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10.9.01



Vou te contar...

Ando sem paciência para certas coisas mínimas porque toda a (pouca) tolerância que eu arianamente tenho tem sido desviada para determinados aspectos da minha vida.

Frescura é uma destas pequenas coisas. Geralmente levo na brincadeira até porque sou um depósito de pequenas frescuras, mas tenho tido ímpetos de jogar na lata: meu filho, vai capinar um quintal ou virar um concreto.

Ando muito a fim de proferir frases não muito elegantes que começam com "vai prá..."

Tenho me sentido tentada a cuspir em cima de uns e outros os sapos que estas criaturas, sempre com as intenções mais nobres (como não poderia deixar de ser) andam querendo me fazer engolir.

Começo a desconfiar que o modelão que eu adotava antes, aquele de não levar desaforo para casa, precisa ser revisitado. Às favas o equilíbrio e a sobriedade da maturidade. Estou pelas tampas com este povo manipulador.

Já estou montada: saia rodada, tamancão e mãos nas cadeiras. O próximo a investir, leva a primeira.

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