobre valores legítimos, quaisquer que sejam eles, aceitação e amor verdadeiros, em contraposição ao mundo das aparências e das ilusões. No meu jeito insuportável de ser, afirmei que a história poderia acontecer em outro ambiente, em outro tempo, com outro povo, em outro contexto e ainda assim seria basicamente a mesma história.

O texto, escrito sem tempo e sem talento, não é recomendado para quem ainda não assistiu ao filme e ainda pretende ir ver (aliás, recomendo). A idéia era apenas provar minha teoria. Será que consegui?
O fim de semana foi tão bom que acabamos por esticá-lo até as primeiríssimas horas desta segunda-feira. O problema - e quem dera todos os problemas do mundo fossem como este - é que meu amo e senhor acorda com as galinhas e, como mudamos um pouco a disposição dos móveis do quarto para acomodar a nova mesa/estante do computador, ele tropeçou umas vinte vezes na cama, e conseqüentemente em mim que tentava me manter adormecida, enquanto se arrumava para trabalhar. Então o sono da tarde hoje está violento.

Mas estou meio aérea desde cedo. Talvez por isso não tenha tido uma crise nervosa quando quase fui morta hoje pela manhã. É... Foi por pouco que você que me lê agora não ficou sem uma atualização neste blog e sem a minha adorável e modesta presença.

Vinha caminhando pela rua, curtindo o frescor da manhã, o corpo ainda vibrando com a ducha fria depois da água morna da piscina, aproveitando o céu azul que aparecia logo depois do final da nuvem que respingava chuva em mim, o corpo molhado dentro do maiô e da saia envelope... De repente, um caminhão passou na rua e exatamente ao meu lado, houve um estrondo provocado por ele. Demorei alguns instantes para perceber o que havia acontecido. Uma mulher do outro lado da rua me olhava arregalada, a boca aberta num grito que não saiu, enquanto me afastava do fio de alta tensão que o caminhão arrebentou e que bailava ameaçadoramente me convidando para um pas-de-deux fatal.

Estou tranqüila. Agora a chuva cai pesadamente escurecendo a tarde. A cama me olha lânguida. Lembro de um pesadelo pavoroso que tive. O edredon e as almofadas fazem psiu. Mas vou trabalhar e escrever o texto que prometi ao meu amor. Porque estou viva e minha doce sobrinha deve chegar a este mundo a qualquer momento.

7.4.02

Descrição de um dia perfeito


Manhã infaltil, com direito filme estrelado por gente que vai ser notícia e gente que aprendeu que um mico básico é o elixir da felicidade. Incluído no pacote como brinde: jogar queimado na Quinta da Boa Vista.

Tarde adulta, oscilando entre o romântico e o sacana.

Noite preguiçosa, com Cássia Eller e De Niro.

Variante


Manhã curta e preguiçosa, lendo todo o jornal de domingo, a Veja e tudo mais o que aparecer diante dos olhos.

Almoço em local escolhido em cima da hora.

Tarde cinematográfica com Jim Carey.

Pizza e todo o restante dos ovos de Páscoa.
LULA CONCORDA COMIGO


Depois de expressar o mesmo tipo de reação que eu diante da invasão do MST à fazenda do presidente, o candidato à presidência da República pelo PT parece concordar comigo também em outros assuntos.

Logo depois de escrever aqui sobre a novela O Clone, li a seguinte frase do ex-metalúrgico nas páginas da Veja:

"Nunca vi uma discussão tão séria na TV brasileira sobre o problema das drogas."

Afinidade pouca é bobagem.