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5.11.02

Hoje está sendo o dia de umas descobertas ligüísticas interessantes (pelo menos para mim).

Devo começar dizendo que minha mãe é uma pessoa que tem uma enorme capacidade de vocabulário que só agora estou levando mais a sério. Em algumas situações me chegam determinadas palavras ou expressões à cabeça que lembro perfeitamente saídas da boca da minha progenitora. Só que ninguém mais (pelo menos que eu conheça) as usa, então ficava com a impressão de que ela as inventava. Nos últimos tempos, resolvi verificar no dicionário algumas delas e, até agora, estão todas lá, devidamente registradas.

Parte dois da história: recebo diariamente, via e-mail, uma palavra em inglês, com seu significado, sua origem, um exemplo de seu uso e mais algumas informações interessantes. Hoje não foi uma palavra, mas uma expressão _ quid pro quo _ que, na verdade, vem do latim. Aí pensei que Mamãe tivesse feito uma confusão e tivesse misturado alho com bugalhos. Que nada! Lá está no Aurélio: qüiproquó! Do jeitinho que D. Wilma se referia ao resultado das minhas brincadeiras com minhas irmãs lá nos idos da era original da calça boca de sino.

(Meg, eu sei que esta história, para você, não tem a mínima graça ou traço de novidade :-))


Quid pro Quo
Jim Caron

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