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27.2.12

Equilíbrio

Depois que ouvi aquele samba ontem, não consegui mais tirá-lo da cabeça. Ele toca no meu desktop nesta segunda-feira em que as pessoas estão se desejando feliz ano novo, numa referência ao final do Carnaval, segundo diz a lenda, a época em que o ano realmente começa no Brasil.

É sempre uma piada divertida, mas adquire tons irônicos para quem, como eu anda trabalhando muito, não tira férias há tanto tempo, acumula função sobre função sobre função. E ainda assim eu sambo. E sambar é um verbo que se desdobra em outros: encontrar, sorrir, brincar, brindar, abraçar, além de, logicamente, cantar e dançar.

Ontem citei a Regina Casé, ao dizer que a felicidade está no real. Hoje complemento dizendo que a felicidade está no equilíbrio. Sambar depois do trabalho (enquanto o samba não vira o trabalho definitivamente). Sonhar sem perder o chão. Buscar o que se quer desde que não se vá magoar alguém (incluo-me aí). Trabalhar ouvindo aquele samba tocar sem parar, nos fones ou só dentro da cabeça, e ainda assim, não perder a concentração.

Bom dia, boa semana, feliz ano novo!

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