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17.7.03

Nem tenho o hábito de ler livros de auto-ajuda, mas o titulo daquele me atraiu. Ele falava sobre compreender as pessoas observando seu comportamento, seus gestos, a forma como se vestem, não apenas as palavras, mas o tom da voz, o sotaque, a entonação.

O livro é interessante, mas raso. E nem poderia ser diferente, mas só depois que já tinha apostado meu suado dinheirinho nele foi que me dei conta que era um desses caça-níqueis pretensamente literários que exploram a notoriedade de alguma figura que por qualquer motivo emergiu do anonimato nos EUA.

Apesar disso, uma coisa que li ali ficou comigo. Se você tem pouco tempo para observar uma pessoa, observe a forma como ela vê a vida e como ela vê seus semelhantes.

Preste atenção se a pessoa é realizada em sua profissão, seu grau de satisfação quanto ao local onde mora, com seus possíveis parceiros e filhos, com a vida que leva. Uma pessoa ressentida, invejosa, com baixa auto-estima, infeliz? Ou alguém cheio de esperança, que sabe seu real valor e vê que cada coisa tem sua própria graça?

O outro ponto tem a ver com compaixão. A pessoa é crítica demais? Rígida demais com os outros? Ela consegue colocar-se no lugar das outras pessoas? Tenta compreender as motivações do outro?

E no fundo, com este livrinho assim mesmo meio bobo, ganhei bastante material para pensar sobre as pessoas.

Principalmente sobre esta pessoa que vos escreve.

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