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27.11.03

Minha irmã caçula trabalha com este grupo distribuindo mantimentos, roupas e brinquedos para famílias cadastradas no Morro do Sarapuí (em Bangu, aqui mesmo no Rio) no dia de Natal. A gente sempre reclama porque ela se recolhe logo depois da ceia, mas fica muito feliz porque sabe que ela vai subir o morro cedinho no dia do aniversário dO Cara mais importante que já pisou neste mundo, levando alguma esperança para quem tem tão pouquinho.

Sou daquelas bobas que se enchem de uma luzinha boa dentro do peito nesta época da ano. Adoro ser bobona, sabe? Sinto saudade dos membros queridos da família que já se foram, mas isso não é motivo para que eu ignore o brilho nos olhos do meu filho e dos meus sobrinhos, todo o carinho que envolve meu clã, o tanto que temos para agradecer e o tão pouco que temos a pedir.

Além de boba, também não sou de me sentir culpada pelas desgraças do mundo. Tento fazer minha parte, ajudar como posso. Acabo de falar com minha irmã. Este ano, ela já conseguiu todos os padrinhos de que precisava para as crianças (cada padrinho envia para uma criança cadastrada um traje simples completo e um brinquedo adequado à sua idade), mas ainda estão recolhendo os alimentos não-perecíveis para as cestas básicas até 13 de dezembro.

É só uma idéia. Meu e-mail está à disposição. E você já tem o endereço deles.

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