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1.6.04

APNÉIA DO SONO


O distúrbio do sono, que atinge até 9 por cento da população mundial, pode ter conseqüências graves, como arritmia e derrame, e deve ser tratado com o uso de um aparelho regulador da passagem de ar ou, nos casos mais graves, com intervenção cirúrgica. Quem sofre de apnéia ronca, mas nem todo mundo que ronca tem apnéia, distúrbio do sono caracterizado por diversas paradas da respiração ao longo da noite. As paradas ocorrem devido ao bloqueio da passagem do ar pelas vias respiratórias. A garganta fecha e a pessoa fica sem respirar por um instante. O estreitamento da faringe, garganta, leva, normalmente, ao ronco. Mas nem sempre o fechamento da estrutura é total, como acontece na apnéia. Às vezes, o ronco é somente uma vibração produzida pela garganta sem que esteja totalmente bloqueada.

A principal causa da apnéia é o excesso de peso. E pode ser agravada por ingestão de bebidas alcoólicas perto da hora de dormir, que provoca o relaxamento da musculatura do pescoço e tende a levar ao bloqueio do ar, e por cigarro, que irrita a garganta. Além disso, há um importante componente genético: pessoas que nascem com queixo "para dentro", com malformação da face ou com a amígdala grande têm maior tendência a desenvolver o problema, que é mais comum a partir dos 40 anos. O envelhecimento faz a musculatura da faringe ficar mais fraca. Crianças que roncam ou não conseguem respirar corretamente pelo nariz podem sofrer de apnéia mais tarde e necessitam acompanhamento médico.

O tratamento mais usado para corrigir o distúrbio chama-se CPAP, sigla para Continuos Positive Airway Pressure. Trata-se de um aparelho portátil, do tamanho de um telefone, acoplado a uma máscara que fornece um fluxo contínuo de ar sob pressão durante o período em que o paciente dorme. O aparelho permite que o ar chegue normalmente até os pulmões, porque dilata a faringe. A máscara é feita de material extremamente flexível, o usuário consegue dormir em qualquer posição.

O equipamento pode ser usado até que o paciente perca o excesso de peso e respire sem o seu auxílio. O índice de sucesso do CPAP é de quase 100 por cento. Isso significa que a pessoa praticamente deixa de sofrer paradas respiratórias que, em alguns casos, podem chegar a cem vezes em apenas uma hora".

E mais:

A insônia (segundo o dicionário Aurélio: "incapacidade, decorrente de causas diversas, de conciliar o sono"), um dos distúrbios do sono mais comum e pode ter como conseqüências sonolência, depressão, irritabilidade, disfunção sexual e dificuldades de aprendizado e memória. Pode também causar arritmia cardíaca, derrame e pressão alta.

(retirado daqui)

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