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10.10.02

E, por falar em Dia das Crianças, eis aqui algumas preciosidades. Tudo de graça!
Se você tem alguma dúvida sobre o que há na cabeça dos fãs e dos pais de fãs de Sandy & Júnior, leve em consideração os seguintes dados:

- a cidade de Rio de Janeiro passa por uma terrível onda de calor;
- o bairro do Maracanã costuma marcar as mais altas temperaturas da cidade;
- o calor acumula sobre o cimento, atingindo temperaturas elevadíssimas no meio da tarde;
- não há sombra à tarde próximo à bilheteria que está vendendo ingressos para o show da dupla no dia das crianças;
- a fila só cresce desde o início da manhã;
- uma garrafinha de água mineral (da bica) custa R$1,20.

Mas o ponto definitivo para que você possa fechar seu diagnóstico ou veredicto é o seguinte:

- há um 0800 vendendo os ingressos com entrega em domicílio!

Quer mais?

- há centenas de atividades mais interessantes, educativas e inteligentes programadas para o mesmo dia na Cidade Maravilhosa. Muitas delas gratuitas.



8.10.02

Agora que parei de fumar e faço de conta que foi porque fui catequizada por aquela história de danação eterna e inferno para os fumantes, estou quase me convertendo a outra daquelas verdades que se você questionar encontra a perdição.

Deve mesmo ter havido uma Lilith e eu sou descendente dela. Não consigo atinar em outro motivo para uma LPM (Larica Pré-Menstrual) justo agora que eu tinha conseguido me livrar de 2,5 Kg mesmo sem voltar aos diabólicos cigarros.

Ah, sim. Talvez eu deva alguma explicação por um silêncio tão longo.

- Trabaio, misifio, muitcho trabaio...

... e vontade nenhuma de falar sobre a maldição que se abateu sobre o estado do Rio de Janeiro vinda das urnas do interior e da Baixada Fluminense.

Talvez eu devesse olhar o copo meio cheio. Certo, certo... Então imaginem que estou acenando com um lenço branco em direção à cova do esquecimento:

- Adeus Maluf, Brizola, Collor, Quércia... Vão atazanar o diabo que os carregue!

E, como se dizia nos velhos tempos, a luta continua, companheiro!

Quero Lula lá mais que nunca!

30.9.02

Dado que não houve qualquer motivo para que o tráfico resolvesse mostrar seu poder de fogo justo a uma semana das eleições;

dado que nenhuma favela foi invadida, nenhum grande líder do tráfico morreu para que se decretasse o fechamento dos estabelecimentos comerciais por toda a cidade e região metropolitana;

dado que o passado condena as pessoas que seriam beneficiadas por uma farsa desta envergadura;

dado que a possibilidade de Benedita da Silva, atual governadora do Estado do Rio de Janeiro (leia-se responsável pela segurança pública do estado) e candidata a permanecer no cargo, chegar ao segundo turno com Rosinha Garotinho tira definitivamente Solange Amaral, candidata do prefeito César Maia do páreo;

publico aqui trecho de uma reportagem da revista Época e um texto que escrevi em 25/05/2001 e na mesma época publicado na Crônica do Dia, descrevendo caso semelhante já ocorrido, posterior ao citado no tal livro.

Por favor, como cidadãos, leiam e tirem suas próprias conclusões:

***


Admitidos como prática política, os rumores dispõem de propagadores de plantão no cenário nacional. Com as lorotas que conta sobre a própria biografia, Anthony Garotinho já pode ser definido como o autoboato. Outro profissional muito aplicado desse mercado negro, que não demonstra o menor constrangimento em valer-se de informações falsas para tentar iludir a população e colher benefícios, o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), revela no livro Política É Ciência como inventou um burburinho para prejudicar a candidatura de Sérgio Cabral, adversário de seu seguidor Luiz Paulo Conde nas eleições de 1996. O prefeito diz que ordenou a um assessor de campanha: ?Pegue o celular e mande colocar 150 pessoas em botequins tomando cafezinho e dizendo: ?Eu soube que Sérgio Cabral vai renunciar...? Dali a três dias alguém veio me dizer: ?Serginho vai renunciar, vai renunciar...?? No dia 4 de março, Maia aplicou esse golpe mais uma vez, num esforço para tirar do noticiário o R$ 1,34 milhão em dinheiro vivo encontrados na empresa de Roseana Sarney e de seu marido, Jorge Murad. ?Foi uma manipulação PF-PSDB-ÉPOCA?, mentiu o prefeito.
(retirado daqui)

***


POLÍTICA DE BOTEQUIM
(Carla Cintia Conteiro)


- O Salgueiro vai descer.
- Me disseram que o Turano também.
- Por que que aquele povo tá correndo?
- Sei lá, mas não vou ficar aqui esperando para saber.

As lojas da Praça Saens Peña e adjacências baixaram as portas. Todo mundo sabia: o morro ia descer. Pânico! Mães foram buscar os filhos mais cedo na escola. Pelo telefone, parentes e amigos recomendavam que a Tijuca fosse evitada a qualquer custo. O zunzunzum alastrava-se como fogo pela cidade. O policiamento da área foi reforçado, mas os comerciantes, temendo o pior mantiveram seus estabelecimentos fechados. Quem não tinha outro jeito passava pela Rua Conde de Bonfim agarrado à carteira e à bolsa e com olhos na nuca, preparado para atirar-se ao chão ou sair em disparada mediante qualquer ruído ou movimento suspeito. Nunca num só dia tantas pessoas arranharam joelhos e mãos ao som do motor de um fusca velho.

A tarde do apocalipse acabou, vieram a noite e a madrugada, o dia amanheceu e a Igreja de Santo Afonso ainda assistiu a passos, ouvidos e olhos desconfiados desfilando pela vizinhança, apesar de nada, absolutamente nada além de pequenos sustos, terem acontecido na véspera. Os policiais continuavam de plantão. Surpresa: paz!

As investigações comprovaram que um enorme boato tinha acontecido. Só mesmo uma população receptiva a tragédias e calamidades levaria a sério a história de que uma comunidade pacífica como a do Salgueiro ia tomar o asfalto de assalto. Apenas quem não entende nada de política de tráfico pensaria que os chefões deixariam um evento destas proporções acontecer e atrapalhar seus negócios.

- Eu sabia que só podia ser balela. Só liguei prá Glorinha e fui prá casa mais cedo porque nunca se sabe, né?
- Eu também. Mas a gente nunca sabe direito o que se passa na cabeça dessa gente... Ficam lá em cima só fazendo filho e pensando besteira... Mas ainda bem que foi só história... Vamos ali tomar um cafezinho?
- Claro! E você, hein? Já escolheu seu candidato?
- Eu ia votar no Conde, mas depois do susto que passei ontem... O César Maia é meio doido, mas, sei lá...

Discretamente, os jornais publicaram um trecho de um livro do prefeito que sairia das urnas logo depois. Lá ele ensinava a arte do boato. Bastava plantar em pontos estratégicos da cidade _ nos botequins, é claro _ indivíduos pagos pelo mentor do rumor, que divulgariam a história, recheando com citações de fontes seguríssimas.

- Olha... (pausa... uma olhada discreta para os dois lados... braço do interlocutor entre os dedos...) Meu primo trabalha na PM, tá sabendo? Sabe o que mais? Tão reforçando o policiamento aqui por essas bandas... Descobriram um plano dos traficantes, xará... O morro desce hoje. Éééé, mermão... Eles querem mostrar quem é que manda. Tá me entendendo? Isso aqui vai virar uma praça de guerra, cumpadi. Se eu fosse tu, fazia que nem eu: tomava a saideira e sartava fora.
- Ô, Zé! Põe um pingado aqui prá mim rapidinho, que eu não tô a fim de dar bobeira por essas bandas hoje não. Tu não sabia? Tão falando que o Salgueiro vai descer. Vai ser um auê dos bons...

Sempre fui fascinada por botequins. Cada um tem seu espírito, sua identidade, sua própria dinâmica e porcaria. Não são apenas fontes de boatos ou local barato de lazer. São, antes de tudo, bom termômetro do ânimo da sociedade. Parar e ouvir o que se passa nestes redutos de carioquice é tema de arte e entretenimento.

Junto com o maço de cigarro hoje no balcão, peguei uma das melhores análises sobre o problema energético e demais questões que envolvem o governo atualmente. O cabra nordestino que dirige a bodega foi se entusiasmando com o meu interesse, as veias do pescoço crescendo e a cara ficando vermelha. Dava gosto de se ver. Foi lá no rádio e quase tirou a voz do Falamansa. A cozinheira veio ver o que se passava com o chefe e também palpitou duro. O cara que estava fazendo hora numa das mesas da calçada espichou o ouvido, cuspiu o palito que vadiava no canto da boca e soltou o verbo. O outro não tirou o olho do copo de cerveja quente, mas assentia martelando com a cabeça. De repente, já não se podia distinguir o que se falava, tamanha era a vontade e a necessidade de todos e de cada um daqueles indivíduos de expressar a sua revolta . Tempo quente num Rio abaixo de 20º C.

E ainda tem quem defenda a tese de povo inconsciente e alienado... Pois sim! Será que ninguém reparou que nas últimas eleições, quando os escândalos ainda não tinham tomado estas proporções que vemos nos últimos tempos, nem tinham atingido direta e claramente o orçamento doméstico, as urnas já mostravam a insatisfação popular com o governo?

Pena que o tempo dos grandes líderes tenha se acabado. Os botecos da Cidade Maravilhosa já estariam prontos para sair às ruas com suas tropas rotas, bêbadas e vadias.

26.9.02

Sou definitivamente uma pervertida. Tive um sonho erótico com meu próprio marido.
Eu tinha uns 16 anos quando o anti-galã entrou na minha vida. Meus ídolos até então eram bonitinhos. Ele não, mas tinha muita coisa para oferecer. Era divertido, inteligente e muito talentoso e de muitas maneiras falava a minha língua. Devo ter batido o record de audição de Passo do Lui.

Ricardo diz que seu amor pelo Flamengo é um amor puríssimo, que não espera nada em troca. Assim também é meu amor pelo Paralamas, como também foi pela Legião Urbana e alguns outros que fizeram parte da minha vida adolescente, me viram crescer e ajudaram a fazer meu mundo interior melhor.

Chorei no dia em que Renato morreu como se tivesse perdido um irmão. Fiquei triste durante muito tempo. Quando Herbert sofreu o acidente eu também fiquei desesperada a ponto do meu filho ficar preocupado comigo. Essas pessoas fazem parte da minha família afetiva, caramba! Eles me ajudaram a me construir, me inspiraram, me alegraram, compreendiam minhas angústias, fizeram fundo musical para todo tipo de coisa pela qual passei nas últimas décadas.

E agora vejo o Herbert fênix. Estou muito feliz por tê-lo de volta. Escuto o que ele tem a dizer e ele continua lindo como sempre, brilhante, iluminado. E é uma sensação maravilhosa saber que ele está aí de novo. E é difícil demais falar dessas coisas sem ser piegas e melosa.

Este post é só para dar um beijo virtual no meu irmão Herbert Vianna...

25.9.02

What happened to those filmes inteligentes que a gente via descontraidamente e no final sabia reproduzir com exatidão a história que acabou de testemunhar?
Depois de procurar Do Cóccix até o Pescoço até na Modern Sound e não encontrar ameacei entrar em pânico. Se o que você está procurando não tem por lá é possível que não encontre em lugar algum. Mas fui salva por uma lojinha no shopping aqui pertinho.

E cá estou dando continuidade ao prazer de que desfrutei no show de Elza Soares no Rival na última sexta-feira. Para quem ainda não foi conferir, a boa notícia é que no próximo final de semana também tem. Mas é bom comprar logo os ingressos porque o show está concorridíssimo.

Portanto, confirmo que quando a temporariamente ausenteMeg insiste em chamar a atenção sobre alguma coisa é bom ficar atento.

Mas por lá mesmo na Modern Sound fizemos umas comprinhas básicas. Achei alguns CD´s preciosos. Estou alternando Elza Soares com Novos Baianos. Estou me sentindo de volta à infância :-)))

E também tinha uma estante comprida e fininha que - dizem - suporta até 240 CD´s. Como diria Seu Creysson: "Nossus pobrema se acabarum-se!" Infelizmente não tem muito tempo que compramos outra estante que também seria a "solução definitiva". Além dos CD's que ganhamos por motivos e motivações profissionais, nossos amigos, que sabem de nosso lar musical, contribuem e ainda tem essas excursões às lojas de disco. Quem dera todos os problemas do mundo fossem desse tipo...

24.9.02

Quem me acompanha nessa?

Uma verdadeira viagem no tempo, com direito a delícias servidas em pratos que imitam as louças da época do Império, é um dos atrativos do chá completo servido toda última quinta-feira do mês [como a próxima, dia 26] no Museu do Primeiro Reinado. O programa inclui uma visita guiada por todos os salões da Casa da Marquesa de Santos. O chá é servido no Salão Oval, com portas e janelas envidraçados que se abrem para o jardim do museu. No menu, pães, tortas e chás para todos os gostos justificam o preço salgado. No final, você pode levar para casa a xícara que usou. "É uma delícia. Pouca gente conhece e isso torna o lugar ainda mais charmoso. O chá tem quitutes deliciosos, fresquinhos, diz a estilista Gabriela Saldanha.

Casa da Marquesa de Santos
Av. Pedro II, 293
São Cristóvão
2589-9627
Anote esse nome:

A CAMARILHA
Quinteto de violões

André Poyart
Artur de Freitas Gouvêa
Celso Garcia Ramalho
Eduardo Gatto
Guilherme Milagres


O quinteto de violões A Camarilha foi criado em 1996 por André Poyart, Artur de Freitas Gouvêa, Celso Garcia Ramalho, Eduardo Gatto e Guilherme Milagres, violonistas formados pela Escola de Música da UFRJ, e vem, desde então, realizando concertos e workshops por várias salas e teatros no Brasil.

Com um estilo próprio de interpretação, o grupo coquistou prêmios importantes, como o 2º lugar no I Concurso Internacional Honorina Barra de Música de Câmara em Curitiba, e participou de projetos culturais como a Cartografia Musical Brasileira, realizado pelo programa Rumos Itaú Cultural Música, representando o estado do Rio de Janeiro numa coletânea de 10 CDs abrangendo todas as regiões do país.

O trabalho da Camarilha é direcionado aos instrumentos de cordas, fazendo uso, além do tradicional violão de seis cordas, de intrumentos como requinto, viola caipira, vilão de oito cordas e violão tenor. A ênfase num trabalho de composição e arranjos próprios fazem o estilo do grupo ter uma característica única, determinada pela soma das influências musicais de cada integrante, criando uma identidade própria a partir das diferenças.

Atualmnete, A Camarilha está gravando seu primeiro CD, contendo além de composições próprias arranjos para música de compositores distintos, como Villa-Lobos, Capiba ou Leandro Braga, sob a produção do violonista Marco Pereira.
É hoje!

Corre que dá tempo:

O Diretório Acadêmico Lima Barreto apresenta

E AGORA, DRUMMOND


Teatro Noel Rosa - UERJ
24 de setembro de 2002, às 19h30
Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã

Texto: Carlos Drummond de Andrade
Direção: Maria Lucya de Lima
Com: Maria Pompeu, Amaury de Lima, Laura Arantes e Kiko Chaves

Garanta seu lugar. Leve 1 Kg de alimento não perecível e retire sua senha a partir das 18:30.
Para Casa:

Diana Krall (All for You)
Novos Baianos (Acabou Chorare)
Orishas (a lo cubano)
Cassiano (Cedo ou Tarde)
BossaCucaNova & Roberto Menescal (Brasilidade)
Peralá!

Não tinha uma história aí de que o frio era no inverno e que na primavera o tempo começava a esquentar e apareciam as flores? Cadê os meus dias lindos de setembro (imbatíveis junto com os dias de abril)? Qualé São Xará de Meu Filho? Tá dormindo no ponto? Vamos desligar a torneira e o ar condicionado aí em cima, hein, ô?

Se continuar assim eu me recuso. Só saio de debaixo do edredon quando o sol voltar a brilhar. Tá ouvindo aí?

Humpft!

23.9.02

Como é mesmo o nome daquela flor carnuda e vermelha? Eu quero.

Você sabe como se chama aquele prato que é servido bem quente e tem um gosto adocicado? Traz um prá mim.

Lembra daquela música que tocou naquela noite e a gente dançou até não agüentar mais? Põe prá tocar.

Sabe aquele lugar aonde a gente ia quando queria sentir cheiro de mato e silêncio? Vambora.

Sim, hoje estou meio tristonha. Nada grave. Amanhã ou depois quando o sol bater no mar não vou sequer lembrar. Se eu esqueço detalhes, como nomes, das coisas realmente importantes, por que não haveria de esquecer dos pequenos espinhos que o próprio pé trata de expelir.

Eu fiz o teste e descobri que o problema é mais ou menos o que eu supunha. Agora tenho dois problemas: não repetir os erros e tentar consertar o que der.

Às vezes acho que estou muito idosa e de vez em quando ajo como criança. Não sei se as lágrimas que ando vertendo em abundância são da velha ou da garotinha. Só sei que não são sempre de tristeza e desespero. Beleza, alegria, emoção gostosa não dá também vontade de chorar?

Tenho alguns tesouros. Alguns são daqueles tipos que as pessoas normais chamariam de lixo. E deve haver um bom motivo para eu ter colocado pessoas normais e lixo na mesma frase.

Jamais aprenderei a patinar, esquiar ou andar de skate.

Quero uma dose de curaçau.

Hoje não é um bom dia para ouvir esta música triste. Chove.

Quero esquecer que certas pessoas existem.

Ainda vou passar uma temporada na Grécia. Qualquer dia eu te ligo: - Estou indo.

Quero um jantar completo no Zazá Bistrô Tropical.

Não gosto de andar sob chuva fina, só de correr sob chuva grossa.

Quero um passeio de gôndola até a Lua.

Detesto apatia e boas maneiras que não venham em consideração ao próximo, mas para auto-promoção.

Quando eu for a Grande Sacerdotisa do Universo, não haverá mais segunda-feira chuvosa.

20.9.02

Você não saberá o que é o verdadeiro amor romântico até que esteja tentando se entender com um site japonês (escrito em língua nativa) por causa do homem da sua vida.

Sim, The Brazilian Sound by meu amo e senhor chegou ao Japão!

Não, não vou colocar o link para o site japonês a partir de onde o livro pode ser encomendado porque de louca aqui basta eu.

19.9.02

Eu quero saber (e principalmente ver) mais sobre a Casa de Noca da Sílvia de Bossens. Você sabe onde posso encontrar isso?
Minha gineco divide o consultório com o marido que também é médico. Não sei direito qual é a especialidade dele, mas seus pacientes são, na maioria, idosos.

Uma delas, uma vez começou a puxar aqueles assuntos típicos de consultório e de pessoas idosas infelizes. Ela falava sobre sua taxa de triglicerídios, sobre colesterol e eu não sabia exatamente sobre o que ela estava falando.

Depois li uma crônica sobre exatamente isso (acho que de Luís Fernando Veríssimo): como somos felizes enquanto não precisamos saber muita coisa sobre fisiologia.

Pois bem, dia desses tomei consciência de que já sei o que é metabolismo.
De novo e mais

O que há de comum entre:

- Como ser Legal
- Clube da Luta
- Matrix
- Beleza Americana

?????????????????

Você também enxergou pontos de contato? Fale pra mim...
Ando tão distante dos blogs, tenho visitado tão pouco os vizinhos ultimamente, mal sei o que acontece na casa do pessoal que linko. E às vezes passo batida por uma coisa que me acende a vontade de comentar e não dá tempo, mas eu fico com aquilo martelando na cabeça.

Há alguns dias vi um post refletindo sobre letras de música em blogs. Juro que não me lembro mais onde vi isso (me ajudem, por favor). Mas era alguma coisa como "será que alguém gosta de visitar um blog e encontrar uma letra de música".

Bom, não me sinto especialmente estimulada ao encontrar, num blog, uma letra de música ao invés de uma opinião, texto, idéia original. Da mesma forma me sinto quando encontro uma poesia de outro autor, uma máxima de um pensador que morreu há tempos, uma imagem...

Claro que é muito melhor encontrar alguma coisa pessoal, mas também acho que estes outros recursos falam muito sobre o humor e o foco de quem escreve um blog em determinado instante. Pelo menos é isso o que pretendo quando coloco por aqui uma letra de música. Ou quero dividir com as outras pessoas algo que achei bonito, ou quero falar sobre como tenho andado, usando um pouco da inspiração alheia - talvez por não querer reinventar a roda, talvez por não querer me expor demais desnecessariamente. Só sabe quando é um caso ou outro quem está realmente perto e presente.

E é muito gostoso quando percebo quem está em sintonia, quem está cantando junto, quem está se afinando comigo...
Uma das coisas boas de terminar um trabalho duro e absorvente é que a gente pode dar uma relaxada e gastar algum tempo com coisa bobas e divertidas.

COMO REZAM OS NATIVOS EM:

ÁRIES: "Querido Deus! Dê-me PACIÊNCIA, e eu a quero AGORA!!!!!!"

TOURO: "Deus, por favor, ajude-me a aceitar MUDANÇAS em minha vida, mas NÃO AGORA."

GÊMEOS: "Ei Deus...Ou será deusa?... Quem é você?.... O que é você?.....Onde está você?..... Quantos de você há? Eu não posso te imaginar!"

CÂNCER: "Querido Papaizinho, sei que eu não deveria depender tanto de você, mas você é a única pessoa com quem eu posso sempre contar, enquanto meu seguro cobertor está sendo lavado."

LEÃO: "Oi, Papi! Eu posso apostar como você está realmente orgulhoso em ter a mim como seu filho!"

VIRGEM: "Querido Deus, por favor faça do mundo um lugar melhor, e não o destrua como você fez da última vez."

LIBRA: "Querido Deus, eu sei que eu deveria tomar minhas decisões sozinho. Mas, por outro lado, o que VOCÊ acha?"

ESCORPIÃO: "Querido Deus, ajude-me a perdoar meus inimigos, mesmo que os crápulas não mereçam."

SAGITÁRIO: "Oh onipotente, onisciente, todo amoroso, todo poderoso, onipresente, eterno Deus, se eu lhe peço uma vez, estou pedindo centenas de vezes, ajude-me a parar de exagerar!"

CAPRICÓRNIO: "Querido Pai, eu estava indo rezar, mas acho que devo descobrir as coisas por mim mesmo. Obrigado de qualquer forma."

AQUÁRIO: "Oi, Deus! Alguns dizem que você é homem. Outros dizem que você é mulher. Eu digo que todos nós somos DEUS. Então, por que rezar? Vamos fazer uma festa!"

PEIXES: "Pai Celestial, enquanto eu me preparo para consumir este último quinto de scotch para esquecer minha dor e meu sofrimento, possa minha embriaguez servir para aumentar sua Honra e Glória."