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21.7.03

Uma amiga fez questão de me mandar 5 (cinco!) empadas de frango. O que é que eu vou fazer se as pessoas gostam de demonstrar afeto oferecendo comida? Jamais faria desfeita recusando tão efusiva prova de amizade. Devorei uma por uma com volúpia.

Estou relendo O Menino do Dedo Verde. Um capítulo por noite em voz alta para ele pegar no sono. Ele fica amarradão. Sei que esta tática nunca funcionou, mas é ótimo termos este momento nosso, mesmo ele já sabendo ler muitíssimo bem por si só. Também não funciona como sonífero para mim, que além de me fazer lembrar de outros tempos, quando li pela primeira vez, agora como mãe, me arruma muito sobre o que refletir.

Fui passear no bosque enquanto seu lobo não vem. Estava um dia lindo e o bosque era uma floresta - a maior floresta urbana do mundo. Eu estava usando uma regata e sacola vermelhas e não um chapeuzinho.

Algumas vezes quando converso com alguém que tem um jeito especial ou diferente de falar e estou ligeiramente alterada - por sono, bebida ou simplesmente sendo eu mesma - depois de me despedir o seu eco me acompanha. Ontem trouxe pra casa reverberando na cachola um delicioso sotaque francês. Hoje a todo momento parece que ouço a voz de um amigo que está fora do Brasil. Só que não lembro de ter conversado com ninguém que falasse com o jeito parecido com o dele.

Fui abordada por um poveiro que quer emprestado semanalmente meu tesouro mais precioso.

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