O Carnaval deste ano foi uma delícia.
Filho viajou com a família de um amiguinho e revivi meus carnavais de solterice, livre, leve e solta. Quer dizer, solta, mas não avulsa. Meu amo e senhor e eu mais um par de amigos animadíssimos nos metemos em todos os blocos que conseguimos alcançar, enfiamos o pé na jaca (com a devida responsabilidade, afinal já não somos, digamos, bebês) e nos divertimos muito.
O Rio de Janeiro é uma vila. A gente sai de casa e esbarra nos amigos e conhecidos. Quem está no desvio tem que se cuidar :-) É também o retrato da resiliência. Mesmo com faixa de luto no braço, com um minuto de silêncio antes de começar a batucada, ninguém deixou a peteca cair. Banda de Ipanema, Bloco de Segunda, Bip Bip, Banda da Sá Ferreira, Rio Maracatu, capoeira com jongo que não sei o nome... E muita praia, porque o sol resolveu dar as caras lindamente após um verão de muito fazer doce.
Não sou o olho que tudo vê, é claro, mas circulei muito e não vi uma briga sequer. Ou meu anjo da guarda está merecendo um Oscar de melhor ator coadjuvante ou esta foi uma festa de muita paz.
Ontem, em plena quarta-feira de cinzas, lá estava eu no rabo de mais um bloco, o Virtual. Depois, lavei os confetes, a espuma, os respingos de cerveja e muito suor no pôr-de-sol de Ipanema.
Hoje, vida que segue.
Domingo tem Monobloco.
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