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23.9.02

Como é mesmo o nome daquela flor carnuda e vermelha? Eu quero.

Você sabe como se chama aquele prato que é servido bem quente e tem um gosto adocicado? Traz um prá mim.

Lembra daquela música que tocou naquela noite e a gente dançou até não agüentar mais? Põe prá tocar.

Sabe aquele lugar aonde a gente ia quando queria sentir cheiro de mato e silêncio? Vambora.

Sim, hoje estou meio tristonha. Nada grave. Amanhã ou depois quando o sol bater no mar não vou sequer lembrar. Se eu esqueço detalhes, como nomes, das coisas realmente importantes, por que não haveria de esquecer dos pequenos espinhos que o próprio pé trata de expelir.

Eu fiz o teste e descobri que o problema é mais ou menos o que eu supunha. Agora tenho dois problemas: não repetir os erros e tentar consertar o que der.

Às vezes acho que estou muito idosa e de vez em quando ajo como criança. Não sei se as lágrimas que ando vertendo em abundância são da velha ou da garotinha. Só sei que não são sempre de tristeza e desespero. Beleza, alegria, emoção gostosa não dá também vontade de chorar?

Tenho alguns tesouros. Alguns são daqueles tipos que as pessoas normais chamariam de lixo. E deve haver um bom motivo para eu ter colocado pessoas normais e lixo na mesma frase.

Jamais aprenderei a patinar, esquiar ou andar de skate.

Quero uma dose de curaçau.

Hoje não é um bom dia para ouvir esta música triste. Chove.

Quero esquecer que certas pessoas existem.

Ainda vou passar uma temporada na Grécia. Qualquer dia eu te ligo: - Estou indo.

Quero um jantar completo no Zazá Bistrô Tropical.

Não gosto de andar sob chuva fina, só de correr sob chuva grossa.

Quero um passeio de gôndola até a Lua.

Detesto apatia e boas maneiras que não venham em consideração ao próximo, mas para auto-promoção.

Quando eu for a Grande Sacerdotisa do Universo, não haverá mais segunda-feira chuvosa.

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