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8.4.02

O fim de semana foi tão bom que acabamos por esticá-lo até as primeiríssimas horas desta segunda-feira. O problema - e quem dera todos os problemas do mundo fossem como este - é que meu amo e senhor acorda com as galinhas e, como mudamos um pouco a disposição dos móveis do quarto para acomodar a nova mesa/estante do computador, ele tropeçou umas vinte vezes na cama, e conseqüentemente em mim que tentava me manter adormecida, enquanto se arrumava para trabalhar. Então o sono da tarde hoje está violento.

Mas estou meio aérea desde cedo. Talvez por isso não tenha tido uma crise nervosa quando quase fui morta hoje pela manhã. É... Foi por pouco que você que me lê agora não ficou sem uma atualização neste blog e sem a minha adorável e modesta presença.

Vinha caminhando pela rua, curtindo o frescor da manhã, o corpo ainda vibrando com a ducha fria depois da água morna da piscina, aproveitando o céu azul que aparecia logo depois do final da nuvem que respingava chuva em mim, o corpo molhado dentro do maiô e da saia envelope... De repente, um caminhão passou na rua e exatamente ao meu lado, houve um estrondo provocado por ele. Demorei alguns instantes para perceber o que havia acontecido. Uma mulher do outro lado da rua me olhava arregalada, a boca aberta num grito que não saiu, enquanto me afastava do fio de alta tensão que o caminhão arrebentou e que bailava ameaçadoramente me convidando para um pas-de-deux fatal.

Estou tranqüila. Agora a chuva cai pesadamente escurecendo a tarde. A cama me olha lânguida. Lembro de um pesadelo pavoroso que tive. O edredon e as almofadas fazem psiu. Mas vou trabalhar e escrever o texto que prometi ao meu amor. Porque estou viva e minha doce sobrinha deve chegar a este mundo a qualquer momento.

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