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8.1.03

Da série Aqui Pertinho: Meu Recanto

Antiga propriedade do Barão de Mesquita, ficou conhecida como Alto do Mesquita, mesmo após ter sido comprada pelo Conselheiro Mayrink. Era o antigo local de secagem de grãos no período do Barão de Mesquita. Esse recanto possui um lago represado pelas águas do Rio Archer, alimentado por canais, ostentando rico paisagismo, constituído por espécies exóticas decorativas, helicônicas, palmitos, palmeiras-bambuns e lírios-do-brejo, introduzidos por Glaziou.

Neste local, Castro Maya instalou, em 1944, um Campo de Esportes contendo uma pista hípica já desativada.

O Meu Recanto, que também já foi conhecido em 1960, no governo Negrão de Lima, como Recanto dos Pintores, é uma área de lazer e recreação, constituída por várias áreas - algumas com acesso pela romântica Ponte dos Suspiros - e que dispõe de estacionamento, bancos, mesas para almoço e piqueniques, churrasqueiras, sanitário, lixeira e telefone público.

O local é cortado pela estrada do Imperador e funciona como um ponto divisor e/ou bifurcação para dois roteiros ou circuitos diferentes. Seguindo em frente, alcançamos o barracão. Seguindo à esquerda, pela Estrada Princesa Isabel, chegamos ao Jardim dos Manacás e ao restaurante Os Esquilos. Bem em frente ao Meu Recanto, do outro lado da estrada, após a passagem de uma ponte sobre o Rio Tijuca, encontra-se o Centro de Visitantes.

Essa é uma obra recente, com projeto do arquiteto Paulo Leal. No centro serão repassados dados voltados para o atendimento ao ecoturismo. Abrigará uma biblioteca, Núcleo de Educação Ambiental, exposição permanente e exposições temporárias. Também há um espaço destinado a cursos e seminários, loja, lanchonete, além de telefone público. Será, portanto, um local onde os visitantes encontrarão guias e informações relativas ao Parque Nacional da Tijuca.

Na Estrada do Imperador, entre o Meu Ecanto e o Barracão, no lado esquerdo, há uma escultura cognominada Aion, doada a Floresta em 1998 por sua autora, Lia do Rio. É constituída de árvore (o maior eucalipto da floresta) e a frase em cimento "O tempo não passa". Essa escultura integra natureza, arte e religiosidade, uma vez que utiliza elementos naturais e criados pelo homem, e que vem sendo reverenciada por alguns freqüentadores do Parque, que depositam cinzas de seus entes queridos junto à obra.

(fotos)

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