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18.6.02

Foi na época em que trabalhava com livros e quadros personalizados que tomei consciência do tamanho do fascínio que ver o próprio nome impresso exerce sobre as pessoas.

Claro que é mais gostoso quando o nome está ali, preto no branco, em um jornal de grande circulação, mas também tem seu encanto chegar em casa com um regalo em que o presenteado vê o som mais doce - aquele ofertado na pia batismal, no cartório ou inventado por amigos criativos (ou seja lá como se chama este povo que adora inventar apelidos) - gravado no papel. O encanto é maior nas crianças. Ou talvez elas reprimam menos a sensação de deslumbramento. Sim, porque nós, os adultos maduros, discretos e modestos, nos comportamos como bons moços: muito bobamente.

Gostei muito de ter recebido a visita, o destaque e a mensagem do Gravatá. Além do prazer infantil, a visibilidade proporcionada faz com que novos amigos em potencial cheguem por aqui. Sejam bem-vindos.

Tem sido divertido. Um amigo sacana me escreve: "Parabéns pelo sucesso. Espero que ele não suba à cabeça. Por favor, não deixe de nos convidar, a mim e a A., para aquele cineminha de sábado, o churrasco no terraço etc, etc.". Outras gentes levam mais a sério. Muitas aproveitam para distribuir o carinho de sempre. Mamãe corre para conseguir uma edição impressa de O Globo e mostra com as canjicas arreganhadas para a vizinhança. E vou resistir à tentação de citar Andy Warhol e à armadilha de me enveredar por análises birabolantes.

E devo contar que por causa desta breve referência aportou por aqui um amigo do meu marido dos tempos de faculdade e o contato está sendo retomado. E ainda tem gente achando que a Internet entristece e isola as pessoas...

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