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28.5.03

Detesto desmarcar compromissos. Pior das descortesias pra mim é marcar comigo e furar. É certo que imprevistos acontecem, mas depois que inventaram o telefone e agora, mais que nunca o celular, nenhuma desculpa alivia os que apreciam um forfait, principalmente os que fazem isto para valorizar o próprio passe (ou porque usam o método argentino de autoavaliação).

Claro que já fiz, todo mundo já fez. Uma amiga marcou casamento, avisou; trouxe convite em casa pessoalmente; a resposável pelo cerimonial ligou para confirmar presença na véspera e eu confirmei mesmo com gripe forte. No dia seguinte, o do casamento, não consegui sair da cama com pneumonia (e sinusite!). Passaram-se anos e ainda me sinto mal por não ter estado lá.

Então não foi sem uma ponta de contrariedade que liguei para o dentista e transferi a consulta. Afinal, era um motivo escolar e, tratando-se do pimpolho, tudo que tenha a ver com a escola é prioridade. Mas eis que a escola, usando das suas prerrogativas, abusando da pouca elaticidade dos horários das famílias modernas, rearranja seus próprios horários e me deixa com cara de tacho diante do odontólogo. Não que eu me importe sobre o que a atendente vai pensar a respeito da minha sanidade mental - até me divirto quando as pessoas me olham com estranheza; normose mata! - mas tenho mais o que fazer da vida além de ficar remarcando consulta.

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