Pesquisar este blog

2.12.02

Nunca ouvi a FM O Dia, mas o pessoal dessa rádio resolveu fazer uma promoção aqui em frente de casa, no outro dia, bem na hora em que eu voltava da hidroginástica. O povo que escuta a rádio vinha chegando correndo e eu lá, disputando uma entrada grátis para o cinema, numa débil tentativa de fila. Quando chegou minha vez, é claro que as entradas haviam acabado. Mas não fiquei triste em levar para cima um bonezinho para o moleque que faz coleção.

Quando cheguei em casa: surpresa! Minha sogra, que tinha trazido meu tesouro de umas voltinhas pouco antes, conseguiu pegar os convites. E meu herdeiro e eu fomos ontem, como convidados, assistir à pré-estréia de Stuart Little 2. Nas palavras de meu acompanhante, "um filme excepcional". Na minha opinião, poucas novidades para quem viu o primeiro, este sim surpreendeu com a qualidade dos efeitos especiais. Mas o importante é que ele agradou em cheio a quem tinha que agradar.

Também como mãe e acompanhante, fui passear pela floresta no sábado. A culminância do projeto do quarto e último bimestre na escola do pimpolho nos levou a nos embrenhar pela selva. Exageros à parte, foi uma manhã bem agradável na Floresta da Tijuca, com direito a um café da manhã caprichado em mesas muito bem postas que nos aguardavam num local chamado Meu Recanto. O único senão ficou por conta da bióloga que serviu de guia. Parece que foi parar lá por indicação de algum cacique e talvez ninguém tenha se preocupado em verificar como a tal pessoa se expressava. Entre milhares de pequenos erros de concordância ela cometeu o erro que uma bióloga não pode cometer. Ela ia começar a falar da flora dos animais quando foi eficiente e prontamente interrompida por uma atenta coordenadora.

E como uma cidade como o Rio não se cansa de expor possibilidades e belezas, à noite fomos assistir a Fale com Ela (finalmente!) num shopping quase deserto que desde a semana passada foi alçado ao posto de um dos meus favoritos. Além de estacionamento fácil, nada de adolescentes atochando corredores, bons filmes em cartaz (nenhum blockbuster sanguinolento), num lugar quase secreto, abrem-se restaurantes para um pedaço d'água que não conseguimos saber se era um canal, uma lagoa ou um braço de mar, a Pedra da Gávea, montanhas verdes. Com boa comida, boa bebida e boa companhia, o local fica muito próximo ao que pode chamar-se perfeição. (Da próxima vez levo o repelente para mosquitos)

Ainda devo uma visita à árvore de Natal na Lagoa Rodrigo de Freitas e preciso de uma praia para uniformizar meu bronzeado que está um tanto bagunçado depois de trocar com tanta freqüência o modelito de mergulho.

E para arrematar o formato querido diário, conto que fui a uma festa que foi ao mesmo tempo chá de bebê e bota-fora de uma amiga. Corajosa, ela muda-se logo depois do parto de volta para sua terra natal para compartilhar os banquetes de final de ano com seus familiares. Na saída, despedi-me dela como se fôssemos nos encontrar novamente na próxima semana. Talvez eu vá visitar o bebê quando ele nascer. Talvez eu guarde por muitos anos a imagem de seu rosto ainda mais arredondado pela gravidez, sorriso arrematado por profundas covinhas, as pernas pra cima para amenizar o inchaço próprio de seu estado e agravado pelo calor insuportável dos últimos dias, mas principalmente vou lembrar daquela aura de felicidade que envolve aqueles que acreditam que o futuro vai ser bem melhor e que ele já está aí.

Nenhum comentário: