Eu via a bendita placa sempre numa hora em que o assunto estava quente e ia em outra direção. Então eu ficava esperando a chance de perguntar e antes que ela chegasse, eu me envolvia na conversa e acabava esquecendo da dúvida.
Mas antes que a questão fosse para o limbo para o qual a memória envia as coisas que ocupam a área volátil do cérebro eu me divertia com os tais sinais de No Xing espalhados pelas ruas de Los Angeles. Aqui é proibido xingar, eu pensava.
Custei a entender porque, para mim, x é xis e não + (cruz, cross, cruzamento). Foi em ritmo de anti-clímax que descobri que era apenas um aviso para áreas onde não se podia atravessar a rua.
Taí mais uma prova de que aprender outros idiomas ajuda a aumentar nossa capacidade de percepção.
E de que é ilimitada a minha capacidade de gerar bobagens.
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