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22.2.11


Depoimento de Regina Makarem

(Para quem não sabe, CCzinha sou eu.)

"CCzinha, vem agora, tão linda com o livro na mão. Que não li mas sei que vou gostar. Porque CCzinha domina as palavras, sabe manejá-las como espadas, flores, caras de baralho, de tarot, cartas de amor. Ah, que importa... fundamental é escrever. Mais que viver. CCzinha sabia disso desde que nasceu e chorou seu choro primordial, feito de sons que derramavam letras e palavras que somente elazinha tão pequenininha - quando era CCzinha de verdade, agora é CCzinha apenas porque é muito queridinha, mas graaaande - pois bem, as palavras que ela ronronava no primeiro chorinho ninguém compreendia. Mamãe-papai-vovós-vovós acharam tão lindo o chorinho que esparramava letras pelo ar. Letras e sonhos de um dia forma palavras, tanta curiosidade. Como é o mundo? Que mundo é este pra onde me trouxeram tão CCzinha de mim. Que medo, que susto! Como é bom o amor em volta. Não sabe das pessoas dos fatos. Apenas o ato de ser e de ser amada. BBzinha sorri e nasce a primeira crônica. Das palavras que descobriu quando associou ao sentimento os nomes que retalham em tantos sentimentos a inteireza de ser apenas a CCzinhtoda fatiada em milhares de sentires e doeres e amares e muitas palavras novas. O que será que tem mais, palavras ou sentimentos? às vezes, ou, tem gente que não sabe o que fazer com palavras como amor, dignidade, gentileza, lealdade, gratidão, generosidade, delicadeza, enfim, tantos sentimentos que só fazem sentido quando existem ao mesmo tempo por dentro da gente. E nem sempre são partes do ser, talvez palavras como um jogo, palavras cruzadas. Nada mais. As palavras só atingem seu pleno significado quando fazem parte do dia a dia de ser gente. Gente como CCzinha."

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