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6.11.03

Livin' la vida loca:

* Rei Charles Stuart na prancheta
* Influenza em ataque direto ao nariz e à garganta
* Chocolate europeu de presente na semana em que tento a última e definitiva dieta rumo ao verão
* Escreva rápido 30 vezes: "Morelenbaum"
* Coisas inadiáveis de mulherzinha e de Amélia deixadas para algum momento incerto no futuro
* Check in e check out
* Onde está a carteira de vacinação?
* Boletim, cadastro, relatório
* Terceira conta de e-mail
* Gente nova, gente velha
* Blog surdo-mudo

4.11.03

Você já foi à Bahia, nego? Não, então vá.

Eu fui.

De carona numa promoção, numa conspiração favorável dos deuses e na insistência dele para que eu apertasse aquele botãozinho do "F" por uns dias.

E voltei da cor do bronze, com algum excesso de bagagem na região subcutânea (eu disse cutânea) e a alma prontinha para o desespero de final de ano.

E por falar nisso, é hora de voltar ao batente, mesmo com a cabeça no acarajé da Cira do Rio Vermelho, na vista do quarto do hotel, na moqueca de siri mole, naquelas belezuras e gostosuras todas que a gente mal deixa e morre de saudade.

Mas antes, se não conhece (como eu não conhecia) aprenda mais uma, se já conhecia, desculpa o mico aê, viu?

Da boca de um representante local do tipo chato e insistente depois no enésimo não: "Calma! Baiano molesta, mas não seqüestra."
De cara nova.
No ritmo de Celebridade:

- Como é o nome do pai da Malu Mader?
- Malu Father.

- O do cachorro da Malu Mader?
- Malucão.

- E o gato?
- Malucat.

3.11.03

Recebido por e-mail:

A LENDA

Há muito tempo em certa tribo, era costume que os rapazes que atingiam idade própria e aspiravam a ser consagrados guerreiros se submetessem a uma dura prova. Próximo as aldeias haviam grandes montanhas, jamais transpostas. No dia designado para prova, partiam os candidatos e procuravam a íngreme escarpa. Ninguém conseguiria atingir os altos píncaros. Contudo, eram aprovados aqueles que demonstrassem haver subido tão alto quanto aos valentes dos anos anteriores. Para isso, deviam trazer, de volta, um ramo de certo arbusto que só crescia nas partes mais alta da montanha.

Certo ano, todos os jovens desceram trazendo orgulhosamente o ramo comprovante de sua façanha. Todos, exceto um que desceu por último. Seus camaradas estavam atônitos, pois sabiam ter ele subido mais alto que todos os demais. O chefe da tribo de fisionomia energética, fitou-o fortemente, perguntando se trazia alguma coisa que provasse ter alcançado a altura exigida.

O rapaz estendeu as mãos vazias. Mas havia um extasiante brilho em seus olhos quando serenamente explicou: "EU VI O OUTRO LADO !"


A grande lição a ser tirada dessas metafóricas palavras é que são muitas as posturas do homem diante dos desafios. Há os que buscam vencer, porque outros já venceram. São felizes apenas em cumprir as etapas, independente do que elas possam representar para suas vidas, além do valor material. Contribuem para a inércia coletiva, pois a normalidade limita o horizonte. São os escravos do ontem, do outro, do óbvio. Não criam, não ousam e não sonham.

Mas, felizmente, há os que buscam além dos padrões estabelecidos, as verdades que constituirão o amanhã. Para esses, vencer é, apenas, uma conseqüência, pois mais lhe importa vislumbrar o lado oculto das coisas e duvidar dos limites já pensados, que simplesmente repetir, para satisfazer a quem já sabe, o que cobrará amanhã como idéia própria. Deles dependerá o futuro. Criam, ousam, sonham. Que aquele JOVEM ÍNDIO GUERREIRO que existe dentro de cada um de nós, NÃO VENHA NUNCA A TRANFORMAR-SE EM MAIS UM ALGUÉM, limitando-se a buscar o ramo, sem ao menos saber o porque e para que o está fazendo!

QUE O EXTASIANTE BRILHO DOS OLHOS DO GUERREIRO da antiga lenda simbolize a
DETERMINAÇÃO de todos nós em ''EM VER O OUTRO LADO!'' Por derradeiro, o insigne George Washington, quando com tamanha lucidez, referiu: ''Alguns homens vêem as coisas como são e perguntam: por que? Eu sonho com as coisas que nunca existiram e digo: por que não?''