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4.11.02

Raramente tenho febre. Uma vez, já consegui a proeza de apresentar um quadro de pneumonia sem febre. Mas para que ela não venha, meu corpo inventa compensações alucinadas como onda de suores e calafrios que se sucedem. Às vezes acho que sou meio anfíbio.

Estou com uma gripe encostada por aqui que não arria nem sai da moita. Ontem à noite estava sem voz. Mas devo, para ser absolutamente sincera, dizer que a culpa não é somente dos vírus influenza. Os que gostam de explicar tudinho de um jeito meio torto e dizem que raiva ataca o fígado, diriam que foi o sapo que está entalado na minha garganta. Não digo que sim, nem que não. Entretanto para que sua teoria fique melhor abalizada, é justo que eu informe que fiz uso abusivo das cordas vocais durante toda a tarde de domingo.

E hoje suo baldes. Expurgo a gripe. O batráquio mal parado na traquéia expulso aos berros que, dizem, não ficaram nada mal.

E é desse jeitinho que sou...

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