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26.5.03

Cordas Dedilhadas


Junho
CORDAS DEDILHADAS - AUDITÓRIO DO ARTE SESC

Toda Segunda-feira de Junho - 19:00hs - Entrada Franca
Senha 1 hora antes

ARTE SESC
Rua Marquês de Abrantes 99 – Auditório - Tel: 3138-1343


02/6/2003: Duo Fel (SP)
"DUOFEL 20", comemora os vinte anos do DUOFEL através de um passeio por suas histórias e influencias, mostrando músicas de todos os Cds lançados.
Formado pelos violonistas Fernando Melo e Luiz Bueno, O Duofel vem há anos trilhando o caminho da música instrumental. Em 1993, o Duofel ganhou o Prêmio Sharp de Música na categoria Instrumental. Após bem-sucedidas apresentações em festivais de prestígio, como o Summerstage, em Nova York (EUA), e no Jazz à Vienne, em Lyon ( França), em 1998, a dupla grava finalmente o CD "Atenciosamente, Duofel". Lançado pela Trama, em 1999. Em 2000 foi lançado pela Trama o disco comemorativo "Duofel 20", celebrando os 20 anos de carreira do duo.


09/6/2003: Armandinho
“RETOCANDO O CHORO”
Quando Armandinho toca, a gente se toca da diferença que há entre o talento e o gênio. Brasileirinho assanhado, música por todos os lados, desafia o tempo tocando a alma no ritmo do coração, na batida. Traz a vida debaixo do dedo.
Um dos seus segredos é a bela educação musical dada por seu pai, Osmar Macedo, excelente músico e compositor além de inventor do Trio Elétrico.
Desde garoto conheceu Garoto, importante figura do instrumental brasileiro, além de outros grandes, dentre eles Waldir Azevedo, Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Jacob do Bandolim, este com certeza a sua mais forte referência. Além dos populares também teve acesso aos clássicos.
Tudo isto, porém, poderia ter ficado parado no tempo, não fosse Armandinho um virtuose, capaz de visitar e revitalizar toda essa arquitetura musical, jogando pro futuro tudo o que seu pai lhe dera de presente no passado.
A falta de sensibilidade da Mídia tem relegado a música instrumental brasileira a um plano inaceitável. Apesar e acima de tudo, o bandolim e a guitarra baiana de Armandinho brilham intensamente neste pedacinho de céu, nos palcos, nos trios elétricos e agora neste show, acompanhado de Zé Paulo Becker, onde além do solista genial está também o compositor, registrando em algumas músicas as parcerias com Pepeu Gomes, Moraes Moreira e Fred Góes.
Texto de Moraes Moreira.

Baiano e filho de Osmar - inventor do trio elétrico juntamente com Dodô -, desde criança Armandinho teve ligação com a música de carnaval e os trios elétricos. Destacou-se tocando guitarra e bandolim eletrificado, a "guitarra baiana". Nos anos 70 formou o grupo A Cor do Som, que inicialmente acompanhava Moraes Moreira e em seguida gravou cinco LPs sem o cantor. Excursionou pela Europa e Estados Unidos com o grupo O Trio Elétrico, alternando discos solo e com o Trio. É um dos maiores representantes e divulgadores da música de trio elétrico. Ao mesmo tempo, é um dos nomes da renovação do choro, e gravou discos ao lado de Raphael Rabello e do Época de Ouro.


16/6/2003: Homenagem ao Luizão Maia
Arthur Maia e Zé Luis Maia

Tributo a Luizão Maia

Nesse tributo, Zé Luiz e Arthur Maia, filho e sobrinho de Luizão Maia, divulgam as composições desse mestre do contrabaixo brasileiro. Atuando durante 12 anos ao lado de Elis Regina em discos e shows, e tendo participado de 9 entre 10 encartes dos principais ícones da MPB na década de 70 - Djavan, Maria Bethânia, Chico Buarque, Tom Jobim, Gal Costa, entre outros – Luizão sem dúvida se tornou um dos pilares da nossa música. Ele hoje reside no Japão, onde encontra melhores condições para se recuperar de um derrame e de uma deficiência renal. Embora tenha gravado mais de dois mil discos em sua carreira, Luizão não possui o seu próprio CD. Entre seus pertences deixados no Brasil, havia uma fita antiga de duas polegadas deteriorada onde ele começara a registrar suas músicas. Esse material foi recuperado e em breve seu primeiro CD será lançado. A renda desse show será toda destinada para a produção desse projeto.
Zé Luiz será acompanhado por Fernando Moraes, piano; Eduardo Neves, sax e flauta; Kleberson Caetano, bateria. Arthur Maia se apresentará em seguida, com Marcelo Martins, sax e flauta; Claudio Andrade, teclado; Kinder, bateria; Fernando Caneca, guitarra; Orlando, percussão. E para aqueles que dizem que essa família é uma “baixaria”, apresentaremos Lupa Maia, 19 anos, filho do segundo casamento de Luizão.


23/6/2003: Paulo Freire (SP)

Neste show solo, o violeiro apresenta a viola como é tocada no sertão e a sua evolução para os dias de hoje. Paulo Freire aprendeu a tocar viola no sertão do Urucuia, norte de Minas Gerais - região que inspirou João Guimarães Rosa a escrever o romance “Grande Sertão: Veredas”.
Além dos temas caipiras tradicionais, e suas próprias músicas - que foram temas de seriados da TV Globo, Paulo Freire vai tocar e contar os causos: “a receita para se fazer o pacto com o tinhoso”, “como São Gonçalo virou lenda no sertão e sua peleja com a mulher-dama”, “a revelação de Angelino de Oliveira e sua ‘Tristezas do Jeca’”. O violeiro também apresenta canções com arranjos inéditos para viola de cocho, como, por exemplo, “All Blues”, de Miles Davis.
Para mostrar toda a inteligência e senso de humor do caipira brasileiro, interpretará incríveis canções das duplas: Alvarenga e Ranchinho e Zé Mulato e Cassiano.


30/6/2003: Marcel Powell(filho do Baden) e João de Aquino

Num encontro sublime que une duas gerações do melhor do violão brasileiro, Marcel Powell (filho de Baden Powell) e João de Aquino (primo de Baden Powell) fazem um show no qual passeiam pelo repertório dos grandes criadores da escola brasileira de violão. Neste show de rara beleza estética, ficamos cada vez mais convencidos da genialidade do legado de Baden Powell e de seu “violão vadio”, que levou o mundo inteiro render-se às belezas criadas pelos compositores brasileiros com suas melodias raras e harmonias sofisticadas e, muito especialmente, as composições dele próprio e seus parceiros. Este show fará a delícia dos fãs carentes e saudosos de sua levada e dinâmica únicas aliadas a emoção que transbordava das cordas de seu violão.

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