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2.6.04

AGENDA DE JUNHO
(pra quem tem bom gosto, mas anda com problemas de liqüidez)

“Os Independentes” - Delira Música

Espaço Cultural Sérgio Porto
Rua Humaitá, 163 – Tel: 2266-0896 – Rio de Janeiro
23 e 30 de Junho às 20:00h
Ingressos: R$ 10,00


Dentro do projeto “Os Independentes”, Delira Música apresenta dois programas especiais.

23 de Junho – 20h
Tributo às Divas do Jazz - Ella Fitzgerald, Billie Holiday e Carmen McRae

Com Ana Zinger e Bernardo Bosísio

30 de Junho – 20h
Encontros Delira Música

Dois dos principais artistas do selo, lançando seus CDs em um encontro inédito – Luiz Avellar e Trio Taluá (pela primeira vez tocando juntos).


Centro Cultural Justiça Federal
Apresenta


QUARTAS INSTRUMENTAIS
Mistura de Estilos – Junho de 2004



Centro Cultural Justiça Federal
Av. Rio Branco, 241 – Tel.: 3212 2550 – Rio de Janeiro

Ingressos: R$ 10,00




2 de Junho – 19h
Carlos Bernardo, Ricardo Finazzi e Emílio Martins - Água Nova


Carlos Bernardo, guitarra, instrumentos exóticos e arranjos
Emílio Martins, bateria e percussão
Ricardo Finazzi, baixo elétrico, sons eletrônicos e samplers



9 de Junho – 19h
Ana de Oliveira Trio


Ana de Oliveira, violino
Silvio D’Amico, guitarra e arranjos
Toni Botelho, contrabaixo

16 de Junho – 19h
Quebra Pedra – Tributo a Ary Barroso


Thiago Picchi, saxofone e flauta
Luciano Correa, violoncelo
Márico Romano, percussão e bateria
Ana Santoro, piano

23 de junho – 19h
Jerzy Milewski e Nelson Faria
Tributo a Stéphane Grapelli


Jerzy Milewski, violino
Nelson Faria, guitarra
Toni Botelho, contrabaixo


30 de junho – 19h
Eloir de Moraes e Convidados
“50 anos de Jazz e Bossa”


Bateristas: Alfredo Gomes, Fernando Torres, Tião Cruz e Paschoal Meirelles.
Pianistas: Helvius Vilela, Haroldo Mauro Jr., Alberto Chimelli, Charles Rio e Chiquinho Chagas.
Baixistas: Sérgio Barroso, Edson Lobo, Norton Daielo.
Saxofonistas: Idriss Boudrioua, Mauro Senise e Rodolfo Novaes.
Flautista: Franklin
Trompetista: Bidinho

1.6.04

Enquanto isso, num dos meus recantos favoritos...



Alguns de vocês já conheceram Eric Taller, o grande, aqui em casa ou pelas quebradas cariocas. O que eu não sei se todo mundo sabe é que ele mudou-se para o Brasil e comanda a distribuição dos discos da Putumayo para todo o país.

Quem conhece o selo sabe que além de músicas do mundo todo de alta qualidade, ainda tem encartes lindos, com informações importantes para que se conheça o gênero, o artista, o país, o movimento ou a região abordada em cada título de CD.

Bom, estou contando isso tudo para que o convite abaixo faça ainda mais sentido pra quem anda por aqui.



Putumayo World Music
e
Sound System Attack


apresentam

FESTA DE LANÇAMENTO

do Novo CD da Putumayo

“World Reggae”


Uma jornada Musical no Reggae ao redor do Mundo!

- CD já a venda no Brasil -

Sexta-Feira, dia 4 de Junho
23:00h no Ballroom
Av. Humaita 110
Humaita, RJ
Tel: 2537-7600

Entrada: R$ 15
(R$ 12 com flyer ate 24:00h)



Produzido por
Sound System Attack em parceria com a Putumayo World Music

Live Percussion & Dancers
All Night!

Ganhe um CD da Putumayo!

RPSP: brasil@putumayo.com


ATRAÇÕES:
Digital Dubs Sound System
Uncle Jorge
Grave!
Urcasonica Sound System feat. U-Crew & Don Negrone
Marcelinho da Lua


Para receber mais informações sobre as festas da Putumayo no Brasil ou no exterior, contacte: brasil@putumayo.com



www.putumayo.com





APNÉIA DO SONO


O distúrbio do sono, que atinge até 9 por cento da população mundial, pode ter conseqüências graves, como arritmia e derrame, e deve ser tratado com o uso de um aparelho regulador da passagem de ar ou, nos casos mais graves, com intervenção cirúrgica. Quem sofre de apnéia ronca, mas nem todo mundo que ronca tem apnéia, distúrbio do sono caracterizado por diversas paradas da respiração ao longo da noite. As paradas ocorrem devido ao bloqueio da passagem do ar pelas vias respiratórias. A garganta fecha e a pessoa fica sem respirar por um instante. O estreitamento da faringe, garganta, leva, normalmente, ao ronco. Mas nem sempre o fechamento da estrutura é total, como acontece na apnéia. Às vezes, o ronco é somente uma vibração produzida pela garganta sem que esteja totalmente bloqueada.

A principal causa da apnéia é o excesso de peso. E pode ser agravada por ingestão de bebidas alcoólicas perto da hora de dormir, que provoca o relaxamento da musculatura do pescoço e tende a levar ao bloqueio do ar, e por cigarro, que irrita a garganta. Além disso, há um importante componente genético: pessoas que nascem com queixo "para dentro", com malformação da face ou com a amígdala grande têm maior tendência a desenvolver o problema, que é mais comum a partir dos 40 anos. O envelhecimento faz a musculatura da faringe ficar mais fraca. Crianças que roncam ou não conseguem respirar corretamente pelo nariz podem sofrer de apnéia mais tarde e necessitam acompanhamento médico.

O tratamento mais usado para corrigir o distúrbio chama-se CPAP, sigla para Continuos Positive Airway Pressure. Trata-se de um aparelho portátil, do tamanho de um telefone, acoplado a uma máscara que fornece um fluxo contínuo de ar sob pressão durante o período em que o paciente dorme. O aparelho permite que o ar chegue normalmente até os pulmões, porque dilata a faringe. A máscara é feita de material extremamente flexível, o usuário consegue dormir em qualquer posição.

O equipamento pode ser usado até que o paciente perca o excesso de peso e respire sem o seu auxílio. O índice de sucesso do CPAP é de quase 100 por cento. Isso significa que a pessoa praticamente deixa de sofrer paradas respiratórias que, em alguns casos, podem chegar a cem vezes em apenas uma hora".

E mais:

A insônia (segundo o dicionário Aurélio: "incapacidade, decorrente de causas diversas, de conciliar o sono"), um dos distúrbios do sono mais comum e pode ter como conseqüências sonolência, depressão, irritabilidade, disfunção sexual e dificuldades de aprendizado e memória. Pode também causar arritmia cardíaca, derrame e pressão alta.

(retirado daqui)
Certa vez, uma amiga me aconselhou a ser mais reservada. Dizia ela que sendo eu tão aberta e tendo tanta coisa bonita pra contar (sim, já disse, era uma amiga), estava abrindo a guarda e que algumas pessoas que se sentissem incomodadas com a felicidade alheia poderiam virar suas baterias contra mim. E o pior, continuava, é que esse tipo de pessoa agia pelas costas, armava intrigas e fofocas e poderia acabar influenciando pessoas próximas a mim.

Ela tinha razão em muita coisa. A questão é que não tenho controle sobre o comportamento de ninguém, além do meu próprio. Independente da forma como eu trate alguém, do que fale com essa pessoa, se seu espírito estiver armado, não importa o que, como, ou porque eu diga e faça, tudo e qualquer coisa pode ser interpretado da pior forma possível.

Há também a questão dos rótulos, tão práticos quanto injustos. Quem mora em tal cidade é assim, quem nasce sob determinado signo é assado. Haja! Mas o que é realmente interessante é que as pessoas que normalmente vivem com a maquininha etiquetadora nas mãos pulam que nem pipoca quando sequer suspeitam que possam estar também sendo enquadradas.

Mas tem muita gente que adora seguir diretrizes pré-estabelecidas, notícias pré-processadas, opiniões já formuladas. Para esses, ouvir o que outros tem a dizer e seguir a manada é mais simples do que analisar o comportamento que realmente testemunham. Muitos deliciam-se com as maledicências não só para delas tirarem algum alento para as próprias vidas vazias e infelizes, mas porque o diz-que-diz é a rosa-dos-ventos que vai apontar de quem se pode ou não gostar no momento.

O que esses pobres não se dão conta é que quem fala muito da vida dos outros pra eles, sendo os episódios verdadeiros ou não, vai falar da sua vida para os outros, da mesma forma. Ou aquele que se auto-proclama para o cargo de definir quais cabeças rolarão socialmente pode um dia acordar do lado esquerdo da cama e decidir decapitar membros de sua própria corte. E se todos acabam concordando com (ou temendo) seus poderes, por que não fomentar intrigas, instigar ódios, sem indispor-se diretamente com ninguém, desfilando seu sorriso pelos salões?

E foi nisso tudo que pensei depois da conversa com a minha amiga. Se alguém sumariamente se afasta de mim após dar ouvido a mexericos engendrados por uma alma vil, só posso agradecer ao que alguns chamariam de anjo da guarda por ter retirado pessoa tão mixuruca do meu campo vibracional. Só preciso dos seres de luz.

Além do mais, não posso tirar minha alegria do caminho pros desventurados passarem com suas dores. Afinal, eles é que são especialistas em recolhimento para a sombra, seu habitat, de onde espreitam e tentam atentar contra os que realmente vivem.

Por isso uma das minhas histórias favoritas é aquela que Caetano Veloso contou numa antiga peça publicitária, numa das primeiras campanhas do Natal Sem Fome, que era mais ou menos assim:

Um viajante de passagem por uma cidade reparou num homem que discursava na praça. Ele falava de solidariedade, justiça, compaixão. Versava sobre os males do materialismo e clamava pelo amor ao próximo. Insistia na necessidade de modificar a forma de enxergar o mundo e fazer dele um lugar melhor. O viajante também reparou que pouca gente parava para ouvir o que homem tinha a dizer, outros passavam e riam-se dele. Era chamado de louco. O homem, entretanto, continuava impávido.

Alguns anos depois, o mesmo viajante, passou pela mesma praça e viu o mesmo homem fazendo o mesmo discurso. Também era a mesma a reação das pessoas. O viajante dessa vez fez mais que observar: foi falar com o homem.

- Você não se cansa de falar dessas coisas nobres e bonitas pra essas pessoas que não querem ouvir e não podem entender o que você fala? Não vê que elas não vão mudar? Por que você não pára?

- Não posso parar. Senão eles terão vencido. Eles é que terão me modificado.

31.5.04

Hoje não vou assistir a telejornal.
Do jornal, só a parte cultural.
Fiz uma relação de nomes que precisam ser chamados.
Peguei meu livro. Fechei a porta. Deixei a boca maldita de fora. Que morda a própria língua e faleça. Quero só a minha história.
Entendi o que estava me intrigando. Não é bonito, mas é uma resposta. Preciso dormir longamente para digerir meu boi. Sapos andavam me dando soluços.
Ano de faxina histórica é assim: a gente faz feng shui sem nem se dar conta.
Agora é sentar, por os pés pro alto, puxar a manta sobre as pernas, curtir a literatura e o chá.
E respirar.