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22.5.03

Definição de raiva, muita raiva:

Você escreve um post caprichado, cheio de links e idéias (que pelo menos você acha) interessantes e na hora de publicar: ploft, ele some no limbo.

E agora o trabalho me chama, não dá para re-escrever.

Entaõ fica combinado assim.

20.5.03

Agora só faltam as benditas cortinas e o bendito sofá.
E então a mudança será dada como concluída.
Quando isso acontecerá?
Só sei que se no dia 1º de junho não estiver tudo em seus devidos lugares, fujo de casa (deixando os tecidos e seus retalhos e o sofá desarmado pra trás).
Num intervalo comercial na TV, um anúncio conta uma história em flash back. Na primeira cena, crua, um jovem grita desesperado ao ver a mãe ser assassinada dentro do caroo, em um cruzamanento. Fato tragicamente banal nas metrópoles brasileiras. Na seqüência, as imagens mostram o assaltante comprando a arma. Usa o dinheiro arrecadado na venda de dois sacolés de cocaína. Quem paga é justamente o filho da mulher morta. E o grand finale: "Quem financia a violência é o tráfico de drogas - e quem sustenta o tráfico é você. Se você vai comprar, lembre-se do preço". Tiro certeiro no alvo da conscientização diante da batalha cotidiana em ruas, becos e favelas do Brasil. Munição pesada, o filme de 30 segundos é um dos melhores produtos saídos da trincheira do marketing na difícil luta contra o vício das drogas. Pela primeira vez, materializa-se explicitamente na TV a ligação da milionária indústria de entorpecentes, sustentada pelos viciados, com a violência. Um é o combustível do outro.

O ponto de partida para a campanha foi o bárbaro assassinato do jornalista Tim Lopes, conta o consultor de marketing Paulo Heise, presidente da Parceria [Parceria Contra as Drogas, iniciativa de empresários de vários setores, com a missão de produzir e veicular campanhas educativas, que ajudem a prevenir o uso de drogas].

_ Sempre houve uma noção velada da relação tráfico/violência, mas a morte do Tim provocou um despertar geral de consciência. E daí surgiu o foco da campanha. Autor dos filmes, o diretor de criação da Full Jazz, Luiz Lobo, abraçou a idéia, a ponto de hoje, entusiasmado, falar em trabalho coletivo. - Os subprodutos da droga são o sequestro, o assalto, as armas no morro e na periferia - argumenta o publicitário, que contou com assessoria do Denarc, a delegacia de entorpecentes de São Paulo.

Logo ele, que confessa nunca ter "parado para pensar nisso", apesar de toda a angústia de ser pai de três filhos adolescentes na maior cidade brasileira. Pior: Lobo está entre os que sempre acharam ridículas as campanhas do tipo "drogas faz mal". -Seviam apenas para encher o saco - critica, consciente de que o trabalho de 30 segundos não vai, por si só, reabilitar viciados. - Mas tem o mérito de pôr todos no mesmo barco, o das vítimas da violência - arremata.

Paulo Heise tem consciência de que seu público não é o dependente, "que às vezes não muda nem com tratamento". O trabalho mira em quem ainda não experimentou drogas, mas cogita fazê-lo, ou no consumidor eventual. - A idéia não é parar de usar porque faz mal, mas porque financia a violência que ataca o vizinho, o parente - assegura Heise. O marketing, entretanto, continua sendo arma leve nessa batalha, alerta Lula Vieira, sócio da V&S Comunicação. - O problema das camapanhas é que elas estão atreladas ao establishment. Esta acerta porque tira o glamour, ao mostrar o drogado como financiador. É o caminho.

(veja matéria completa aqui)
(veja o anúncio aqui e, a partir de hoje, também ao clicar no menu lateral em )
Ele voltou!
Não, você não está entendendo. Voltou a escrever no blog.
Do ladinho desta que vos escreve ele nunca saiu, ora.
Oba!