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5.12.03

Ele não usa luvas, mas só se veste de branco e azul.
Não era negro e virou branco, mas estica o cabelo até não mais poder.
Não come criancinha, mas faz todas as refeições com um prato extra na mesa como se a falecida esposa ainda estivesse ali com ele.
Não é do pop, mas também é rei.
Por essas e muitas outras, pergunto: Roberto Carlos é ou não o Michael Jackson brasileiro?

E não sei se é essa proximidade com o universo dele, afinal os shows do final de semana serão nas minha barbas (se eu as tivesse), mas a verdade é que tenho estado atenta às doideiras que me cercam.

Gente que ao invés de agradecer presentes, passa uma descompostura. Tem aqueles que ligam depois do sujeito deixar um desejo de feliz aniversário na secretária eletrônica deles pedindo pra não lige no próximo ano, porque detestam aquele monte de mensagens. Os que laboriosamente construíram uma vida desastrosa só para depois tentar infernizar a vida dos outros com pitis, acusações e reclamações, mesmo esses outros nem estivessem lá quando eles enfiaram os pés pelas mãos. O povinho que diz sinceramente preocupado: "Se eu fosse você tomava cuidado. Sua vida anda muito estável e feliz, viu?" Tem de tudo.

Por isso, mesmo invocando vez ou outra aquela que o Rei se recusa a cantar hoje em dia - Quero que Vá Tudo pro Inferno - estou com Lenine, meu caro interlocutor, e não abro:

"Normal só tem você e eu."

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