Vou te contar...
Ando sem paciência para certas coisas mínimas porque toda a (pouca) tolerância que eu arianamente tenho tem sido desviada para determinados aspectos da minha vida.
Frescura é uma destas pequenas coisas. Geralmente levo na brincadeira até porque sou um depósito de pequenas frescuras, mas tenho tido ímpetos de jogar na lata: meu filho, vai capinar um quintal ou virar um concreto.
Ando muito a fim de proferir frases não muito elegantes que começam com "vai prá..."
Tenho me sentido tentada a cuspir em cima de uns e outros os sapos que estas criaturas, sempre com as intenções mais nobres (como não poderia deixar de ser) andam querendo me fazer engolir.
Começo a desconfiar que o modelão que eu adotava antes, aquele de não levar desaforo para casa, precisa ser revisitado. Às favas o equilíbrio e a sobriedade da maturidade. Estou pelas tampas com este povo manipulador.
Já estou montada: saia rodada, tamancão e mãos nas cadeiras. O próximo a investir, leva a primeira.
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