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26.9.02

Eu tinha uns 16 anos quando o anti-galã entrou na minha vida. Meus ídolos até então eram bonitinhos. Ele não, mas tinha muita coisa para oferecer. Era divertido, inteligente e muito talentoso e de muitas maneiras falava a minha língua. Devo ter batido o record de audição de Passo do Lui.

Ricardo diz que seu amor pelo Flamengo é um amor puríssimo, que não espera nada em troca. Assim também é meu amor pelo Paralamas, como também foi pela Legião Urbana e alguns outros que fizeram parte da minha vida adolescente, me viram crescer e ajudaram a fazer meu mundo interior melhor.

Chorei no dia em que Renato morreu como se tivesse perdido um irmão. Fiquei triste durante muito tempo. Quando Herbert sofreu o acidente eu também fiquei desesperada a ponto do meu filho ficar preocupado comigo. Essas pessoas fazem parte da minha família afetiva, caramba! Eles me ajudaram a me construir, me inspiraram, me alegraram, compreendiam minhas angústias, fizeram fundo musical para todo tipo de coisa pela qual passei nas últimas décadas.

E agora vejo o Herbert fênix. Estou muito feliz por tê-lo de volta. Escuto o que ele tem a dizer e ele continua lindo como sempre, brilhante, iluminado. E é uma sensação maravilhosa saber que ele está aí de novo. E é difícil demais falar dessas coisas sem ser piegas e melosa.

Este post é só para dar um beijo virtual no meu irmão Herbert Vianna...

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