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8.11.02

Trabalho é trabalho.
E o de hoje é:



Já viu, né? Aquela coisa. Então...
Já que a palavra da semana por aqui é qüiproquó, não poderíamos deixar de citar a crônica de hoje da Maria Lucia Dahl no JB. Com vocês: O qüiproquó.

Trecho:

"Vermelho-cheguei-finalmente, vermelho-vai-passar-nessa-avenida-um-samba-popular. Debalde. Do meu guarda-roupa não sai vermelho. Procurei nas coisas da minha filha. Muito vermelho pra nada. Manequi 38, ah! E aquela faixa que circunda barriga e bunda, a chamada faixa etária, como é que entra num tamanho small? Não há santo que faça. Não é uma questão de gordura. Com o perdão da má palavra, é de idade mesmo..."

7.11.02

hahahahahaha!
hehehehehehe!
hihhihihihihihihi!
hohohohohoho!

Marido é o maior fator de risco para mulher
Quem já viu, não se admira; quem não viu, não sabe o que é.

O trabalho por aqui hoje é:

Nana bate o tambor e avisa:

Brasil será tema do Midem 2003

PEDRO ALEXANDRE SANCHES
DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil será o país-tema e o principal homenageado da edição 2003 do Midem, o maior evento anual da indústria fonográfica mundial, que acontece em janeiro em Cannes, na França.

É a primeira vez que isso acontece desde a criação da feira de negócios musicais, há 37 anos. O Brasil terá local privilegiado para exposições e monopolizará a noite de abertura dos shows que acompanham a feira, com apresentação de oito artistas ainda não definidos.

Anunciada anteontem no consulado francês em São Paulo, com presença da diretora-geral do Midem, Dominique Leguern, a participação brasileira foi negociada pela associação Brasil Música e Artes (BM&A), que é ligada à Associação Brasileira de Música Independente (ABMI) e se direciona a ações do mercado brasileiro independente no exterior.

"Foi uma surpresa, a BM&A só tem um ano de idade e já conseguiu gerar uma ação dessa amplitude. Disputamos ser o país-tema do Midem com Inglaterra e Irlanda, e acho que ganhamos pela força da música brasileira e pelo ineditismo dessa homenagem na história da feira", afirmou o presidente da entidade, José Carlos Costa Netto.

Também presente, o cônsul francês em São Paulo, Jean-Marc Laforêt, sublinhou o ineditismo: "Eu achava que o Brasil havia sido convidado várias vezes ao Midem, porque é um dos principais países do mundo na música. Fiquei surpreso ao saber que é o primeiro convite. Isso vai fortalecer a MPB nos mercados musicais".

Dominique Leguern, falando pelo Midem, afirmou que a escolha do país como tema do evento é "um passo decisivo para o Brasil", mas preferiu destacar a atual crise da indústria fonográfica mundial.

"Não preciso dizer o quanto o mercado está difícil. Todos os mercados do mundo hoje sofrem com a pirataria, e por isso mais que nunca temos que sair de nossas próprias fronteiras e ir ao encontro de novas culturas", afirmou a diretora.

Uma comissão foi constituída para selecionar entre os independentes os oito artistas que comporão a delegação brasileira para os shows. Definindo Tom Zé como o nome de seus sonhos para liderar a noite, Costa Netto diz que se estuda também a possibilidade de a noite ser conduzida por um "mestre-de-cerimônias" vindo da grande indústria -cita Gilberto Gil e Lenine como exemplos.


(retirado daqui)

6.11.02

Dia de colocar ordem em algumas pendências.

Será que agora vou poder riscar comentários da minha lista?


"Quando tinha uns 12 anos, ouvi, ao acaso, uma conversa entre meu pai e minha mãe. Eles comentavam que eu não estava me tornando uma adolescente bonita. A maneira que encontrei para me relacionar com isso foi: 'Então vou me fazer bonita.' Posso não ser um modelo de beleza, mas tenho o direito e a capacidade de me enxergar dessa forma."
(Anjelica Huston, atriz americana)


Não era só por ela ser escandalosamente linda, boa atriz, ter (aparentemente) uma vida de "...e foram felizes para sempre". Nem por ela encarnar os personagens de uma forma que faz com que a gente os entenda (e ame e se identifique) imediatamente. Minha simpatia por ela vem de outros tempos, dos anos dourados e eu estou me disciplinando para respeitar mais a minha intuição a respeito das pessoas.

Numa entrevista para a Marília Gabriela na época do lançamento do filme Bellini e a Esfinge, Malu Mader falava em projetos particulares e ainda não muito bem definidos e eu fiquei com uma desconfiaça que havia muito mais ali do que supunha nosso vão interesse pela vida das celebridades. Pois vejam o que ela anda aprontando:

"Sei que muita gente considera cultura e educação supérfluos, já que não enche barriga, mas acredito que só a arte tem a capacidade de transformação, pois consegue equalizar diferenças sociais, de idade e de sentimentos."

"Quando alguém descobre que tem um talento, um dom, tudo muda."

A atriz está preparando, junto com a diretora Mini Kerti, um documentário sobre a Escola de Música Villa-Lobinhos. É aquele projeto do flautista Rodrigo Belchior, do violonista Turíbio Santos e de Greice Pimentel, que engloba aulas de vários instrumentos, teoria musical, informática e inglês, ajuda de custo e vale-transporte para jovens instrumentistas entre 12 e 20 anos vindos de famílias de baixa renda. Malu é ativa colaboradora do projeto desde o final de 2001.

"Hoje há uma safra de filmes que abordam a violência e suas razões, como Cidade de Deus, do Fernando Meirelles. Mas as manifestações de solidariedade que ocorrem nesses momentos de crise ainda são pouco registradas. Daí a idéia do documentário."

"Não importa porque as pessoas ajudam os outros - se é por culpa social ou generosidade. Importa, sim, é que façam algo. Blindando os carros e nos isolando atrás de portões rompemos os últimos laços humanos. Esta deveria ser uma hora de aproximação, não se exclusão."





Olhos de coruja
(julho/2002)
A Oficina Experimental de Instrumentos Informais, ministrada pelo Prof. João Mendes, começará nesta QUINTA-FEIRA, dia 07 de novembro, às 17h (até as 19h) no auditório Gilberto Freire (primeiro andar do Palácio Gustavo Capanema - prédio do MEC - Rua da Imprensa, 16 - Centro - Rio de Janeiro).

Valor mensal: R$ 50,00.

As oficinas do Rio Maracatu (Percussão - 50 reais mensais, e Dança - 30 reais mensais) permanecem com as inscrições abertas, também às quintas, mesmo local, às 10h e 12h, respectivamente.

Os interessados poderão fazer suas inscrições no local.



5.11.02


Vênus Calipígia
Museu de Nápoles
E ontem chegou pacote de CD's da Putumayo.


Não, nada de trabalho, só muita coisa boa para ser ouvida.







Por aqui o trabalho hoje é:

Hoje está sendo o dia de umas descobertas ligüísticas interessantes (pelo menos para mim).

Devo começar dizendo que minha mãe é uma pessoa que tem uma enorme capacidade de vocabulário que só agora estou levando mais a sério. Em algumas situações me chegam determinadas palavras ou expressões à cabeça que lembro perfeitamente saídas da boca da minha progenitora. Só que ninguém mais (pelo menos que eu conheça) as usa, então ficava com a impressão de que ela as inventava. Nos últimos tempos, resolvi verificar no dicionário algumas delas e, até agora, estão todas lá, devidamente registradas.

Parte dois da história: recebo diariamente, via e-mail, uma palavra em inglês, com seu significado, sua origem, um exemplo de seu uso e mais algumas informações interessantes. Hoje não foi uma palavra, mas uma expressão _ quid pro quo _ que, na verdade, vem do latim. Aí pensei que Mamãe tivesse feito uma confusão e tivesse misturado alho com bugalhos. Que nada! Lá está no Aurélio: qüiproquó! Do jeitinho que D. Wilma se referia ao resultado das minhas brincadeiras com minhas irmãs lá nos idos da era original da calça boca de sino.

(Meg, eu sei que esta história, para você, não tem a mínima graça ou traço de novidade :-))


Quid pro Quo
Jim Caron
Fui pesquisar Imbondeiro e descobri Adansonia digitata, daí:

Adansonia digitata - Bombacaceae - African Baobab - The famous Baobab or "upside down" tree from tropical Africa (a.k.a. Judas Fruit, because it has 30 seeds). The spongy acid pulp has been used as a substitute for Parmesan cheese on pasta - no cholesterol! Facetiously called the "Dead Rat Tree" because its furry fruits resemble rats strung up by their tails. This is one of the longest lived and largest trees in the world - so large that they have been used as jails in Africa. This tree has beautiful creamy white flowers that hang down and are pollinated by bats. Also known as the "TREE of LIFE" popularized by Disney in the Lion King and their new amusement park.

Sim, tudo isso é a mesma coisa: o bom e velho baobá.


oil 45-45 cm
Baoba Tree
Otto Klar
(1908-1984)

4.11.02

Sempre digo que tem uma linha que une as pessoas de mesma sintonia que se querem bem. Ela não precisa dizer para mim e não preciso dizer para ela, porque a gente sabe da torcida de uma pela outra, mas a gente diz assim mesmo. Toda vez que o bicho pega feio ou que a alegria estrapola os níveis normais, sei que vem um sinal dela. Carinho e amizade é assim...

Mas eu ia falar de sintonia e da minha estupefação quando li em seu blog agorinha:

Aquele que deseja e não age engendra a peste.
(William Blake)


Ui, ui, ui!

Raramente tenho febre. Uma vez, já consegui a proeza de apresentar um quadro de pneumonia sem febre. Mas para que ela não venha, meu corpo inventa compensações alucinadas como onda de suores e calafrios que se sucedem. Às vezes acho que sou meio anfíbio.

Estou com uma gripe encostada por aqui que não arria nem sai da moita. Ontem à noite estava sem voz. Mas devo, para ser absolutamente sincera, dizer que a culpa não é somente dos vírus influenza. Os que gostam de explicar tudinho de um jeito meio torto e dizem que raiva ataca o fígado, diriam que foi o sapo que está entalado na minha garganta. Não digo que sim, nem que não. Entretanto para que sua teoria fique melhor abalizada, é justo que eu informe que fiz uso abusivo das cordas vocais durante toda a tarde de domingo.

E hoje suo baldes. Expurgo a gripe. O batráquio mal parado na traquéia expulso aos berros que, dizem, não ficaram nada mal.

E é desse jeitinho que sou...