Ontem chegou até nós uma caixa enorme enviada por um amigo dos EUA para nosso filho. Era uma montanha russa em miniatura do Mickey. Bem, miniatura se comparada com a original (se é que ela existe), porque ocupa agora uma boa parte da sala.
A montagem me consumiu das 18 às 23:30 de ontem. Era zilhões de trilhos, suportes, apoios, estrelinhas, conectores e nem sei mais o quê. Meu polegar direito, já carcomido por uma alergia desencadeada por qualquer coisa, desde tensão até detergente, tem agora um calo colossal.
Geralmente montagem de brinquedos e afins ficam a cargo da outra parte do casal. Sim, há um regimento não escrito por aqui. Nada muito rígido, mas geralmente sou eu que cozinho e ele que lava a louça. Eu leio histórias e ajudo em trabalhos manuais e deveres de casa e ele leva ao parquinho, joga bola, monta brinquedos.
Entretanto, depois da cirurgia no olho, meu amo e senhor ainda se recupera e tem tido dificuldades para enxergar de perto, o que inclui leitura de manuais e peças pentelhosamente pequenas.
Montado o brinquedo é realmente lindo. Sabe aqueles capacetes de mineiros com uma lanterna na altura da testa? Eu queria um daqueles com uma filmadora ou máquina fotográfica para instantes como o de hoje quando meu filho acordou e viu a parafernália montada na sala. Aí eu poderia mandar uma cópia para o Bruce agradecendo o presente. Ah, sim, junto iria uma foto do meu doloridíssimo calo.
É uma tremenda veleidade valorizar tanto um calo quando falo do nosso amigo que recentemente sofreu um grave acidente.
Oh, Senhor, me ajude a parar de adiar os telefonemas que preciso fazer!
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