Era uma destas festas infantis em que os animadores insistem para que os convidados adultos também brinquem. E quem está de bem com a vida, geralmente faz um doce, finge certa contrariedade, mas cai na farra e se diverte.
Havia uma plataforma de madeira no chão onde as crianças aprontavam. Uns 12 metros quadrados talvez. Mas não havia ninguém com menos de 16 anos por ali. Apenas casais. Alguns formados ali naquele momento para a brincadeira, outros namorados, noivos, amásios, casados...
O jogo consistia em separar os pares e cada um tinha que dançar para longe do parceiro. As animadoras ficavam ali pelo meio para garantir a distância regulamentar. Quando a música parasse, um tinha que ir na direção do outro e abraçá-lo. O casal que se unisse por último em cada rodada era retirado do jogo. Era preciso manter a concentração e a sintonia com o parceiro. Olho no olho era fundamental.

E talvez pouquíssima gente entenda esta história.
FELIZ DIA DOS NAMORADOS!